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A ironia da ex-mulher de Bolsonaro com a convocação da CPI: “Me chamaram pra CPI do Lula?”

A percepção de que estão acima do bem e do mal permeia o extenso clã Bolsonaro. Um dia depois do filho, Jair Renan, ameaçar a CPI da Covid com vídeo mostrando armas, Ana Cristina Siqueira Valle, ex “02” de Jair Bolsonaro, foi às redes ironizar a própria convocação pela comissão.

“Me chamaram pra CPI do Lula?”, indagou compartilhando um storie publicado pelo perfil do Aliança pelo Brasil no Rio de Janeiro com uma foto dela. A publicação foi feita na madrugada desta terça-feira (21).

Nesta segunda-feira (20), em publicação nos stories de seu instagram durante visita a uma loja de caça e pesca – que vende armamentos -, Renan mostra uma caixa repleta de armas. No storie, ele escreveu: “Aloooo CPI”, seguido de “kkkkk”, gargalhada em linguagem das redes.

A “molecagem” de Renan, segundo o senador Rogério Carvalho (PT-SE), pode resultar na convocação do filho 04 de Bolsonaro na CPI.

Em seu depoimento, Albernaz afirmou que fez a festa de seu aniversário, em dezembro do ano passado, no camarote de Renan Bolsonaro no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Marconny teria atuado como lobista para a Precisa Medicamentos na negociação sobre a compra da vacina indiana Covaxin junto ao Ministério da Saúde. Em depoimento, ele confirmou que tinha uma relação de amizade com Jair Renan Bolsonaro e que teria conhecido Ana Cristina através dele.

*Com informações da Forum

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Lobista da Precisa cobrava por indicação a cargo no governo e por contato de pessoas próximas de Bolsonaro

A mamata não acabou. No governo Bolsonaro, ela é tabelada. A CPI da Covid descobriu que o lobista Marconny Albernaz Faria “vendeu” por R$ 400 mil a indicação de Márcio Roberto Teixeira Nunes para um cargo no Instituto Evandro Chagas, no Pará, órgão vinculado ao Ministério da Saúde.

Márcio fez os pagamentos para a empresa de Marconny, foi nomeado e acabou preso num escândalo de propinas que envolveu R$ 1,6 milhão.

O esquema funcionou assim: Marconny inicialmente pediu uma propina que chamou de “incentivo” no valor de R$ 25 mil. Só para começar os trabalhos.

Inicialmente, Marconny tentou levar o nome de Márcio ao ex-ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta. Não deu certo. Mandetta vetou a indicação.

Marconny não desistiu, e a conta da propina começou a subir. Ele passou a cobrar por encontros que tinha com outros ministros, inclusive os militares. Até o nome do vice-presidente Hamilton Mourão ele usou para convencer Márcio a fazer os desembolsos.

Quando todas as portas pareciam fechadas, Marconny escreveu: “Agora vai de cima pra baixo”. Foi quando entrou em cena Karina Kufa, advogada do presidente da República. Para encontrar a advogada, Marconny cobrou um incentivo de R$ 40 mil, segundo mensagens trocadas por WhatsApp.

Marconny também avisou que se encontraria com o próprio presidente, mas a reunião não aconteceu. Segundo o lobista, Bolsonaro tinha outra agenda, a posse de uma autoridade em Itaipu que Marconny diz ter indicado.

A CPI já sabe que, além de Karina, Marconny tinha outras duas pontes com o governo: a família Bolsonaro (através do filho Jair Renan e da ex-mulher de Bolsonaro Ana Cristina Siqueira Valle) e um senador cujo nome não revelou.

“Não revelou, mas a CPI, com certeza, vai chegar a este nome”, garante o vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues.

*Otávio Guedes/G1

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Marconny Albernaz, lobista da Precisa, era um dos líderes do Vem pra Rua, principal “movimento” golpista contra Dilma

Ver um chacal do Vem pra Rua sendo completamente desmoralizado na CPI, escancarando que o tal movimento não passava de uma fachada de quem tinha a intenção destruir a democracia para lucrar com o golpe em Dilma, não tem preço.

Isso lava a alma. O lobista da Precisa Medicamentos discursava no caminhão do movimento contra a corrupção no governo de uma mulher honrada como Dilma. E agora, na CPI se divulga que esse vigarista ligado ao clã Bolsonaro, e inclui-se aí Michelle, está envolvido até o pescoço na teia de corrupção instalada dentro do ministério da Saúde controlado com mãos de ferro pelo genocida que produziu a morte de 600 mil brasileiros e deixou um número muito maior de sequelados pela covid que não têm ideia do próprio futuro.

Não há mais o que dizer sobre isso, a não ser o óbvio de que o Vem pra Rua soltou uma notinha dizendo que o lobista fazia parte do movimento golpista, mas não estava entre os principais líderes pilantras da micareta bancada por grandes empresários que tinham interesse direto em detonar a democracia brasileira.

É interessante como todo dia cai um vigarista envolvido nessa teia golpista que arrastou o país para esse inferno bolsonarista.

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Assista ao depoimento de Marconny Albernaz, lobista da Precisa Medicamentos

A CPI da Covid ouve nesta quarta-feira (15) o advogado Marconny Albernaz, apontado como lobista da Precisa.

Os senadores querem esclarecer a atuação de Albernaz no caso Covaxin.

A comissão também quer respostas sobre a participação dele na venda ao poder público de testes contra a Covid.

Albernaz será questionado ainda sobre sua relação com a família Bolsonaro. Documentos mostram que o filho do presidente, Jair Renan, abriu empresa com a ajuda de Albernaz.

A Justiça autorizou a condução coercitiva do advogado, caso ele não compareça para prestar depoimento.

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Lobista na mira da CPI era íntimo do núcleo de Bolsonaro para passeios de lancha e churrascos

Mensagens de aplicativo mostram intimidade de lobista da Precisa com advogada e parentes do presidente da República.

Mensagens enviadas à CPI da Covid revelam que o lobista Marconny Albernaz de Faria, apontado como um intermediário da Precisa Medicamentos, mantinha relação com o núcleo familiar e uma advogada de Jair Bolsonaro.

O material expõe eventos realizados na casa de Marconny, em Brasília, como churrascos e passeios de lancha. O lobista ainda se dispunha a cuidar da agenda de pessoas do círculo do presidente, com o agendamento de consultas médicas e horário em salão de beleza.

As mensagens de aplicativo mostram ainda a proximidade dele com Ana Cristina Valle, ex-mulher de Bolsonaro, com o filho 04 do presidente, Jair Renan Bolsonaro, e com a advogada Karina Kufa.

A Precisa Medicamentos está no centro das investigações da CPI por suspeita de irregularidades nas negociações da vacina indiana Covaxin. O Ministério da Saúde decidiu encerrar o contrato de R$ 1,6 bilhão com a empresa para a compra de 20 milhões de doses do imunizante.

Procurada, Ana Cristina, que também é mãe de Jair Renan, não respondeu aos questionamentos da reportagem. Kufa afirmou, em nota, que nunca escondeu a amizade com Marconny, que, por sua vez, por meio de advogados, disse que as mensagens foram distorcidas.

As informações constam de conversas no WhatsApp, entre Marconny e pessoas ligadas a Bolsonaro, obtidas pela CPI após quebra judicial de sigilo do lobista a pedido do MPF (Ministério Público Federal) no Pará. A Folha teve acesso ao material.

Pelas mensagens, Kufa e o lobista chamavam um ao outro de amigos. Ela já o encontrou em diversos momentos, frequentaram a casa um do outro e marcaram almoços em diversas oportunidades.

A proximidade dos dois era tamanha que a advogada chegou a compartilhar foto de um familiar dela com o lobista no WhatsApp. As mensagens indicam que Kufa levou o parente em evento na casa do lobista.

Em uma das mensagens, de maio de 2020, a advogada de Bolsonaro aceita o convite para dar uma volta de lancha. “Borá andar de lancha???”, diz Marconny. Em seguida Kufa responde com três mensagens: “Bom dia”; “Vamos!”; “To precisando tirar a tensão da cabeça”.

Maconny também marcou duas vezes médico para a advogada e até disse que iria com ela a uma das consultas. “Marquei pra manhã seu médico às 17h. Vou com vc!!!”, afirmou em uma mensagem de junho de 2020.

A assessoria de Kufa, em nota, disse que não negou a proximidade dela com o advogado. Afirmou ainda que a advogada não tem relação com representantes da Precisa e nunca ouviu o termo “lobista” associado a Marconny.

“Ao que tudo indica, esse rótulo foi inaugurado na CPI. Ele é uma pessoa conhecida no meio jurídico em Brasília”, disse a assessoria.

*Com informações da Folha

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Justiça determina condução coercitiva para lobista e amigo de Barros deporem na CPI

Marcos Tolentino deveria ter prestado depoimento duas semanas atrás na comissão, mas alegou problemas de saúde.

A Justiça Federal do Distrito Federal concedeu nesta segunda-feira (13) duas decisões que autorizam a condução coercitiva de depoentes da CPI da Covid que não compareceram em suas oitivas anteriores, respectivamente o advogado Marcos Tolentino e o lobista Marconny Albernaz de Faria.

A primeira das decisões, pela manhã, determinou inicialmente a intimação judicial do advogado Marcos Tolentino para que compareça ao seu depoimento na CPI da Covid.

A decisão judicial também já autoriza a condução coercitiva do advogado, caso ele não compareça para a oitiva, marcada para esta terça-feira (14).

O depoente então poderá estar sujeito ainda a multa, a pagar as custas da diligência de sua condução coercitiva, além de poder ser responsabilizado pelo crime de desobediência.

Além das medidas autorizadas pelo juiz Francisco Codevila, da 15ª Vara, a CPI havia requisitado na ação judicial a busca e apreensão do passaporte, expedição de ordem para impedir a saída do país e a proibição de ausência da comarca em que reside. No entanto, os demais pedidos foram negados.

O juiz considerou as demais medidas desproporcionais, uma vez que não se trata de pessoa na condição de investigado ou acusado.

Em sua decisão, o magistrado ainda lembrou que Tolentino detém um habeas corpus que permite que fique em silêncio durante seu depoimento, para evitar produzir provas contra si, e mesmo assim não compareceu, de forma “evasiva” e “não justificada”.

“Nesse caso, se regularmente intimada, a testemunha deixa de comparecer sem motivo justificado, poderá ser requisitada à autoridade policial a apresentação da testemunha ou sua condução por oficial de justiça, com o auxílio da força pública”, escreveu o juiz.

O advogado Marcos Tolentino é amigo do líder do governo Bolsonaro na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), segundo afirmou o próprio deputado, também em depoimento à CPI da Covid.

Membros da comissão consideram estar comprovado que ele é o sócio-oculto do FIB Bank, empresa que deu a garantia para o negócio envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin.

Após o surgimento de uma série de indícios de irregularidades, o contrato que era intermediado pela brasileira Precisa Medicamentos acabou cancelado.

Depoimentos prestados à comissão evidenciaram que Tolentino é procurador de uma das empresas que são acionistas do FIB Bank.

*Com informações da Folha

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