Quando o STF resolveu respeitar a constituição e acabar com a lavajatista prisão após condenação em 2ª instância, ele condenou à morte a Lava Jato, Moro, Bolsonaro e todo o lixo fascista da extrema direita.
Acabou a legalização do sequestro, da tortura, das práticas mais fascistas de que se tem notícia no país depois da redemocratização. Ou seja, o STF deu um tiro de canhão no navio pirata da milícia.
E não há dúvidas, a milícia que governa o país vai a pique. Isso, sem falar que, estando fora de moda, essa prática autoritária que produziu uma cadeia de ilegalidades, perde totalmente seus parâmetros.
As respostas muxoxas dadas por Moro e Bolsonaro sobre a liberdade de Lula, escancaram que os leões do fascismo ficaram banguelas depois da decisão do STF e, com isso, o neoliberalismo de fachada democrática não resistirá mais no Brasil.
Quando FHC, o eterno cínico, fala que os tucanos são a melhor opção deste momento, ele dá essa declaração sobre o cadáver político do PSL, mais precisamente de Bolsonaro e Moro.
FHC já está esfregando as mãos para tentar recuperar o terreno que foi perdido quase por completo num tipo de disputa política criada por ele da qual os tucanos acabaram sendo as principais vítimas.
Sentindo o cheiro de carniça dos ratos do navio da milícia, os urubus travestidos de tucano, não perderam tempo e se posicionaram imediatamente para engolir os restos mortais dos ratos do PSL e proclamar o enterro dos ossos.
O fato é que a mudança de entendimento do STF em respeito à Constituição, como não poderia deixar de ser, foi um choque de justiça e respeito democrático, o que acabou sendo fatal para o comitês centrais do PSL em Rio das Pedras e na república de Curitiba.
E não adianta, em absoluto, o fã clube de Queiroz falar a linguagem do justiçamento em caminhões de som em suas micaretas. O suporte jurídico que os fascistas tiveram até aqui, acabou, pois todo o processo que culminou no desmoronamento do PSDB estava prestes a acontecer com o aparelho judiciário do Estado brasileiro. Então, foi preciso o STF cortar o mal pela raiz para que ele não fosse o próximo a ser engolido por Bolsonaro, Moro, Queiroz, Dallagnol e cia.
*Carlos Henrique Machado Freitas