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Assista à íntegra da entrevista do presidente Lula à Al Jazeera, com legendas

Presidente criticou Benjamin Netanyahu, pelo genocídio em Gaza, e Joe Biden pela apatia diante dos crimes de Israel.

247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu uma importante entrevista ao canal Al Jazeera, em que criticou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pelo genocídio que está promovendo contra o povo palestino, na Faixa de Gaza, e o presidente estadunidense Joe Biden pela apatia diante dos crimes de Israel. Assista na íntegra, com legendas:

*Com 247

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Política

Em entrevista a jornal italiano, Lula responsabiliza Bolsonaro por tentativa de golpe: “discursava contra democracia e instituições”

Em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera nesta quarta-feira (21), o presidente Lula (PT) ressaltou a participação de Jair Bolsonaro (PL) na instalação de um clima golpista no Brasil, culminando na tentativa real de golpe de estado em 8 de janeiro deste ano, com os atentados às sedes dos Três Poderes por bolsonaristas, em Brasília.

O presidente da República disse que “quem planta vento, colhe tempestade” e, no caso, Bolsonaro plantou “ódio” ao discursar contra a democracia e as instituições. “Nunca ninguém no Brasil usou o estado de forma tão desavergonhada para tentar se eleger, distribuindo empréstimos para quem não poderia pagar, criando auxílios para taxistas que chegaram até a quem não tinha carteira de motorista. E depois das eleições seus seguidores pediram um golpe militar. Absurdo. Agora ele responde na Justiça. Espero que ele tenha a presunção da inocência, direito de defesa e um julgamento justo”, declarou.

Abaixo, a entrevista na íntegra:

O senhor se propôs como mediador entre a Rússia e a Ucrânia. Acha que o senhor e o Papa Francisco têm visões semelhantes?

Presidente Lula — Em 2020, quando o encontrei, conversamos sobre a desigualdade no mundo, a busca de uma economia mais solidária. Logo depois veio a pandemia e a campanha eleitoral no Brasil. Agora encontro o Papa com esse conflito na Europa. Mandei um enviado especial, Celso Amorim, para Moscou e Kiev. Os dois países acreditam que podem vencer o conflito militarmente: eu discordo disso. Acho que tem pouca gente falando de paz. A minha angústia é que com tanta gente passando fome no mundo, com tantas crianças sem ter o que comer, ao invés de cuidar de resolver as desigualdades, estamos cuidando de guerra. É urgente que a Rússia e a Ucrânia encontrem o caminho da paz.

Meloni o criticou por não ter extraditado Cesare Battisti e não enviou nenhum representante para sua posse em janeiro.

Presidente Lula — Espero conhecê-la melhor hoje e que os encontros que faremos reforcem a relação entre nossos países, que sempre foi tão forte. Somos o segundo país com mais italianos e descendentes do mundo, atrás apenas da própria Itália. Temos 30 milhões de descendentes italianos no país. Eu tenho uma relação excelente com o movimento sindical daqui, com os intelectuais, as empresas. E certamente teremos uma relação muito produtiva com as autoridades italianas, porque a relação econômica entre os dois países está aquém do seu potencial e precisamos trabalhar muito para ter uma relação bilateral à altura do tamanho das nossas economias.

O senhor também vai se encontrar com Elly Schlein. Acha que é mais difícil para as mulheres governar?

Presidente Lula — Será uma satisfação conhecê-la. Ainda há muito machismo na política. Meu partido é presidido por uma mulher, a deputada Gleisi Hoffmann, e tenho orgulho de ter apoiado Dilma Rousseff, a primeira presidenta brasileira. O golpe que ela sofreu em 2016 teve também um forte componente machista. O Bolsa Família dá o dinheiro para a mulher, não para o homem. E os títulos das casas dos nossos programas de moradia também vão para as mães. As mulheres são, em geral, mais responsáveis. Com mais mulheres governando teríamos menos guerras e mais atenção ao social.

O senhor acha que Bolsonaro tem responsabilidades semelhantes às de Trump pelos eventos em Brasília? Ele será julgado por abuso de poder.

Presidente Lula — Temos uma expressão que diz “quem planta vento, colhe tempestade”. O meu antecessor nem vento plantou, plantou ódio. Discursava contra a democracia, contra as instituições. Nunca ninguém no Brasil usou o estado de forma tão desavergonhada para tentar se eleger, distribuindo empréstimos para quem não poderia pagar, criando auxílios para taxistas que chegaram até a quem não tinha carteira de motorista. E depois das eleições seus seguidores pediram um golpe militar. Absurdo. Agora ele responde na Justiça. Espero que ele tenha a presunção da inocência, direito de defesa e um julgamento justo.

O senhor tem um bom relacionamento com Xi Jinping e com a China, que é seu principal parceiro comercial, mesmo que continue sendo um país não-democrático.

Presidente Lula — O Brasil é um país que não tem contencioso com nenhum país do mundo e temos uma excelente relação com a China, que nas últimas décadas tirou centenas de milhões de pessoas da pobreza e contribuiu muito para a economia mundial. Meu diálogo com a China tem sido sempre muito positivo e na direção de uma maior paz, harmonia, crescimento do comércio e da cooperação no mundo. A China é tão importante que até a Itália já aderiu à Iniciativa da nova Rota da Seda, à qual o Brasil não aderiu ainda.

No dia 22 de agosto, na África do Sul, haverá uma cúpula do BRICS. É um passo à frente para um mundo multipolar?

Presidente Lula — A cúpula do BRICS é importante para todos. Essa coalizão de economias emergentes mostrou a importância de acrescentar vozes diversas à discussão das questões globais. Acreditamos que um mundo multipolar seja melhor do que uma supremacia unipolar ou uma disputa bipolar. A criação de diferentes redes, diferentes arranjos de países, pode ajudar a equilibrar e contrabalançar as tendências e as tensões conflitantes. Por exemplo, o Conselho de Segurança da ONU é uma estrutura a reformar. Ele representa o equilíbrio de poder do mundo em 1945. Quase 80 anos depois, muita coisa mudou e precisamos de um Conselho mais amplo, mais representativo, com vozes da América Latina e da África, para que realmente contribua para a paz e a segurança no mundo.

A Amazônia é um ponto crucial da sua política. Como pretende conciliar o crescimento econômico da região com a proteção da floresta?

Presidente Lula — A preocupação internacional com a Amazônia aumentou durante o último governo, que negava a mudança do clima e incentivava abertamente os crimes ambientais. Retomamos o combate ao desmatamento, com a meta de zerá-lo até 2030 e estamos também enfrentando o garimpo ilegal e outras atividades criminosas que destroem o meio ambiente na região. Expulsamos mais de 20 mil garimpeiros ilegais das terras indígenas Yanomami. Ao mesmo tempo, queremos falar de uma nova visão de desenvolvimento sustentável para a região, que abriga 25 milhões de brasileiros. Investimos em pesquisa científica, indústrias limpas, turismo, para fazer a floresta valer mais para quem mora lá, pelo seu papel ambiental, e por seus produtos. As pessoas que vivem na região precisam de renda, trabalho, proteção social, saúde e educação, justamente para serem os maiores protetores da Amazônia. É por isso que, dia 8 de julho, encontrarei o presidente colombiano Petros, em Letícia, na fronteira dos nossos países. E em agosto sediaremos Cúpula da Amazônia, e a COP30 em 2025.

A Itália é o segundo parceiro comercial do Brasil na Europa, depois da Alemanha. Há projetos em desenvolvimento?

Presidente Lula — O Brasil e a Itália têm uma longa história de parceria tanto no comércio quanto nos investimentos. Temos cerca de 1.400 empresas italianas no Brasil e mais de 20 grandes empresas brasileiras na Itália. Hoje também estamos nos concentrando em energia renovável. 87% da nossa eletricidade vem de fontes renováveis, bem acima da média mundial de 28%. Em outras palavras, a atividade industrial no Brasil emite pouco carbono. Queremos ampliar a produção de energia solar e eólica, o potencial do Nordeste brasileiro é enorme. Podemos ser um grande produtor de hidrogênio verde, com capacidade de apoiar o mundo na transição energética.

*Com 247

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Vídeo: Bolsonaro foge de entrevista após perguntado sobre uso político do funeral da rainha Elizabeth

As ações eleitoreiras de Bolsonaro em solo britânico – enquanto o país está de luto pela morte da monarca – foram destaque na imprensa local.

Jair Bolsonaro (PL) se irritou nesta segunda-feira (19) ao ser perguntado, em Londres, Inglaterra, sobre o uso político e eleitoreiro que fez de sua viagem oficial ao país para participar do funeral da rainha Elizabeth II.

“Você acha que eu vim aqui fazer política?. Pelo amor de Deus. Não vou te responder não”, ele questionou. Uma jornalista, então, perguntou a Bolsonaro se ele havia lido os jornais locais nesta segunda-feira, que destacaram as ações eleitoreiras do brasileiro em solo britânico no momento em que a região está de luto pela morte de sua monarca. O ocupante do Palácio do Planalto, então, encerrou a entrevista.

O tabloide Mail, por exemplo, afirmou que Bolsonaro “ganhar pontos antes das eleições” com sua viagem. Já o The Guardian publicou: “Bolsonaro usa visita para funeral da rainha como ‘palanque eleitoral’”.

*Com 247

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Opinião

A entrevista de compadres com Bolsonaro e Bonner, intermediada por Paulo Guedes

Não demorou dois dias para descobrirmos a marmelada que foi a entrevista de Bolsonaro no JN. Por isso, nenhuma pergunta realmente incômoda sobre assuntos que Bolsonaro se mata para esconder, não vieram à baila, como Queiroz, cheques, Michelle e o clã familiar, menos ainda hiperinflação dos alimentos, a volta do Brasil ao mapa da fome, entre muitas outras coisas.

Paulo Guedes, amado pelo Marinho, foi o cupido da marmelada

Assista:

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Vídeo: Com medo, Bolsonaro fez oração com ministros e assessores antes do JN

Com medo, Bolsonaro fez oração com ministros e assessores antes do JN.

Minutos antes da sabatina ao Jornal Nacional, na noite de segunda-feira (22/8), o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), fez um momento de oração ao lado de ministros e assessores da campanha. Em vídeo compartilhado por aliados, o grupo reza um Pai Nosso nos bastidores dos estúdios da TV Globo.

Estavam com Bolsonaro os ministros Paulo Guedes (Economia), Fábio Faria (Comunicações) e Ciro Nogueira (Casa Civil), além do assessor especial da Presidência Vicente Santini, do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e do chefe da comunicação da campanha, Fabio Wajngarten. É Wajngarten quem sugere ao grupo a oração: “Acho que vale a gente fazer uma mentalização positiva para o senhor”, diz ele.

Bolsonaro diz: “Eu já orei”. Mas aceita fazer uma nova oração coletiva. Alguém sugere um Pai Nosso e o grupo reza em voz alta. Ao final, eles aplaudem e um deles grita: “Vai, Brasil!”.

Confira:

*Com Metrópoles

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Nesta segunda, vai ter o maior panelaço do mundo durante entrevista de Bolsonaro ao Jornal Nacional na Globo

O presidente cessante Jair Bolsonaro (PL) será alvo de maior panelaço do mundo, na segunda-feira (22/08), às 20h30, durante entrevista ao vivo para o Jornal Nacional na TV Globo.

Nas redes sociais, grupos anti-Bolsonaro dizem que estão se preparando para bater panelas durante os 40 minutos da entrevista com o inquilino do Palácio do Planalto ao JN.

Após 4 anos, Bolsonaro voltará a sentar-se na bancada ao lado dos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos.

O panelaço foi introduzido no Brasil como método de protesto e descontentamento com o governo federal.

Há motivos de sobra para que os brasileiros batam panela nesta segunda-feira:

  • 33 milhões de brasileiros passam fome todos os dias;
  • A taxa de desemprego no país é uma das maiores do mundo;
  • Precarização da mão de obra e aviltamento do poder de compra dos salários;
  • Volta da inflação, que come maior parte dos rendimentos;
  • Comida cara e vulnerabilidade alimentar;
  • Passagens aéreas mais caras do mundo;
  • Fim do Auxílio Brasil após as eleições;
  • Novos aumentos no preço dos combustíveis em dezembro, após as eleições,
  • com o fim da redução do ICMS; e
  • 63 milhões de inadimplentes.

*Com Blog de Esmael Morais

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Entrevista de Lula foi a mais lida da Time e Glenn diz que Lula pode influenciar a esquerda mundial

A entrevista de Lula segue, como já era esperado, causando torcicolo nessa mídia brasileira que sofre de artrose conservadora.

Assista:

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Entrevista de Lula à revista americana Time é a mais lida do site

Publicação ainda provocou um grande salto no número de seguidores no perfil do Twitter do ex-presidente.

A entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à revista americana Time é a mais lida na seção mundo da publicação. O texto aparece em primeiro lugar na sua versão em português e em terceiro lugar na versão original, em inglês.

A publicação diz que em seu “segundo ato”, Lula está retornando do “exílio político com a promessa de salvar a nação”.

“Saindo do exílio político como um cavaleiro branco, Lula afirma que pode salvar o Brasil desse pesadelo. Mas pode não ser mais o mesmo país que ele governou. Sua economia está se recuperando da pandemia, com inflação de dois dígitos e nenhum boom de commodities no horizonte. Uma crise política de seis anos dividiu amargamente a sociedade. As brechas geopolíticas que o Brasil já atravessou se ampliaram, e o Ocidente está em uma nova guerra quente e fria com a Rússia”, diz a publicação.

Na entrevista à publicação, Lula faz um comparativo da sua atual situação com a do jogador de futebol americano Tom Braddy, que é casado com a modelo brasileira Gisele Bündchen.

“Ele é o melhor jogador do mundo há muito tempo, mas em cada jogo, seus fãs exigem que ele jogue melhor do que no último jogo. Para mim, com a presidência, é a mesma coisa. Só estou correndo porque posso fazer melhor do que antes”, afirma.

Salto de seguidores

Logo após Lula divulgar a capa da revista em seu Twitter, nesta quarta-feira, o perfil do ex-presidente registrava 3.422.638 seguidores. Já às 19h50, esse número havia saltado para 3.427.661 seguidores. Ou seja, em menos de 12 horas, Lula ganhou 5.293 novos seguidores. Após a publicação desta matéria, o número de pessoas que passaram a seguir o petista seguiu aumentando.

*Com Forum

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Política

Carta resposta do Presidente Lula ao convite do Globo

“Agradeço o convite para uma entrevista para o jornal O Globo em uma série sobre ex-presidentes da República. Seu convite destoa da censura imposta pelas Organizações Globo. Não confundo as organizações com as diferentes condutas profissionais de cada um dos seus jornalistas.

O que me impede de atendê-lo é o notório tratamento editorial que as Organizações Globo adotam em relação a mim, meu governo e aos processos judiciais ilegais e arbitrários de que fui alvo, que têm raízes em inverdades divulgadas pelos veículos da Globo e jamais corrigidas, apesar dos fatos e das evidências nítidas, reconhecidas por juristas no Brasil e no exterior.

As próprias sentenças tão celebradas pela Globo são incapazes de apontar que ato errado eu teria cometido no exercício da presidência da República. Fui condenado por ‘atos indeterminados’.

Ao invés de ser analisada com isenção jornalística, a perseguição judicial contra mim foi premiada pelo O Globo. As revelações do site The Intercept foram censuradas, escondendo as provas de que fui julgado por um juiz parcial, em conluio com os promotores, que sabiam da fragilidade e falta de provas da sua acusação.

Enquanto não for reconhecido e corrigido o tratamento editorial difamatório das Organizações Globo não será possível acolher um pedido de entrevista como parte de uma normalidade que não existe, pelos parâmetros do jornalismo e da democracia.

Luiz Inácio Lula da Silva”

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Política

A palavra convence, o exemplo arrasta: a objetividade de Lula encanta até o mercado

Como diz o ditado, “a palavra convence, o exemplo arrasta”. Esse é o caso de Lula.

Ao contrário do que se vê hoje, fruto de uma ambição perigosa que produziu um desequilíbrio econômico e social recorde na condução do país, com Bolsonaro e Paulo Guedes, Lula, diferente do que a mídia quis vender, é matéria viva, tanto que a amplitude de suas ideias marca, de forma encantadora, um candidato com experiência de oito anos de governo que deixou o poder com 87% de aprovação, mas não para de sonhar e, consequentemente, de se aperfeiçoar.

Na entrevista com blogueiros nesta quarta-feira (19), que serviu de laboratório até para o mercado, Lula assume uma postura de quem, quando esteve na direção do país, buscou colocar luz em cada passo que deu.

O significado disso foi a segurança que ele transmitiu a todos, desde o miserável ao banqueiro mais abastado.

Agora, com um grande e vasto currículo de quem foi o melhor presidente da história do Brasil, assim avaliado pelo povo em pesquisa, Lula está mais objetivo e seguro do que nunca. Não dá uma resposta vaga, ao contrário, simula novas questões em torno da pergunta para ampliar o raio de alcance, mostrando que não está aí para contornar nada, mas para lidar frontalmente com as questões, conversando, negociando e tomando atitudes concretas para dar sentido às coisas e, consequentemente, dar tranquilidade ao país, de A a Z.

Lula tem pressa e com sua fala e raciocínio, buscará atalhos de quem conhece o caminho para ter uma administração exitosa e, por isso, ele nem deixa a bola quicar com as perguntas dos entrevistadores, respondendo tudo de primeira, com uma segurança encantadora.

Imediatamente, o mercado entendeu sua postura e reagiu positivamente, por sua clareza e transparência sobre regras e condutas que adotará, caso seja eleito, e reagiu muito bem a ponto do Valor Econômico, principal jornal de mercado dos Marinho, reconhecer.

Otávio Guedes, da GloboNews, há poucos dias usou uma figura de linguagem em que compara Paulo Guedes a um corretor de imóveis que vende o empreendimento na planta, prometendo maravilhas, mas que depois que o comprador descobre que esse vendedor trabalha para uma empresa que não entrega a construção prometida, desiste do negócio, porque, na verdade, essa empresa é de destruição, de implosão, que é o caso do governo Bolsonaro.

Há um consenso que vai do mercado até a grande mídia de que Paulo Guedes é um grande embuste, o que não é nenhuma novidade no universo do neoliberalismo, pois um neoliberal convicto é, por natureza, um embusteiro que vende mentiras futuras para uma plateia de tolos.

Por isso essa forma objetiva de Lula, que já é parte de sua experiência como presidente da República que colocou o Brasil entre as seis maiores economias do mundo depois de um pragmatismo nunca visto antes no país. E tendo o grau de consciência que tem de que foi o ponto fundamental para obter o sucesso que obteve nas ações do seu governo, é que Lula não cansa de repetir que não está preocupado ou voltado a buscar uma forra e, sim, salvar a população da miséria, deixando claro quais serão os principais propósitos do seu governo.

Por isso o mercado reagiu tão bem, porque Lula não deixa nenhuma dúvida de como se comportará diante dos miseráveis e da elite, e não escolher como tratar as coisas como parecem ser.

Não se viu Lula, em nenhum momento, apelar para o discurso fácil da revanche, reivindicando uma condição de mártir. É nítido que Lula não permite cair nessa esparrela a partir do seu bom senso, sobretudo a consciência de que a vida do outro, principalmente a do pobre é muito mais importante do que sua própria vida.

Por isso enfatiza o quanto é essencial que parte do orçamento da União atenda às camadas da sociedade que não têm acesso às condições essenciais de vida e, portanto, precisam tanto das políticas sociais.

Isso mostra a gigantesca diferença entre Lula e as demais candidaturas. É o que basta para mostrar que, em seu governo, as questões que envolvem a sociedade serão tratadas de forma diametralmente opostas ao clima presente no país desfavorável a qualquer forma de investimento, porque causa uma insegurança.

Lula deixou claro e tem respaldo histórico para isso, que ele, como presidente, precisa organizar o país para obter um nível de acerto que modifique por completo essa situação que hoje só se agrava no Brasil, sobretudo para as camadas mais pobres da população.

Lula não deixa margem para qualquer especulação.

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