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Política

Insultos de Paulo Guedes à China podem deixar o Brasil sem vacinas e insumos

Embaixador da China em Brasília, Yang Wanming, foi ao Twitter e lembrou que, “até o momento”, a China é o principal fornecedor de insumos e vacinas ao Brasil.

A agressão do ministro Paulo Guedes à China, que é o país que mais investe no Brasil, que mais compra produtos brasileiros e que mais fornece vacinas e insumos contra a Covid-19 ao País, não passou despercebida pelos canais diplomáticos chineses. Em tweet postado há poucos minutos, o embaixador da China em Brasília, Yang Wanming, mandou um claro recado ao Brasil. “Até o momento, a China é o principal fornecedor das vacinas e os insumos ao Brasil, que respondem por 95% do total recebido pelo Brasil e são suficientes para cobrir 60% dos grupos prioritários na fase emergencial. A CoronaVac representa 84% das vacinas aplicadas no Brasil”, disse ele.

No tweet, nada é tão importante quanto a expressão “até o momento” – o que significa que Guedes já garantiu seu lugar cativo na CPI do Genocídio. Confira o tweet:

*Com informações do 247

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Política Saúde

Brasil sem vacina: Butantan suspende produção da Coronavac por falta de insumos

A produção da vacina Coronavac, utilizada contra a Covid-19, está temporariamente paralisada pelo Instituto Butantan por falta de matéria-prima, disseram à CNN três fontes com conhecimento do assunto.

O Butantan ainda vai seguir com a entrega de vacinas na próxima semana, porque tem 2,5 milhões de doses já prontas aguardando o prazo do controle de qualidade.

O instituto também informa que cumprirá os prazos estabelecidos nos contratos com o Ministério da Saúde, apesar do atraso na chega de insumos. O Butantan se comprometeu a entregar 46 milhões de doses até o fim de abril.

Um novo carregamento de matéria-prima – o chamado IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) – estava previsto para chegar da China na próxima sexta-feira, dia 9 de abril, mas foi postergado. O atraso foi admitido pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (7).

O insumo é fornecido pela parceira do Butantan na Coronavac, a chinesa Sinovac. O atraso da remessa foi provocado pela intensificação da campanha de vacinação na própria China. Até agora os chineses vinham exportando boa parte de suas vacinas porque estão com o contágio da Covid-19 controlado.

Doria disse na coletiva que chegou a ligar para o embaixador chinês em Brasília, Yang Wanming. Dois dias atrás, o embaixador publicou na sua conta no Twitter uma mensagem sobre encontro com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e garantiu que a China seguiria mandando insumos ao Brasil.

Agora, a previsão de chegada de 6 mil litros de IFA em São Paulo é no dia 15 de abril, suficientes para produzir 10 milhões de doses. O Butantan tenta antecipar essa data para retomar a produção. Uma fonte ouvida pela reportagem reforçou que “cada dia de produção de vacina conta” em meio a uma pandemia que está matando 4 mil brasileiros por dia.

Procurado pela CNN, o Butantan não negou a paralisação da fábrica, mas frisou que, apesar do atraso na entrega do insumo, vai cumprir seus compromissos estabelecidos em contrato com o Ministério da Saúde.

“O Instituto Butantan informa que é esperado para a próxima semana um novo carregamento de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) de 6 mil litros, correspondentes a cerca de 10 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus.

Com isso será possível cumprir integralmente o primeiro contrato com o Ministério da Saúde, totalizando a entrega de 46 milhões de doses ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) até 30 de abril”, informou.

Segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS), oito em cada 10 doses contra o novo coronavírus no Brasil até agora são da Coronavac. Desde janeiro, o instituto já entregou 38,2 milhões de doses – 22,7 milhões apenas em março.

*com informações da CNN

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Saúde

Fiocruz: Crise sanitária do país trava voos com insumos para vacinas

A crise sanitária no país tem feito com que fabricantes internacionais de suprimentos para vacinas enfrentem dificuldades para enviar remessas de reagentes e insumos para o Brasil. O cenário se dá em meio a reduções de previsões de entregas de imunizantes em abril.

Ao UOL, Maurício Zuma, diretor da Bio-Manguinhos —unidade da Fiocruz que produz a vacina Oxford/AstraZeneca— disse que já “acendeu o alerta amarelo” para possíveis atrasos nas entregas ao PNI (Plano Nacional de Imunização) após negativas de empresas estrangeiras em realizar voos para o país.

Segundo ele, os recordes de mortes e novas cepas da doença são os motivos da resistência de companhias internacionais em enviar voos. Com isso, a produção de imunizantes da Fiocruz contra a covid-19 corre risco, já que os materiais são considerados fundamentais para a linha de produção.

Insumos descartáveis e reagentes químicos estão entre os itens de difícil compra no momento. Zuma diz que a alta demanda por esses suprimentos no mercado internacional é outro entrave enfrentado hoje para a aquisição.

Os setores comercial e de logística da Fiocruz tentam agora viabilizar voos alternativos e empresas dispostas a pousar no Brasil, segundo Zuma. O pesquisador teme contudo que novas desistências afetem a linha de produção em breve.

Questionado, o diretor da Bio-Manguinhos não soube informar quais foram as empresas que se recusaram a pousar no Brasil e os seus países de origem. O UOL encaminhou então a demanda à assessoria de imprensa da Fiocruz que, por meio de nota, admitiu dificuldades com o transporte internacional e citou outros motivos para o cancelamento de voos.

“As companhias aéreas estão com a malha reduzida e se deparando com constantes problemas com falta de tripulação. Tal cenário gera o aumento de prazos para recebimento de cargas, com atrasos e reprogramação de voos. Programações de embarque são postergadas, voos são cancelados ou passamos pela situação de falta de espaço para nossas cargas em aeronaves”, diz o comunicado.

Maurício Zuma, diretor da Bio-Manguinhos da Fiocruz “Hoje, nos esforçamos para trazer volumes maiores de cargas e evitar a escassez desses produtos. Mas, se tivermos cancelamentos desse tipo à frente, quando a produção [de vacinas] for maior, teremos problemas”, completa.

Questionado se a crise sanitária no Brasil pode afetar a vacinação, Zuma respondeu que essa “pode ser uma consequência do agravamento de toda a crise”.

A produção de vacinas da Fiocruz depende de mais de 500 itens, entre suprimentos químicos e utensílios laboratoriais —para alguns desses insumos, como frascos e embalagens, a Fundação Oswaldo Cruz tem autossuficiência. Para outros, depende da importação, pois não há produção nacional para suprir as exigências técnicas da vacina.

*Com informações do Uol

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Com o rabo entre as pernas, “mito” comemora a chegada de insumos da China para vacina que ontem disse que não prestava

A volta do cão arrependido:

“- Embaixada da China nos informou, pela manhã, que a exportação dos 5400L de insumos para a vacina Coronavac, aprovada e já estão em vias de envio ao Bandeira do Brasil, chegando nos próximos dias – Agradeço a sensibilidade do Governo chinês” (Bolsonaro)

Isso é o que nós brasileiros temos sentado na cadeira da presidência da República.

Aquela vacina chinesa que, para Bolsonaro, não prestava, ficou no passado, agora, ele é chinês desde criancinha e, com certeza, o seu contratado, Augusto Nunes, ainda vai explicar o vigarista.

Bolsonaro, com esse foguetório, acredita que não será responsabilizado pela incompetência, pela irresponsabilidade, descaso e culpa pelos mais de 217 mil mortos. São vidas que ele, diuturnamente, vem banalizando.

Depois de roncar grosso, “da China nós não compraremos. É decisão minha. Eu não acredito que ela transmita segurança suficiente para a população pela sua origem. Esse é o pensamento nosso”

Agora, o mansinho Bolsonaro se diz orgulhoso pelo “feito de seu governo” com a chegada que ainda não se sabe a data dos insumos da China para o Butantan.

*Da redação

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Sem insumos, produção de CoronaVac no Butantan está parada desde domingo

O Instituto Butantan já envasou todo insumo disponível no momento para a fabricação da CoronaVac, vacina contra a covid-19, e está com as máquinas paradas desde o último domingo (17). O instituto aguarda a chegada de mais matéria-prima da China para continuar a produção do imunizante.

Segundo o presidente do instituto, Dimas Covas, a previsão de chegada dos insumos é até o final deste mês. “Nossa previsão de chegada até o fim deste mês é de 5.400 litros. E mais 5.600 litros até o dia 10 de fevereiro. Essa matéria-prima está pronta e aguardando trâmite burocrático”, disse.

Com essa quantidade de produto em mãos, o Butantan afirma que pode produzir até 11 milhões de novas doses da CoronaVac — desde segunda-feira 6 milhões de doses do imunizante, produzido pelo laboratório chinês Sinovac, foram distribuídos no Brasil. Outros 4,8 milhões estão prontos, aguardando autorização da Anvisa para serem disponibilizadas.

Ainda segundo Covas, há quatro instâncias de órgãos estatais chineses responsáveis por dar o aval à liberação e a autorização para o envio da carga ao Brasil está na última instância.

Entrave sobre insumos

A importação de insumos da China se tornou mais urgente depois que o governo federal fracassou na aquisição das vacinas da AstraZeneca/Oxford, produzidas em laboratório na Índia, fazendo com que a CoronaVac se tornasse o único imunizante disponível para os brasileiros.

Tanto o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), quanto Dimas Covas cobraram celeridade e seriedade do governo de Jair Bolsonaro para ajudar nas tratativas para liberação dos insumos da vacina.

Hoje, após se encontrar com o embaixador da China, Yang Wanming, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o atraso na exportação do material para Brasil ocorre por razões técnicas, e não políticas.

A relação do governo brasileiro com a embaixada da China no país tornou-se tensa depois de o chanceler brasileiro Ernesto Araújo e o filho do presidente Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) fazerem críticas à China e ao embaixador chinês. Eduardo chegou a culpar a “ditadura chinesa” pela pandemia do novo coronavírus.

Em resposta a uma das críticas, feitas pelo filho do presidente e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), a embaixada da China no Brasil citou “consequências negativas” para o governo pelas afrontas.

*Com informações do Uol

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Dra. Margareth Dalcolmo, da Fiocruz, chora e diz que falta de vacinas é ‘absoluta incompetência’ do governo Bolsonaro

Discurso da pneumologista Margareth Dalcolmo está sendo divulgado nas redes sociais e em grupos de WhatsApp; veja vídeo.

A pneumologista e pesquisadora da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) Margareth Dalcolmo, uma das profissionais de saúde mais atuantes durante a pandemia, ​criticou a atuação do governo federal na aquisição das vacinas contra a Covid-19, classificando o atraso no envio das vacinas como “absoluta incompetência diplomática do Brasil”.

“É absolutamente inaceitável que, nesse momento, a gente tenha acabado de receber a notícia de que as vacinas não virão da China e da Índia (…) O que é que pode justificar nesse momento que o Brasil não tenha as vacinas disponíveis para a sua população? Isso é absolutamente injustificado, não há nada, nenhuma explicação, que pode justificar isso”, afirmou Margareth, bastante emocionada, durante seu discurso no Prêmio São Sebastião, homenagem oferecida pela Arquidiocese do Rio de Janeiro, em evento realizado na terça (19).

Um vídeo com o discurso da pesquisadora está sendo divulgado nas redes sociais e em grupos de WhatsApp (veja abaixo).

“Eu lhes digo não há nada neste momento que justifique, a não ser a desídia absoluta, a incompetência diplomática do Brasil que não permita que cada um dos senhores aqui presentes, as suas famílias e aqueles que vocês amam estejam amanhã ou nos próximos meses, de acordo com o cronograma elaborado, recebendo a única solução que há para uma doença como a Covid-19”, segue Margareth.

“Nós que acompanhamos pacientes desde o primeiro momento, quantas coisas nós vivemos, quantos testamentos vimos ser trocados, quantos casamentos ajudamos a ser feitos, quantas pessoas ajudamos a morrer, quantas notícias tristes nós demos as famílias”, continua Margareth em seu discurso.

“Quando aquela porta se fecha e nunca mais aquela pessoa verá ninguém, a não ser os nossos olhos atrás de óculos e máscaras. Essa vivência nos tornou não mais poderosos, não mais sábios. Nos tornou mais humildes, mais atentos com o outro”, disse.

O atraso na operação de envio de um avião para recolher vacinas na Índia e o risco de adiamento da produção de imunizantes no Brasil diante de travas impostas pela China para a exportação de insumos desencadearam um bombardeio de críticas ao chanceler Ernesto Araújo, que tem sido apontado por auxiliares do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como corresponsável por episódios considerados vexames diplomáticos para o Brasil.​

Com a repercussão de seu discurso, a pesquisadora divulgou, na tarde de quarta (20), vídeo para explicar que “as vacinas chegarão”. “Numa cerimônia privada, no qual recebi uma bela homenagem da Arquidiocese do Rio de Janeiro, me manifestei com veemência sobre a questão das vacinas. E talvez tenha passado uma impressão negativa, que não é fato, de que as vacinas não fossem chegar, como se fosse uma definição absoluta sobre isso. E na verdade as vacinas chegarão, com um atraso que gera em nós uma enorme expectativa. E é com essa expectativa que nós todos continuamos comprometidos pessoal e institucionalmente para fazer materializar essa ânsia de toda a população brasileira”, afirmou.

Assista:

*Mônica Bergamo/Folha

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A falta de insumos e vacinas é resultado do golpe em Dilma e da prisão política de Lula

Enquanto o Brasil segue assistindo ao crescimento da pandemia que tem custado mais de mil vidas por dia, e mais de 210 mil vidas desde o começo, chega-nos a notícia de que parou a produção de vacinas no Butantan e na Fiocruz por não ter insumos.

Em consequência de quê? Da política de hostilidade de Bolsonaro com a índia e com a China para atender ao pedido de retaliação de Trump.

Mas não dá para falar de Bolsonaro sem falar de como ele chegou no poder, por que chegou e de quem o apoiou. E nessa lista de seus apoiadores que carregavam o slogan “vale tudo contra o PT” que, na verdade é vale tudo para roubar os trabalhadores e empobrecer ainda mais os pobres, tivemos a amálgama do inferno formada por uma escumalha do que existe de pior na escória política, jurídica e midiática.

O resultado não poderia ser outro, colocaram um monstro na presidência que devora mais de mil vidas por dia, sem demonstrar no seu semblante um pingo de compaixão com as suas vítimas.

É exatamente sobre isso que falamos no canal do Antropofagista.

Assista:

*Da redação

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Sem insumos, por culpa exclusiva de Bolsonaro, Fiocruz adia para março a entrega de vacinas da Oxford

Mais um gol de placa de Bolsonaro contra o povo brasileiro.

Sem insumos, Fiocruz adia de fevereiro para março a entrega de vacinas da Oxford.

Mas a tragédia não para aí. Butantã também periga não receber os insumos da China pelos insultos de Bolsonaro e seus filhos ao maior parceiro comercial do país, que é também o fornecedor dos insumos que o Butantan tanto precisa para vacinar e salvar milhões de brasileiros.

‘Se a vacina agora é do Brasil, o nosso presidente tenha a dignidade de defendê-la e de solicitar, inclusive, apoio, pro seu Ministério de Relações Exteriores na conversa com o governo da China. É o que nós esperamos’ (Dimas Covas, diretor do Butantan)

Como se vê na capa desse artigo, o que Dimas Covas exige de Bolsonaro está longe de se tornar realidade. O impasse para essa situação só piora porque o clã dobra a aposta e estica a corda contra a China o que resultará e mais mortes de brasileiros vítimas de uma família de milicianos que tem na morte dos outros uma parceira amiga, o que mostra que hoje, o único remédio para salvar o povo brasileiro do matadouro é o impeachment de Bolsonaro.

O Presidente, o filho e o chanceler são obstáculos à vacinação do povo brasileiro; sucessivas ofensas à China, fonte do imunizante que pode reverter a pandemia aqui, colocam uma escolha à nação: endossar os aloprados e render-se ao vírus; ou repudiar os coveiros da nação e sobreviver? (Saul Leblon – Carta Maior)

Abaixo, o que disse Eduardo Bolsonaro e a resposta da Embaixada da China a ele:

Nenhuma descrição disponível.

*Da redação

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