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Política

O caso Daniela Lima e o exercício do jornalismo, por Luís Nassif

Essas disputas de rede social fazem mal para o jornalismo.

A última treta foi a exploração de uma discussão tola entre Daniela Lima, Leilane Neubarth e Fernando Gabeira. Tola, devido ao primarismo de Leilane e Gabeira, de questionar a informação de Daniela, de que o desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz havia impedido a liberação de Lula, após o habeas corpus concedido por seu colega Rogério Favreto.

Daniela mencionou o episódio e foi admoestada pelos dois colegas, que não era isso que estava sendo julgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no julgamento que levou ao afastamento de três desembargadores do TRF-4.

Sempre que um personagem é citado, há a necessidade de contextualizar, para que os espectadores saibam alguma coisa marcante sobre ele. E o que de mais marcante se sabe sobre Thompson Flores foi sua atitude de atropelar as prerrogativas do colega, em um fim de semana, para uma medida política. O que Leilane e Gabeira deveriam ter feito era mostrar outro episódio nacionalmente marcante na carreira de Thompson Flores. Não mostraram porque não conheciam, e porque, fora suas arbitrariedades na Lava Jato, Thompson Flores é um ilustre desconhecido do Brasil.

Logo, sua crítica à colega teve o claro intuito de patrulhamento, um processo algo sórdido de competição nas redações.

A bola fora foi as redes politizarem o fato. Daniela não agiu como atriz política, mas como jornalista, como um bom time de jornalistas da GloboNews que tentam cavar espaço para o bom jornalismo. O maior desserviço seria confundir essa ação jornalística como um ato político. Ajudaria apenas a fortalecer o patrulhamento e a prejudicar o jornalismo.

*Luis Nassif/GGN

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Opinião

Constantino é o último excremento da Jovem Pan

O ataque de Constantino a Leilane Neubarth, não é só covarde, é criminoso, porque usa a imagem de uma criança que é neta de Leilane para servir de material de ódio para sua programação.

Lógico que Constantino fez cálculo e usou a imagem da criança para lucrar como um grande negócio. Ela tem uma grande visibilidade na Globo e ele usa isso para se promover. O problema é o crime confesso de usar a imagem de uma criança para fazer disso o pulo do gato nas redes. Claro que isso vai render um baita processo e, com certeza, vai lhe custar um bom dinheiro.

Constantino materializou o ódio como um negócio rentável. Seu pensamento paira nos lixões dos reacionários, mas dá um caldo de chorume na sua conta.

A Jovem Pan está em estado de decomposição. Já já vai virar uma emissora com a mesma importância nenhuma de um Aécio.

Constantino já entendeu que não pode subordinar seus ganhos a partir de uma empresa que está na bacia das almas e, por isso, tenta reunir capital político para manter-se sem necessariamente depender da Jovem Pan.

A vergonhosa fraqueza moral de Constantino, comportando-se como um extremo criminoso, segue a mesma linha de Moro e Mourão, de disputar o fígado dos bolsonaristas, cada qual a seu modo, para fazer disso um código de ódio que renda votos ou lucros diretos, sustentando falsos escândalos para estimular os instintos selvagens de um gado cada vez mais enfraquecido e profundamente decepcionado com a derrota que Lula impôs a Bolsonaro.

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De Miriam Leitão a Vera Magalhães, passando por Reinaldo Azevedo: jornalistas da mídia tradicional elogiam desempenho de Lula no JN

“Respeito pela Renata”, “acertou o tom”, e “à vontade” foram alguns dos termos usados por diferentes jornalistas conhecidas por postura crítica ao ex-presidente.

O ex-presidente Lula (PT), após entrevista que concedeu ao Jornal Nacional, da Globo, na noite desta quinta-feira (25), arrancou elogios até mesmo de jornalistas conhecidas por postura crítica aos governos do PT.

Leilane Neubarth, da GloboNews, por exemplo, destacou o respeito de Lula com a âncora Renata Vasconcelos, alfinetando, indiretamente, Jair Bolsonaro (PL), que em sua entrevista ao telejornal agiu de maneira grosseira com a jornalista.

“Poderia citar muitas diferenças, mas me chama atenção o respeito de Lula pela Renata. Ele o tempo todo coloca ela presente e participando da entrevista . Homem que respeita mulher é outra coisa”, escreveu Leilane em sua conta do Twitter.

https://twitter.com/LeilaneNeubarth/status/1562953708706508802?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1562953708706508802%7Ctwgr%5E5ae48311c81473c529d1713b010d09d9b8a37d8b%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.apostagem.com.br%2Fwp-admin%2Fpost.php%3Fpost%3D83658action%3Dedit

“Cada um cita seu próprio ídolo… Uns citam Ustra. Outros citam Paulo Freire”, postou ainda a jornalista da GloboNews, em referência à frase dita por Lula na entrevista, citando o patrono da Educação. “Paulo Freire dizia que é preciso unir os divergentes, para melhor enfrentar os antagônicos”, havia afirmado o petista.

Mais um que não resistiu à entrevista de Lula:

*Com informações da Forum

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