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Escritório de advocacia da Havan defende empresa que vendeu leite condensado ao governo

A pequena empresa Saúde & Vida recorreu aos serviços de um escritório conhecido como “o maior de advocacia empresarial do Brasil”.

A empresa “Saúde & Vida Comercial de Alimentos Eireli” divulgou uma nota nesta quarta-feira (27) através de seu advogado, Nelson Williams, em que nega que tenha fechado contratos de R$ 12 milhões ou R$ 15 milhões com o Executivo Federal. Os valores vieram à tona após a repercussão do carrinho de compras de R$ 1,8 bilhão do governo Jair Bolsonaro.

Conforme informações extraídas do Portal da Transparência pelo jornalista Fernando Boscardin e pela escritora Daniela Abade, a empresa Saúde & Vida, de Azenate Barreto Abreu, fechou um contrato de R$ 12 milhões com o alto comando do Exército. Além disso, através dos dados levantados pela dupla no site do governo é possível verificar mais R$ 25 milhões para o filho de Azenate, Elvio Rosemberg da Silva Abreu Júnior, através da DFX Comercio e Importação Eireli. Isso totalizaria R$ 37 milhões para os familiares.

Na nota, Williams afirma que “a empresa nunca fechou qualquer contrato no valor de 15 milhões para o fornecimento de leite condensado para qualquer órgão do governo, tampouco fechou qualquer contrato no valor de 12 milhões como chegou a ser divulgado por alguns veículos de comunicação”.

A Saúde & Vida foi uma das empresas que vendeu leite condensado para o Executivo, item que custou mais R$ 15 milhões aos cofres públicos apenas em 2020. Em uma das compras sem licitação que constam no Portal da Transparência, é possível identificar o pagamento de R$ 162 por caixa de 395 g de leite condensado. Esse valor foi destinado para a empresa de Azenate, que afirma que haveria um equívoco no Portal e que essa quantia seria para uma caixa de 27 unidades do produto.

Para além da simples negativa do que aparece em contratos, o autor da nota chama a atenção. Segundo consta na Wikipedia, Willians é “sócio fundador do escritório Nelson Wilians e Advogados Associados (NWADV), considerado o maior escritório de advocacia empresarial do Brasil”, além de colunista da Revista Forbes.

No site oficial da NWADV aparece a seguinte descrição: “O NWADV tem hoje uma carteira com mais de 12 mil clientes pessoas jurídicas e centenas de clientes pessoas físicas e cerca de 500 mil processos ativos. Esse trabalho tem sido reconhecido por diversas publicações especializadas; recentemente o escritório recentemente o escritório recebeu o Latin Lawyers Awards, um dos maiores rankings de escritórios de advocacia do mundo”.

O advogado também foi o representante legal das Lojas Havan em processo em que a empresa de Luciano Hang conseguiu garantir seu funcionamento durante a pandemia. Hang é investigado no inquérito das fake news do Supremo Tribunal Federal como suposto dos financiador da rede de difamação bolsonarista.

Outra figura “graúda” que recorreu aos serviços de Willians foi Rose Mirian Di Matteo, mãe dos filhos de Gugu Liberato. Além disso, ele atua como cônsul honorário da Hungria no Rio de Janeiro desde 2016. O governo húngaro, comandado pelo primeiro-ministro Viktor Orbán, é muito próximo do governo Bolsonaro – ambos são de extrema-direita.

Com esse volumoso currículo, é de se estranhar que uma empresa de pequeno porte/microempresa do tipo Eireli (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada), como é o caso da Saúde & Vida, contrate os seus serviços.

https://twitter.com/_danielaabade/status/1354567629676097537?s=20

*Com informações da Forum

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Bolsonaro, sobre o leite condensado, repete a tática contra jornalistas que usou no caso do depósito de R$ 89 mil de Queiroz para Michelle

A resposta que Bolsonaro deu hoje sobre a picaretagem da compra de mais de R$ 15 milhões em leite condensado, mandando jornalistas irem para a puta que pariu e, em seguida, dizer para a imprensa enfiar o leite no rabo, repete o mesmo padrão em que, perguntado por que Michelle recebeu R$ 89 mil de Queiroz, respondeu que tinha vontade de encher a boca do jornalista do Globo de porrada, chamando-o de safado.

Isso basta para saber que, debaixo desse angu de leite condensado, tem muito caroço.

Até hoje Bolsonaro não respondeu à pergunta do jornalista do Globo. O que ele pretende com esse ataque é obter o mesmo êxito de cair no esquecimento, como foi no caso de Queiroz e Michelle, já que o leite condensado de Bolsonaro está igual titica, quanto mais mexe, mais fede.

A cada momento surge um fato novo que desanca o vigarista.

Nesta quarta-feira, deputados da oposição protocolaram pedidos de abertura da CPI do Leite Condensado, para investigar os gastos do governo com alimentação em 2020, que chegaram a R$ 1,8 bilhão.

*Da redação

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Vídeo: Em claro desespero com o escândalo do leite condensado, Bolsonaro manda imprensa para a puta que pariu

Uma empresa forneceu leite condensado um mês depois de aberta; outras duas fornecedoras (empresas individuais com contrato de 12 e 25 milhões) de alimentos, nunca trabalharam com os produtos antes e pertencem à mulher e ao filho de um pastor.

Em um evento, perguntado sobre isso, Bolsonaro, em claro desespero, manda jornalista investigativo, pra puta que pariu.

“15,5 milhões em latas de leite condensado… Vai pra puta que pariu, porra!”, disse o presidente em evento com aliados. Em vídeo, é possível ver o ministro da Relações Exteriores, Ernesto Araújo, caindo na gargalhada com a reação do presidente.

Confira:

*Da redação

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Em ÁUDIO, empresa nega venda de leite condensado na proporção indicada pelo governo Bolsonaro

Um porta-voz da empresa “Saúde & Vida Comercial de Alimentos Eireli”, que tem contratos somados em R$ 37 milhões com o governo de Jair Bolsonaro, negou que tenha vendido R$ 15 milhões somente em leite condensado ao Palácio do Planalto.

Os dados da venda constam no Portal da Transparência.

A informação foi desmentida em nome da dona da empresa, Azenate Barreto Abreu, que disse é um valor relativo a 15 anos, mas a empresa foi criada em 2012.

Confira:

https://twitter.com/_danielaabade/status/1354396315153805314?s=20

https://twitter.com/_danielaabade/status/1354402984994680833?s=20

https://twitter.com/_danielaabade/status/1354404611373867008?s=20

*Com informações do DCM

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Malandrão, Eduardo defende compra de leite condensado a R$ 162,00

Eduardo Bolsonaro acha que engana quem justificando que a compra da quantidade de leite condensado foi para o Ministério da Defesa? Segundo ele, as Forças Armadas têm um efetivo de 334 mil pessoas.

Não adianta ele vir com essa cascata de que o leite condensado virou um símbolo das Forças Armadas porque o papai toma o café da manhã com o produto, o que o deputado vigarista tem que explicar é o pagamento de R$ 162,00 por unidade, sendo que a média de preço nos supermercados não passa de R$ 5,50. Isso, sem falar dos armazéns de roça que emitiram nota fiscal para justificar esse escândalo descarado com o erário.

Na verdade, quando o esperto vem com esse argumento, ele endossa a acusação de crime de corrupção cometido pelo governo do papai.

Eduardo só não teve coragem explicar outros gastos do governo federal que inúmeras críticas . O Portal da Transparência apontou que foram investidos R$ 2,2 milhões em chicletes, R$ 8,9 milhões em bombons e R$ 31,5 milhões em refrigerantes, por exemplo.

*Da redação

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Siga a rota do leite condensado

Nesta sequência de tuítes abaixo, é possível seguir a trilha do dinheiro gasto pelo governo Bolsonaro tanto com leite condensado quanto com diversos outros produtos, a grande maioria de supérfluos, com valores absurdos que estão deixando os brasileiros estarrecidos com esse escândalo sem precedentes.

Após a grande repercussão da revelação, o Portal da Transparência do governo federal saiu do ar.

Confira:

*Da redação

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Bolsonaro pagou R$ 162,00 por cada lata de leite condensado

Se ainda existe justiça no Brasil, chegou a hora de derrubar esse monstro que ocupa a cadeira da presidência.

Em mais detalhes sobre a polêmica compra de alimentos do governo federal em 2020, especificamente sobre o leite condensado, foram 7200 latas por dia, que custaram R$ 162 cada uma.

Numa busca detalhada sobre a compra do leite condensado pelo governo federal, tão falado nesta terça-feira (26) após a divulgação da lista da aquisição dos alimentos de 2020 pelos órgãos do Executivo federal, é possível identificar o valor unitário de cada lata: R$ 162.

Os mais de R$ 15 milhões gastos na compra do produto renderam nada menos do que cerca de 2,5 milhões de latas, ou seja, 7.200 latas por dia ao longo do ano passado. De acordo com as especificações da compra, o objetivo foi “cobrir despesa com aquisição de gênero alimentício para o aprovisionamento”.

A fornecedora do produto foi a empresa “Saúde & Vida Comercial de Alimentos Eireli”, de Brasília, que é classificada como Micro Empresa. A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) informou pelo Twitter sobre seu endereço:

“O endereço da grande empresa que forneceu mais de -> 15 milhões de reais <- em leite condensado fica no subsolo de um pequeno prédio comercial no bairro residencial do Sudoeste, em Brasília. Aparentemente, não é uma sede grande responsável por compras em milhões”.

Outros gastos exorbitantes e cujas explicações são demandadas desde a divulgação da lista foram R$ 1 milhão em alfafa, R$ 2 milhões com chiclete e R$ 6,6 milhões com bombom, entre outros.

O PSOL pediu à PGR investigação sobre escândalo das compras. E o ex-presidenciável Ciro Gomes anunciou que irá à Justiça pedir explicações.

https://twitter.com/delucca/status/1354169309497597953?s=20

*Com informações do 247

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Em 2020, Governo Bolsonaro gastou R$ 15 milhões em leite condensado

A rotina do presidente Jair Bolsonaro de colocar leite condensado no pão no café da manhã fica bem aparente na tabela de compras do Executivo Federal. Levantamento divulgado pelo Portal Metrópoles no domingo (25) mostra que o item está entre os principais gastos do governo em supermercado.

Segundo o (M)dados, foram R$ 15.641.777,49 gastos apenas em Leite Condensado no ano de 2020. Com base no Painel de Compras, do Ministério da Economia, o Metrópoles estimou gastos de mais de R$ 1,8 bilhão no carrinho de compras do governo, um aumento de 20%.

Além dos itens de “cesta básica”, chamam atenção os R$ 16,5 milhões gastos em batata frita embalada, R$ 13,4 milhões em barra de cereal, R$ 12,4 mi em ervilha em conserva, R$ 21,4 mi em iogurte natural. Só em goma de mascar, foram R$ 2.203.681.

Em 2019, primeiro ano de governo, os gastos com leite condensado foram ainda maiores: R$ 26 milhões, segundo o portal de compras do governo.

Confira aqui o levantamento

Painel de compras

*Com informações do Metrópoles

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