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Política

Sete de nove convênios envolvidos na fraude do INSS foram assinados no governo Bolsonaro

Levantamento junto ao Diário Oficial revelou os acordos de descontos que mais lesaram aposentados e pensionistas.

O governo de Jair Bolsonaro (2019-2022) foi responsável por pelo menos sete convênios que autorizaram entidades a fazer descontos irregulares de aposentados e pensionistas. As informações são de pesquisa feita no Diário Oficial da União pelo jornalista Fernando Molica, do site Correio da Manhã.

O levantamento analisou as 11 entidades que são campeãs das fraudes do INSS, de acordo com a Polícia Federal. Entre as 11, um dos convênios foi renovado no governo Lula, que retomou contrato com uma associação que tivera contrato rescindido em 2020.

Já outro dos acordos, publicado em agosto de 2019, é termo aditivo a um assinado no ano anterior, durante o governo Temer. O termo aumentou o desconto de 0,5% para 2,5% de cada benefício, até o limite de R$ 50,00, para o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical. Em 2020 (sob Bolsonaro) e em 2023 (governo Lula), o Acordo de Cooperação Técnica seria renovado. Os novos extratos publicados no DOU falam em descontos de 0,6% ou de 2,5%.

No levantamento, foi possível comparar valores de descontos. O maior desconto nos benefícios encontrado é de 4,09%, referente a um acordo assinado, em abril de 2022, entre o INSS e a União Nacional de Auxílio aos Servidores Públicos (Unaspub) e válido por cinco anos. Outros descontos variavam de 2% a 3%

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Convênio foi assinado em 29 de dezembro 2022
Um dos acordos, com a Associação de Proteção e Defesa dos Direitos dos Aposentados e Pensionistas foi assinado no dia 29 de dezembro de 2022, 3 dias antes da posse de Lula, e publicado no Diário Oficial de 2 de janeiro de 2023.

A entidade que mais lesou segurados foi a Caixa de Assistência dos Aposentados e Pensionistas do INSS, de acordo com a Controladoria Geral da União (CGU). O contrato, publicado em maio de 2022, estabeleceu 3% de desconto de seus associados por um prazo de cinco anos. Um acordo assinado em 2021, este com a Associação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos, previa um desconto fixo de R$ 45,00.

As investigações mostram que a grande maioria dos descontos era feita de maneira fraudulenta, sem conhecimento dos aposentados e do pensionistas. Em 2019, Bolsonaro incluiu em medida provisória exigência de renovação anual da autorização de descontos, mas a medida foi afrouxada no Congress, que aumentou o prazo para três anos. A mudança foi proposta em emendas de parlamentares de diversos partidos: PT, PR (hoje, PL), Solidariedade MDB, PSDB, PCdoB e PSB.

Jair Bolsonaro sancionou a lei aprovada pelo Congresso, mas já em 2020 possibilitou que as autorizações fossem feitas em até quatro anos. Em 2022, a lei 14.438, , ganhou artigo que acabava com a possibilidade do controle dos descontos.

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Economia

Imensa maior parte dos brasileiros acha que situação econômica do país piorou no governo Bolsonaro

Seja do ponto de vista de avaliação do país ou da própria vida das pessoas, Bolsonaro conseguiu o que parecia absolutamente impossível, fazer com que a vida da imensa maior parte do povo ficasse pior do que do governo Temer que chegou a ter reprovação de 82% da população, imagina isso.

Claro, isso é fruto de um aprofundamento do arrocho salarial iniciado pelo governo Temer, o desemprego recorde que também teve início naquele governo, as privatizações criminosas, e por aí vai.

A política econômica de Guedes no governo Bolsonaro consegue ser pior do que a de Temer, um sujeito que os brasileiros não querem sequer ouvir falar. Pior, a tendência é a economia brasileira piorar ainda mais e mais rápido daqui por diante.

A pergunta que se faz é, o povo suportará o governo Bolsonaro até 2022?

Que louco de pedra vai investir no país com esse quadro trágico?

Isso, sem falar que os tecnocratas do governo, através do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, avisaram que a inflação cresceu ainda mais e que as taxas de juros, que já são um absurdo, aumentarão.

Quem imaginou que Bolsonaro já tinha enfrentado a tempestade perfeita, enganou-se, o que vem por aí é literalmente uma hecatombe que vai piorar o que já um quadro trágico na economia.

Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (20) pelo jornal “Folha de S.Paulo” aponta que, para 69% dos brasileiros, a situação econômica do país piorou nos últimos meses. Já 11% disseram que melhorou, e 20% afirmaram que ficou como estava.

Nos últimos meses, a situação econômica do país melhorou, piorou ou ficou como estava?

Melhorou: 11%
Ficou como estava: 20%
Piorou: 69%

*Com informações do G1

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Urgente: Rodrigo Maia pauta acordo que entrega Base de Alcântara; quilombolas serão afetados

Contrariando a Convenção 169 da OIT/ONU, Rodrigo Maia anuncia votação imediata em plenário do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre Brasil e EUA p/ exploração da base de Alcântara (MA). Pelo menos 350 famílias quilombolas serão impactadas.

“A parceria entre os dois países no campo aeroespacial era negociada desde o começo da década passada e avançou durante o governo Temer.  Já no governo Bolsonaro, a Câmara aprovou regime de urgência para votar a pauta.”

“Nosso compromisso é com a celeridade para sua aprovação, pois ele é importantíssimo para os maranhenses e brasileiros”, disse Eduardo Bolsonaro pelo Twitter.”

 

*Com informações do A Postagem

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Economia

Bomba relógio: Em 4 dias, estrangeiros tiram R$ 6,2 bi da Bovespa. Saída é maior que na crise de 2008

A Bovespa recém-divulgou o fluxo de capitais estrangeiro no mercado de ações até a última sexta-feira, dia 4.

E a saída em outubro já acumulou R$ 6,2 bilhões (quase US$ 2 bi), levando a parcial negativa deste ano para R$ 27 bilhões, quase 10% a mais do que os 24,8 bilhões que se evadiram no ano de 2008, com a crise mundial.

E olhe que, assustada com a fuga de dólares, a Bovespa começou a considerar os ingressos destinados à compra de ações em lançamento (IPOs e follow-ons) nas contas.

Desde a crise mundial, em 2008, até o ano passado, havia entrada líquida de recursos no mercado acionário brasileiro, exceção a uma pequena saída (R$ 1,4 bi) em 2011.

No final do governo Temer, os dólares começaram a bater asas e o saldo, em 2018, ficou negativo em R$ 10 bi.

Em pouco mais de 9 meses, quase triplicamos o valor.

Quem falava na tal “enxurrada de dólares” entrando no Brasil com a direita no poder deveria estar agora com cara de tacho, se esta gente movesse um músculo no rosto de sua hipocrisia em suas caras de “sabidos”.

Nossos apertos cambiais estão crescendo também na corrente de comércio exterior: até a primeira semana de outubro, as exportações registram queda de 15,7% em relação ao mesmo período, contra uma baixa de 1,8% nas importações.

 

 

*Com informações do Tijolaço