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Governo Bolsonaro passou a defender ‘agressividade sobre a natureza’, diz especialista

O Fórum Econômico de Davos começa nesta terça-feira (21) e a questão ambiental será abordada em mais eventos do que os temas econômicos. O presidente Bolsonaro se recusou a ir a Davos, e é o ministro da Economia, Paulo Guedes, quem representa o Brasil no Fórum.

Na edição deste ano, o relatório produzido pelo centro de estudos que organiza o Fórum elencou os eventos climáticos, a perda de diversidade e incidentes como vazamentos de petróleo e contaminação radioativa, como as maiores preocupações a serem debatidas.

O economista e professor de Economia Ecológica da Universidade Federal do Ceará, Fábio Sobral, em entrevista à Sputnik Brasil, declarou que o presidente Jair Bolsonaro teve uma participação “insuficiente” no Fórum de Davos no ano passado e o tema ambiental deve tê-lo feito se afastar para enviar jogar o ministro Paulo Guedes.

“O Brasil ficou marcado internacionalmente como um país que passou a desrespeitar a natureza, a permitir a não punir as agressões a ambientalistas, nações indígenas, aos defensores do meio ambiente. E também ficou marcado pelas falas do presidente ao atacar Greta Thunberg, e também atacar Leonardo DiCaprio, e organizações não-governamentais, quando tais organizações foram acusadas de atearem fogo contra a Floresta Amazônica, em declarações absurdas, descontroladas”, afirmou.

“Eu acho que esse governo perdeu o senso da realidade. Ele passa a discutir o mundo de uma maneira agressiva, passa a defender a agressividade sobre a natureza”, acrescentou o especialista.

De acordo com o economista Fábio Sobral, o descaso do Brasil com o meio ambiente contradiz a ideia de enviar Paulo Guedes com um propósito de vender o Brasil para grandes investidores, tendo em vista as tendências do mercado de dar atenção aos problemas climáticos.

“Ele [Bolsonaro] e o ministro Ricardo Salles desenvolvem um programa de abandono da proteção ambiental, de desmonte dos órgãos de fiscalização, de favorecimento do setores desmatadores do meio ambiente, e aí ele coloca o Paulo Guedes como alguém que vai ‘vender o Brasil para grandes investidores'”, disse.

Fábio Sobral destacou que o Brasil tem se afastado cada vez mais das “regras da própria existência do mercado internacional, que passa a exigir cada vez mais a responsabilidade ambiental”.

“O funcionamento da economia a partir dos próximos anos será cada vez mais desenhado pela questão ecológica. Se você devasta um rio, a possibilidade dos gastos posteriores com esta devastação de um rio, de uma floresta, que são extremamente necessários para o funcionamento da natureza [..] isso traz tamanhos gastos e prejuízos, que lidar hoje com a economia sem compreender o papel da natureza é um suicídio”, frisou o economista.

 

 

*Com informações do Sputnik

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Regina Duarte, a namoradinha dos nazistas, diz que a cultura está submetida aos ditames da política do toma lá dá cá

No momento em que a cultura brasileira sofre um ataque de Bolsonaro, segregando toda a cadeia da produção cultural para jogar na marginalidade um sem-número de expressões culturais desse país, excluindo artistas, produtores e professores do MEI, Regina Duarte dá o ar da graça, abrindo a boca para falar, como sempre, suas patacoadas para tirar a paciência de qualquer um com sua estupidez aguda.

Regina Duarte e Globo se confundem, isso já basta dizer o quanto vale o que ela diz.

“Que coisa mais triste, a arte em toda a sua grandeza submetida aos ditames da política do ‘toma lá dá cá’, diz a pastelona medalhonada da Globo.

E ainda solta um clichê de sinhazinha da Casa Grande:

“Fui educada pra não ‘misturar alhos com bugalhos’, termo que talvez se aplique à forma de lidar com as artes da nossa cultura neste momento. Muito triste”

A profunda ainda lasca um chavão bolsonarista pra fechar com chave de ouro:

#SempreporAmoraoBrasil”

Que coisa mais tocante ver a eterna namoradinha dos Marinho com esse discurso tão patriótico! A causa disso reside na incultura da moça.

Forjada no meio da cultura industrial, Regina Duarte não criou um estado de alma que merecesse o qualitativo sentido de artista brasileira. Primeiro, porque nunca trabalhou com independência em uma empresa como a Globo marcada pelos interesses do grande capital e da oligarquia. Segundo, porque suas próprias declarações demonstram que ela não tem compreensão do Brasil, que fará da cultura brasileira.

Pior ainda é revelar, em seu recadinho boboca, perfeitamente alinhado com Bolsonaro, que o artista brasileiro vive de toma lá dá cá, sem saber da missa a metade do que passa o artista operário, daquele capaz de criar um estilo próprio tirado da natureza da sua alma, fruto do meio social em que habita.

Esqueça isso. Falar dessas coisas para Regina Duarte que entende a cultura brasileira pela lei da selva, pela indústria da cultura de massa, é jogar pérolas a porcos.

Essa figura patética já apareceu apoiando o PSDB, por medo dos nazistas numa eleição para o governo de São Paulo, depois, em 2002, volta a carga com medo do Lula. Agora, a obtusa diz estar com medo dos artistas ideológicos, porque, para ela, arte é essa coisa sem alma. Como a própria disse, foi ensinada assim, não misturar alhos com bugalhos. A arte tem que ser feita de forma oca, sem envolvimento com o meio, com a alma, com o sentimento e, consequentemente, com o próprio povo.

O interessante é que ela não tem medo da milícia, essa gente que assassina políticos que se opõem à linha ideológica do clã Bolsonaro, como é o caso de Marielle. Não tem medo do miliciano Queiroz que, de tão unha e carne com Bolsonaro, suas histórias são confundidas.

Artistas internacionais que se rebelaram contra o incêndio comandado por Bolsonaro, ela, certamente, acha que vivem confundindo as bolas. Leonardo DiCaprio, então, é o próprio toma lá dá cá, já que, segundo o mito da namoradinha do clã, foi quem patrocinou o dia do fogo na floresta amazônica, comandado pelo Planalto, que mereceu repúdio mundial, colocando o animal adorador de torturadores, ditadores e fascistas de todas as espécies, como o maior monstro contemporâneo inimigo da humanidade.

Mas a doce menina dos Marinho não foi educada por esses moldes sem modos de artistas de rua, de músicos que batalham dia após dia seu pão em bares, restaurantes e biroscas, essa gente encardida para os padrões globais. Para Regina Duarte, esses mamulengos que viajam por esse país levando arte da mais pura nata da cultura brasileira, nem arte é.

Por isso também não vou gastar mais tinta com essa figura mórbida, patética que representa o crepúsculo bolsonarista e que acredita que arte se limita a ser produzida em palacetes ou dentro dos estúdios do Projac.

Deixo aqui a célebre frase de Noel Rosa

“Quem é você que não sabe o que diz. Meu Deus do céu que palpite infeliz!”

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Governo Bolsonaro chama John Lennon de satanista

Depois de transformar o porteiro do condomínio Vivendas da Barra de testemunha a réu, dizer que Leonardo DiCaprio financiou as queimadas na Amazônia, que a escravidão no Brasil foi boa para os negros, agora o governo Bolsonaro vem com uma nova teoria da conspiração através do novo presidente da Funarte – Fundação Nacional da Arte.

O inacreditável maestro Dante Mantovani, não foi econômico em seus delírios, dizendo que o Rock leva ao aborto e que John Lennon com aquela cara de bom moço fez pacto com o coisa ruim.

Fico pensando o que os roqueiros brasileiros que santificam Bolsonaro como Roger do Ultraje a Rigor vão dizer dessa declaração entre outras insanidades ditas pelo maestro fascista.

Lembrando que Roger, hoje, apoiou textualmente em seu twitter a chacina promovida pela PM de Dória em Paraisópolis, em que nove jovens e adolescentes foram assassinados durante o baile funk.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bombas midiáticas, autoritarismo e desgoverno de Bolsonaro, derrubam a sua aprovação

As bombas midiáticas do presidente Jair Bolsonaro como método para reforçar sua identidade de extrema direita, atacando princípios democráticos, estão virando rotina. Desta vez, ele conseguiu provocar até o ator mais bem pago de Hollywood, Leonardo DiCaprio, insinuando que ele investe em ONGs responsáveis por queimar a Amazônia, a ponto de o ator precisar responder à provocação. Para além dessa acusação contra DiCaprio — sem base na realidade —, Bolsonaro decidiu atentar contra a democracia ao censurar o jornal Folha de S.Paulo numa licitação de jornais com o Governo federal, seguindo os mesmos métodos de governantes de ultradireita pelo mundo. “Recomendo a todo o Brasil que não compre mais a Folha”, disse ele em uma Live para seus seguidores, dizendo que vai boicotar produtos de anunciantes do jornal.

A escalada autoritária faz barulho, mas também tira um pouco mais do seu apoio, como constatou o cientista político Andrei Roman, da Atlas Político. A rejeição ao presidente Bolsonaro subiu nos últimos dias, enquanto o número de apoiadores que consideram seu governo ótimo ou bom caiu de 27,5% no dia 12 de novembro, para algo em torno de 25% neste sábado, diz Roman, que monitora por tracking diariamente as redes para clientes do mercado financeiro. “A rejeição voltou a subir”, explica Roman, embora não precise quanto. Mas no último levantamento da Atlas, no dia 12 de novembro, estava em 42,1%.

A lista de descalabros arbitrários do Governo foi grande na semana que passou. O ataque às ONGs contou com o presidente celebrando nas redes sociais a suspeita prisão de quatro brigadistas voluntários do balneário Alter do Chão, no Estado do Pará, cuja detenção foi cercada de diversas incongruências. A ação foi questionada pelo próprio Ministério Público Federal, que vinha investigando o caso, e afirmou que nunca houve suspeita contra os quatro jovens detidos na terça-feira. Foi também contestada por diversas entidades de meio ambiente e direitos humanos, e repercutiu negativamente no exterior, às véspera da Conferência Mundial do Clima, que acontece em Madri na Espanha.

Os jovens voluntários, João Victor Pereira Romano, Daniel Gutierrez Govino, Marcelo Aron Cwerner e Gustavo Fernandes, saíram juntos da prisão na quinta. A cena da saída, filmada pelo coletivo Mídia Ninja, choca. Os quatro tiveram a cabeça raspada quando entraram na prisão, e estão visivelmente humilhados. Saindo de mãos dadas, encontram seus familiares. Um deles cai no choro nos ombros do pai e repete “Eu não fiz nada, pai”.

 

 

*Com informações do El País

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Se Leonardo DiCaprio é o culpado pelas queimadas na Amazônia, o Titanic é o culpado pelo óleo nas praias

Se o Caprio é o culpado pelas queimadas na Amazônia, o Titanic é o culpado pelo óleo nas praias. Pós Verdade versão Hollywood. (Fabio Padilha)

A picaretagem de Bolsonaro não tem limite. Acusar Leonardo DiCaprio de pagar para “tacarem fogo” na Amazônia é patético.

Até o mundo mineral sabe que o autor da obra prima “Dia do Fogo” é o próprio Bolsonaro.

Como ele mente de forma compulsiva para livrar a sua cara e a de seus filhos e aliados, ele poderia dizer que foi o Adélio, já que tem boboca que acredita na facada sem sangue e sem furo.

Fora “o jornalismo investigativo” da grande mídia que nunca quis investigar essa trapaça eleitoral porque queria a derrota do PT a todo custo.

Bolsonaro resolveu partir para o tudo ou nada, tentando se livrar da culpa escancarada do incêndio na Amazônia depois da estrondosa repercussão internacional e colocou Leonardo DiCaprio como patrocinador do crime ambiental criando um personagem brasileiro, Adélio DiCaprio.

Com isso, uma legião de idiotas e robôs bolsonaristas invadiu a página de DiCaprio para xingar o ator.

Isso tudo acontecendo mesmo a Policia Federal dizendo que dos 325 inquéritos abertos sobre queimadas na Amazônia não há um único que alguma ONG seja suspeita.

A maioria absoluta de indiciados é de madeireiros, grileiros e pecuaristas. Todos bolsonaristas fervorosos.

Num país em que o ministro do meio ambiente é um criminoso ambiental, entre outros crimes, brigadistas que apagam incêndio na Amazônia são presos, acusados de serem financiados por ONGs de astros de Hollywood, o que pode ser levado a sério?

A próxima acusação de Bolsonaro a DiCaprio, como disse Fabio Padilha, é de que o Titanic é o culpado pelo olho nas praias brasileiras.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O chapeiro Eduardo Bolsonaro comeu cocô achando que era carne de hambúrguer e culpou Leonardo DiCaprio por incêndio na Amazônia

Depois de culparem o porteiro no caso da Marielle, agora o clã afirma que Leonardo DiCaprio doou USD 300.000 para a ONG que tocou fogo na Amazônia, a ONG @WWF pagou R$ 70.000 pelas fotos da floresta em chamas.

Filho do seu Jair, da casa 58, do condomínio miliciano Vivendas da Barra, diz também que Macron e Madonna foram mais espertos, só pegaram na internet umas fotos tiradas décadas atrás de alguma floresta pegando fogo e postaram.

E tem trouxa que acha mesmo que aquela facada fake, sem sangue que Adélio “desferiu” em Bolsonaro e a cicatriz são verdadeiras.

Pilantra, o zero três tenta pegar carona nos policiais corruptos do Pará contra ONGs em que brigadistas foram presos acusados de provocarem as queimadas.

Cerca de 180 entidades ambientalistas e de direitos humanos se manifestaram contra a prisão dos brigadistas, que tiveram a prisão revertida no final da tarde desta quinta-feira 28.

O delegado, de tão vigarista, foi afastado do caso pelo governador, mas Eduardo Bolsonaro soltou esse balão no dia em que seu irmão Flavio Queiroz Bolsonaro, perdeu de 8 a 3 no Supremo, será investigado e, certamente, condenado.

O problema aqui é que o Brasil está sofrendo retaliações internacionais pelo “dia do fogo”, comandado pelo Palácio do Planalto e Bolsonaro, de tão queimado, nem os conservadores de outros países querem posar ao lado do queima-filme, o que reflete na fuga de investidores internacionais, afetando diretamente a disparada do dólar.

Daí a tentativa tresloucada do gênio de transformar o ator americano em bode expiatório, o que vai gerar mais pancadaria internacional contra o clã incendiário.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas