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Elio Gaspari esmiúça o papel da Lava Jato no golpe contra Dilma

O que tem de revelador no artigo de Elio Gaspari, neste domingo (15) no Globo, intitulado, “Moro desculpou-se, mas não se arrependeu”, não são as trocas de mensagens da Lava Jato, pois como ele mesmo diz, a Folha já havia feito essa revelação.

O que Gaspari faz com perfeição é mostrar com detalhes as filigranas de uma operação moldada por Moro e os procuradores da Lava Jato para derrubar o governo Dilma.

O interessante é que esse artigo é publicado um dia depois da revelação assombrosa de Janaína Paschoal em seu twitter, quando confessa que Dilma sofreu um golpe, com uma única frase “alguém acha que a Dilma caiu por problema contábil?”.

Gaspari soube em seu artigo traduzir com precisão a manobra macabra que estava por trás daquele vazamento que Moro fez para a Globo da conversa entre a presidenta Dilma e Lula, que resultou no impedimento da posse de Lula como Ministro-chefe da Casa Civil e, seis meses depois, a derrubada de um governo legitimamente eleito nas urnas.

Mais do que valer a pena ler o artigo, ele indica um caminho. Na verdade, o caminho natural das coisas, buscar os efeitos concretos da Lava jato na fonte para se entender não só o golpe em Dilma, mas a prisão de Lula e como a Lava Jato mergulhou o país nessa coisa abominável que se chama governo Bolsonaro, da qual Moro é parte.

 

*Da redação

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Janaína Paschoal confessa que Dilma sofreu um golpe

“Alguém acha que Dilma caiu por um problema contábil?”, escreveu a advogada.

Em uma sequência na sua conta do Twitter, na manhã deste sábado (14), a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) admitiu que o impeachment da ex-presidenta Dilma Roussef (PT) por pedalada fiscal, do qual ela foi uma das autoras, foi farsa. “Alguém acha que Dilma caiu por um problema contábil?”, escreveu a advogada.

“As fraudes contábeis foram praticadas para encobrir o rombo gerado pelos desvios! Em outras palavras: a bonança na economia, com os peculatos contínuados, fica prejudicada!”

O jornalista Fábio Pannunzio entrou logo em seguida e questionou a deputada:

“Janaína dizer isto é o mesmo que Busch admitir que mentiu s/ armas químicas para justificar a guerra ao Iraque. Ela é a patronesse do impeachment. Assim, somos obrigados a reconhecer que Dilma foi, sim, vítima de uma armação para derrubá-la. De um golpe clássico. A farsa acabou”

— Fabio Pannunzio (@blogdopannunzio) September 14, 2019

 

 

*Com informações da Forum

 

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Governo Bolsonaro derrete como picolé no asfalto em brasa

Não há qualquer resquício do fim de uma crise alimentada a todo momento pelo próprio Bolsonaro na tentativa de apagar o grande incêndio chamado Queiroz.

Numa fraude como a que se deu na eleição de Bolsonaro, um desastre anunciado seria fatal. A capacidade de autodestruição do Bolsonaro é fantástica.

Agora, chega a noticia de que o grupo minoritário do PSL se junta ao centrão contra Bolsonaro, jogando ainda mais gasolina na autocombustão de um governo em chamas. Ou seja, a fala e a saída de Janaína Paschoal do PSL está fazendo mais estrago do que se previa.

O texto endossado por Bolsonaro e atos marcados para o dia 26 testam aceitação à nova era de arbítrio, mas também de quem apoia isso, se é que apoia.

Jânio de Freitas, na Folha, disse que o caso de Bolsonaro com a milícia se torna muito sério porque a milícia está em todo Brasil.

E este é o ponto nevrálgico da crise, porque Queiroz é o elo entre a milícia e o governo Bolsonaro, isso sem falar que na economia. A coisa azeda a cada dia.

A OCDE reduziu hoje mais uma vez a previsão de crescimento do PIB do Brasil. Definitivamente, não há lugar nesse governo que não esteja em avançado derretimento.

“fracasso da marcha de domingo (pró-Queiroz) pode representar “não um tiro no pé, e sim um tiro na cabeça”, dizem aliados de Bolsonaro no Estadão.

 

 

*Da redação