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Bolsonaro, em claro desespero, arrasta PF e Forças Armadas para o inferno de seu clã familiar

A velha máxima de que, “merda quanto mais mexe mais fede” cristaliza-se em cada passo de Bolsonaro.

Isso fica claro em sua defesa do coronavírus, o novo amigão do peito do mito, mas sobretudo na escancarada defesa da impunidade dos crimes cometidos pelos filhos, certamente, a mando do papai.

Para piorar, Bolsonaro coloca tudo no mesmo balaio, blindagem dos filhos e incentivo à contaminação e morte por Covid-19.

O cara é um portento em matéria de tragédia cruzada.

Resta saber se as Forças Armadas embarcarão no caveirão do coronavírus com sua imagem tatuada em cada vítima da Covid-19, porque Bolsonaro diz que tem apoio do que ele chama de “povo” que, na verdade, é uma mixaria das classes média e alta, branca e desgastada, como se viu ontem, mas principalmente das Forças Armadas.

Que Bolsonaro se escora nas Forças Armadas, não resta a menor dúvida, mas se há consenso, aí sem, resta dúvida.

Mais dúvida ainda há se Bolsonaro está jogando para sua horda de dementes ou tentando fazer a PF engolir a seco as mudanças na corporação com a finalidade de livrar a cara dos filhos delinquentes que ele moldou, a modo e gosto, para lhe servir nas velhas picaretagens e crimes comuns.

Seja como for, a impressão que se tem é a de que, com um chiclete agarrado no coturno, Bolsonaro corre, mas no asfalto em brasa, seguindo a trilha do inferno e chegando mais perto da garganta do diabo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O empresário bolsonarista desiludido e a fábula da galinha que confunde barbante com minhoca

A gota d’água para a oligarquia jogar a toalha e chutar o balde do bolsonarismo foi o “excludente de ilicitude” que Trump aplicou no aço brasileiro, sobretaxando os barões da siderurgia sob o silêncio obsequioso e rastejante de Bolsonaro.

Irônicos são os empresários que, ingenuamente, apostaram, durante a eleição, nas falácias de Guedes e veem agora seus negócios minguarem, mesmo depois das reformas que os levariam ao céu, dizendo que estão perplexos com ingenuidade de Bolsonaro diante do esperto Trump.

Na verdade, o bate-cabeças e o barata voa sempre foram os principais ativos da elite empresarial do Brasil. Vale ressaltar algumas questões em que foram protagonistas do mesmo buraco n’água, quando apoiaram a engenhoca econômica da ditadura chamada correção monetária, que só não estourou nas mãos dos militares a hiperinflação, porque passaram a bomba para Sarney e este a otimizou com seu Plano Cruzado, ovacionado no dia seguinte do anúncio pelos grandes empresários que compraram páginas inteiras dos jornalões para exaltar o feito, assim como fizeram com a campanha de Collor, com o sequestro da poupança e, em seguida, com o real de FHC que, da noite para o dia, passou a valer, artificialmente, um dólar, produzindo três quebradeiras do Brasil em oito anos, sendo a última a mais explosiva.

Mas essa gente do dinheiro grosso, parece que não aprende. Que um comerciante qualquer de uma portinha nos confins do país, acredite nos palavrórios globalizantes dos neoliberais, é até compreensível, mas grandes empresários cheios de pompa, cercados por economistas, comprarem uma jaca como quem compra uma maçã envenenada no paraíso, só tem uma justificativa, o preconceito de classe, a crença de que a exploração do trabalho e a perda do poder de compra dos seus consumidores no mercado interno farão seus negócios voarem. O que eles veem agora é aquilo que a galinha vê quando confunde barbante com minhoca, engole o barbante e, depois, vomita e, assim repete por mais de mil vezes.

Lógico que os empresários culpam quem jogou o barbante no chão, fazendo crer pela milésima vez que aquilo era uma minhoca.

Moral da história: esse empresariado, que viveu sua era de ouro em 12 anos dos governos Lula e Dilma, apostou no caos político e social que produziu um golpe de Estado em Dilma, a condução desastrosa de Temer no comando do país, a prisão de Lula e a consequente eleição de Bolsonaro, caos originalmente proposto pelo PSDB. Na verdade, o grande PSDB que inclui os aparelhos de controle do Estado, os caciques tucanos como FHC, Aécio, Jereissati, Alckmin, Serra e, logicamente comandado pela Globo, o baronato midiático.

Deu no que deu. E no que deu? Novamente no empresário brasileiro com os burros n’água, vendo o país e sua economia tragando as suas empresas para o inferno que ninguém sabe o tamanho da garganta do diabo.

 

*Carlos Henrique machado Freitas