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Por mais que a Globo diga que não, a eleição de 2022 já começou e Lula dispara na frente

Até o mais boboca dos bobocas sabe que a disputa de 2022 será entre Bolsonaro e Lula. E o que se vê nos resultados das eleições de hoje é uma grande vitória da esquerda que, com certeza, vai se unir em torno do nome de Lula e uma gigantesca e humilhante derrota de Bolsonaro, mesmo tendo nas mãos a máquina pública e apenas dois anos governando o país, o que deveria ser uma vantagem para ele.

Normalmente, um governo com dois anos não tem nem de longe o nível de desgaste que ele teve nesse curto período de tempo.

A grande ironia é que a Globo tentou desaparecer com o nome de Lula e do PT, mas não consegue agora ficar 5 minutos na análise dos comentaristas sem falar no nome de um ou de outro, principalmente porque o PCdoB e Psol vêm bem mais fortes nesse apoio a Lula em 2022 e, certamente, vão incendiar a esquerda no país, a ponto de os golpistas “moderados” entenderem que não tem mais como fingir um discurso de democráticos a la Biden com uma ação de Trump, até porque o PSDB, o principal partido que golpeou Dilma e, consequentemente, abriu caminho para a condenação e prisão pela tucana Lava jato, está em frangalhos.

Então, meus caros, o start já foi dado e há muito trabalho pela frente para que a esquerda volte a governar este país em 2022 e que os brasileiros voltem a ser feliz.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Glauber Braga, ao chamar Moro de Capanga de Milícia, deu um mata-leão no jagunço e na Globo

Estava tudo armado para Moro sair da câmara vitorioso em sua luta pela prisão após condenação em segunda instância.

O alvo era Lula. Tirar dele qualquer chance de disputar e vencer a eleição em 2022. Esse é o único objetivo da cruzada de Moro e da Globo pela prisão após condenação em 2ª instância. Tirar Lula do páreo.

Tudo caminhava bem. Moro, ministro da justiça do governo miliciano, desfilou de salto alto na passarela do congresso sob os holofotes da Globo que faria uma exaltação a sua luta “contra a corrupção” no Jornal Nacional e aquela xaropada toda, conduzida por Bonner, já conhecida por todos.

Aos 45 minutos do segundo tempo, a maré virou e o que parecia ser um passeio, transformou-se em pesadelo para Moro e a Globo quando Glauber, cirurgicamente, foi na jugular do jagunço de Curitiba chamando o vigarista pelo nome correto: Capanga de Miliciano! Capanga da milícia!

Glauber desarmou todo o circo do momento, mas também do futuro. Ele fez uma exposição rápida da hipocrisia de Moro que, enquanto no Congresso defendia a prisão após condenação em 2ª instância, no Ministério da Justiça e Segurança Pública era um verdadeiro cordeiro com as milícias, mais que isso, um capanga em defesa das milícias, porque em um ano, Moro não tocou sequer no twitter na palavra milícia. Está lá o arquivo do vigarista que não deixa mentir.

Para piorar, Moro, sentindo que saiu do Congresso, desarranjado, cagado outra vez diante do mesmo Glauber Braga, resolveu fazer um gracejo acusando Freixo, que teve um irmão assassinado pela milícia, pelo seu combate a esse tipo de crime, de não apoiar Moro num suposto de combate às milícias, que hoje praticam os mais violentos crimes e que mais crescem no Brasil com o estímulo da família Bolsonaro. Moro, com isso, piorou ainda mais seu andaço.

Freixo deu uma aula sobre seu histórico, como se combate a milícia e mostrou por A mais B que, ao contrário de combater as milícias, Moro as protege cabalmente.

Como disse Freixo, na sua lei anticrime, Moro pede que abrandem as penas de milicianos em relação às penas de traficantes. Isso, simplesmente, matou a estratégia de Moro e, por conseguinte, da Globo.

Como Moro, a partir de agora, vai abrir a boca em qualquer recinto para defender a prisão após condenação em segunda instância, se ele foi desossado por Glauber Braga e Marcelo Freixo que expuseram com precisão toda a sua hipocrisia em defesa das milícias?

O que aconteceu foi que eles inverteram a lógica, jogaram luz na armação de Moro que, de um lado, não pode tocar nas milícias porque pisa nos calos de Bolsonaro, mas do outro, tem que atender ao projeto da Globo de, novamente, tirar Lula da disputa eleitoral. E não há equação possível para isso, porque Moro e os Marinho levaram um nó tático de Glauber e Freixo que souberam muito bem dar um bote no capanga de miliciano, sem chance de reação e, com isso, talharam a estratégia da Globo de atacar Lula por esse caminho.

Que a esquerda toda reflita sobre isso e se prepare para a mais sangrenta e fascista guerra contra a esquerda que a Globo está produzindo para defender a permanência do desmonte do país através do neoliberalismo que arrasa com o Brasil, que produz uma nação de mais de 40 milhões de trabalhadores segregados, desempregados, desalentados, precarizados fazendo bicos, vivendo numa condição de subcidadania humilhante para atender aos interesses dos patrões da Globo, os banqueiros.

Enquanto isso uma legião de brasileiros é massacrada pela política de Guedes que, na verdade, segue a cartilha pela qual a Globo reza, escrita por banqueiros, rentistas e outros tipos de agiotas que patrocinam a Globo que, por sua vez, sustenta, através de uma guerra midiática, um verdadeiro assalto que os brasileiros sofrem diariamente pagando juros pornográficos aos cafetões do grande capital.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas