Crise com os Yanomamis é uma das causas de afastamento entre ex-presidente e ex-ministros, que agora ocupam o Legislativo federal.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confidenciou a aliados que deseja volta ao Brasil em março. Mas não há, ainda, um plano para o futuro do ex-governista depois do retorno.
Mais que isso: a crise humanitária e de reputação causada pela negligência com o povos Yanomami fez com que parceiros célebres do capitão agora o vissem como pária.
De acordo com a CNN, a crise dos Yanomami é um dos exemplos do incômodo que aliados bolsonaristas sofrem. Os ex-ministros Damares Alves (Direitos Humanos), Eduardo Pazuello e Marcelo Queiroga (Saúde), Tereza Cristina (Agricultura) e o ex-presidente da Funai, Marcelo Xavier, todos relacionados ao caso, não o defenderam.
Bolsonaro também é visto como politicamente tóxico, tanto na visão do ex-ministro Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), mas na agricultura e outros setores que o ajudaram a sustentar os quatro anos à frente do Executivo.
*Com GGN
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