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Moro sabia da operação na Bahia: Por que não colocou o nome do miliciano Adriano da Nóbrega na lista de procurados pela PF?

Ministro não colocou o nome de Nóbrega em lista dos procurados da PF, mas sabia de operação na Bahia.

No último domingo (9), Adriano Magalhães de Nóbrega, ex-capitão do Bope, foi assassinado em Esplanada, na Bahia, após uma operação policial que devia prendê-lo, mas que teria terminado em uma troca de tiros, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).

O jornal Folha de S. Paulo informou nesta segunda-feira (10), que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, sabia da operação. Segundo o jornal, a pasta comandada pelo ministro cogitou a possibilidade de enviar um helicóptero para dar suporte à polícia baiana, responsável pela operação.

Acusado de comandar milícias em Rio das Ostras, no Rio de Janeiro, Nóbrega era procurado pela Justiça brasileira desde janeiro de 2019, mas ficou de fora da lista com os criminosos mais procurados do país, divulgada por Moro no dia 30 de janeiro.

No dia seguinte à divulgação da lista, a ausência do miliciano levou o PSOL a anunciar que convocaria o ministro Sérgio Moro para que ele prestasse esclarecimentos ao Congresso.

Relação com Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz

O ex-policial militar estava escondido na fazenda de Gilsinho da Dedé, vereador do PSL em Esplanada (BA). O partido é peça-chave para entender o caso que culminou em uma mandado de prisão expedido contra Nóbrega em janeiro de 2019.

Até novembro de 2018 quando ainda era filiado ao PSL – partido do qual se desligou em outubro de 2019 – o senador Flávio Bolsonaro (sem partido), empregava a mãe e a esposa de Adriano de Nóbrega em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), pois era deputado estadual.

O Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro (MPE-RJ) aponta Nóbrega como um dos responsáveis pelo chamado “Escritório do crime”, de onde teria partido o plano para assassinar a vereadora Marielle Franco.

Homenageado por Flávio Bolsonaro na Alerj em 2003, oportunidade em que recebeu a medalha Tiradentes, mais alta honraria fluminense, Nóbrega é amigo de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador, acusado de recolher parte dos salários dos funcionários do gabinete do político, prática conhecida como “rachadinha.” Os dois trabalharam juntos no 18 Batalhão da Polícia Militar.

Ainda de acordo com a investigação do Ministério Público, as contas de Nóbrega teriam sido utilizadas por Queiroz para fazer depósitos das rachadinhas.

Paulo Emílio Catta Preta, advogado de Nóbrega, anunciou que seu cliente tinha medo de ser assassinado. Seria, segundo o ex-militar, uma “queima de arquivo”. “Ele falou que estava temendo pela vida dele, porque ele tinha certeza, segundo ele me disse, que esta operação para prendê-lo verdadeiramente, mas era para matá-lo”, explicou o defensor, em entrevista ao portal G1.

 

 

*Igor Carvalho/Brasil de Fato

 

 

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Suspeito do atentado contra Porta dos Fundos, Eduardo Fauzi, é filiado ao PSL

Eduardo Fauzi Richard Cerquise está foragido e possui mais de 15 registros criminais.

Um dos cinco suspeitos de terem cometido o atentado contra a produtora do Porta dos Fundos foi identificado pela Polícia do Rio de Janeiro nesta terça-feira (31). Eduardo Fauzi Richard Cerquise está foragido e possui mais de 15 registros criminais. Ele é filiado ao PSL desde 3 de outubro de 2001.

Entre os registros criminais de Cerquise, estão acusações de lesão corporal, ameaça, coação no curso do processo, agressão contra mulheres, desacato e exercício ilegal da profissão. Em fevereiro, ele foi condenado a quatro anos de prisão pela justiça do Rio, respondendo por lesão corporal, ameaça e desacato, mas crimes prescreveram.

Cerquise foi identificado por câmeras de segurança após retirar o capuz momentos depois do ataque, no dia 24 deste mês. Para identificá-lo, a polícia utilizou imagens de mais de 50 câmeras de segurança do bairro.

Eduardo é o mesmo que, em 2013, agrediu o então secretário de Ordem Pública do Rio de Janeiro, Alex Costa, durante a interdição de um estacionamento irregular no Centro do Rio. Na ocasião, ele se disse procurador do dono do terreno, aproveitou as câmeras ligadas para se aproximar do secretário pelas costas e agredi-lo com um tapa na cabeça, logo no início de a entrevista coletiva convocada pela Prefeitura.

https://twitter.com/pirescarol/status/1212033765582790656?s=20

 

 

*Com informações da Forum