Moro sabia com quem estava lidando. Ele, com a prisão de Lula, sem provas, deu o poder a Bolsonaro, apoiou e protegeu o monstro desde sempre.
Por isso, como se viu nas mensagens trocadas entre Moro e Carla Zambelli, ele só saiu do governo porque Bolsonaro não voltou atrás na exoneração de Valeixo.
“Se o PR anular o decreto de exoneração, ok”, disse Moro a Carla Zambelli como condição de sua permanência no governo genocida de Bolsonaro.
Isso ocorreu 20 minutos antes de sua coletiva de despedida.
Ou seja, o circo midiático de Moro estava armado, mas só foi ao ar quando teve certeza que perdeu na sua barganha com o líder do submundo a quem até a data de sua saída, serviu de capanga.
Se Bolsonaro revogasse, Moro estaria ao lodo do genocida em todas as fotos oficiais defendendo a morte dos brasileiros em nome do lucro das empresas.
Hoje, em larga desvantagem na guerra com Bolsonaro, Moro fala em paridade de armas.
Se isso não é uma piada pronta é um insulto à inteligência alheia, pois Bolsonaro chegou ao poder pelas táticas nefastas que Moro praticou na Lava Jato para derrubar o governo Dilma, prender Lula e entregar o trono ao imperador de Rio das Pedras.
Agora, o Clã Bolsonaro, a quem Moro serviu com gosto até dias atrás, parte para a guerra total contra ele.
Na guerra entre esses dois patifes, torço para a guerra e para que prevaleça a premonição de Dilma, (não ficará pedra sobre pedras).
*Carlos Henrique Machado Freitas