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Parlamento do Irã aprova fechamento do Estreito de Ormuz; a decisão final é do Conselho Supremo do país

General Esmail Kosari confirma que medida recebeu apoio no Legislativo iraniano, mas só será executada após aval do alto comando nacional.

O Parlamento do Irã aprovou uma proposta para o fechamento do Estreito de Ormuz, mas a aplicação da medida depende ainda da deliberação do Conselho Supremo de Segurança Nacional do país.

A informação foi confirmada pelo general Esmail Kosari, membro da Comissão de Segurança Nacional do Parlamento iraniano (Majles), em declaração divulgada pela agência Sputnik e pela HispanTV, diz o 247.

A medida ainda não entrou efetivamente em vigor pois precisa passar pelo Conselho Supremo de Segurança Nacional. Após isso, o chefe de Estado do país, o aiatolá Khamenei é quem baterá o martelo sobre o tema.

A medida deve provocar um aumento imediato nos preços do petróleo, dado que cerca de 15 a 20 milhões de barris por dia deixarão de circular com a medida aprovada pelo parlamento iraniano.

Ou seja, haverá uma pressão nos custos de energia, transporte e inflação em escala global.

Em termos de geopolítica, a medida também deve provocar mudanças no tabuleiro, considerando que países importadores – como China, Índia, Japão e vários países da Europa – serão forçados a buscar rotas alternativas ou realizar novas negociações, de acordo com a Istoé..

Vale destacar que qualquer rota alternativa seria somente para minimizar os danos, dado que não existem rotas alternativas viáveis em volume compatível com o que passa pelo estreito.


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Comandante iraniano: Tel Aviv e 35 alvos dos EUA no Oriente Médio estão ao alcance do Irã

Assim como Tel Aviv, 35 alvos vitais americanos no Oriente Médio estão “ao alcance do Irã”, disse o comandante da Guarda Revolucionária do Irã, Gholamali Abuhamzeh, citado pela agência de notícias Tasnim.

“O estreito de Ormuz é um ponto vital para o Ocidente e um grande número de destróieres e navios de guerra americanos cruzam lá […] Alvos vitais americanos na região foram identificados pelo Irã há muito tempo […] cerca de 35 alvos americanos na região, bem como Tel Aviv, estão ao nosso alcance”, disse ele à mídia.

O comandante iraniano acrescentou que Teerã se reserva o direito de retaliar contra os EUA pelo assassinato do chefe da Força Quds, levantando a perspectiva de possíveis ataques a navios no Golfo.

Neste sábado (4), o líder da coalizão política parlamentar do Hezbollah no Líbano, Mohamed Raad, declarou que a resposta do eixo de resistência apoiado pelo Irã ao assassinato do general seria decisiva, citou o Al-Mayadeen.

O Departamento de Estado sublinhou que Washington vai continuar a sua dura política de sanções contra o Irã e já tomou as medidas necessárias para proteger os seus bens no Oriente Médio, acrescentou a emissora Al-Arabiya.

Assassinato de Soleimani

As tensões entre Washington e Teerã aumentaram após a morte do general iraniano Qassem Soleimani, que foi assassinado em Bagdá na sexta-feira (3) durante um ataque aéreo autorizado pelo presidente norte-americano Donald Trump.

Os EUA descreveram a sua ação como uma medida preventiva para evitar um conflito militar e proteger os militares americanos que estão na região.

Manifestantes iranianos durante protesto contra o assassinato do general iraniano Qassem Soleimani, 3 de janeiro de 2020

Manifestantes iranianos durante protesto contra o assassinato do general iraniano Qassem Soleimani, 3 de janeiro de 2020.

Após o assassinato de Soleimani, as autoridades iranianas ameaçaram retaliar para vingar a morte do general. Ele foi sucedido pelo brigadeiro-general Esmail Ghaani, que anteriormente ocupava o cargo de comandante-adjunto da unidade.

 

 

*Com informações do Sputinik