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Depois de criminalizar os marqueteiros na Lava Jato, Moro está desesperado atrás de um e não consegue

São dois os problemas sérios que Sergio Moro enfrenta, e as razões são daquelas praticamente indissolúveis, porque não há como lantejoulas e miçangas douradas transformarem toda a podridão da República de Curitiba comandada por Moro em alguma coisa que o afaste da imagem de fascista e corrupto.

Como a mídia finge que o que Moro cometeu não foi crime, ele veste essa moldura em frente ao próprio espelho.

O fato é que o ex-herói fabricado pela mídia caiu de sua babilônia num abismo letal, mesmo com aquela conversa de escusas pra lá e escusas pra cá, ele enfrenta a pior das sentenças, a do povo.

Na verdade, era isso que ele pretendia produzir contra Lula e não conseguiu, mesmo antes das revelações bombásticas feitas pelo Intercept na série Lava Jato.

O ex-juiz sem escrúpulos já deveria ter percebido que seu método oficial de exterminar adversários políticos na base do martelo e da toga, tinha dado errado, pois mesmo o PT sofrendo golpe em Dilma, e vendo Lula, sua maior liderança, preso injustamente, já no cárcere político cresceu 16% nas pesquisas e venceria a eleição no primeiro turno, caso Barroso não ordenasse que o nome de Lula não aparecesse nas urnas.

É bom lembrar que Moro fez questão de criminalizar a atividade do marketing político criminalizando os próprios marqueteiros. Agora parece que ele acredita que o marqueteiro pode substituir sua imagem de corrupto e fascista por uma que o coroe a cabeça de louros, já que sua campanha saiu da estagnação e começou a caminhar para aquele mundo sombrio rumo ao mesmo resultado de seu parceiro de picaretagem, João Dória. Ambos, queridinhos da grande mídia.

Por isso Moro está atrás de um marqueteiro que venda sonhos, que produza um sentimento nostálgico daquela Lava Jato que agiu como fogueira da inquisição.

Mas todos sabemos que não se devolve a pasta de dente para o tubo. E Moro, independente de um marqueteiro, continuará tomando cacete nas redes até desaparecer da cena política e nem se manter nesse rodamoínho em que gira em torno de si mesmo.

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Política

Moro não consegue encontrar marqueteiro, todos se recusam a trabalhar para ele

Marqueteiros dizem: “Moro fez de tudo para criminalizar a nossa atividade”.

“Fomos tratados como bandidos”, reclama um dos marqueteiros procurados pela equipe do ex-juiz parcial.

Sérgio Moro e seus aliados do Podemos têm dedicado os últimos dias de 2021 a sondar marqueteiros para assumir a campanha presidencial do ex-juiz no ano que vem. Mas não está sendo fácil encontrar alguém disposto a assumir a missão, informa Malu Gaspar, de O Globo.

Nos últimos dias, conversei com dois marqueteiros sondados por Moro ou seus emissários, que rejeitaram a aproximação. À equipe do ex-juiz da Lava Jato, eles alegaram já ter outros compromissos. Mas, quando falam sob reserva, a explicação é outra.

“Não vou trabalhar para alguém que fez de tudo para criminalizar nossa atividade”, resumiu um deles. “Somos só prestadores de serviço, mas fomos tratados como bandidos.”

Ao investigar e denunciar pagamento de propina em forma de caixa dois de campanha, entre outros crimes, a Lava Jato atingiu em cheio marqueteiros como João Santana e Renato Pereira, hoje de volta à política.

Santana e a mulher, Monica Moura, que comandaram as campanhas presidenciais de Lula e Dilma, fizeram delação premiada, confessando ter recebido dinheiro da Odebrecht no caixa dois. Mas a condenação foi anulada no início de dezembro pelo Superior Tribunal de Justiça, que declarou a Justiça Federal incompetente para julgar crimes eleitorais.

Renato Pereira, que trabalhou para Sérgio Cabral e Eduardo Paes, não chegou a ser preso, mas fez delação premiada, também confessando ter recebido dinheiro de caixa dois de fornecedores governamentais. Hoje Santana trabalha para Ciro Gomes (PDT) e Pereira, para Marcelo Freixo (PSB).

Já Moro tem sido assessorado por Fernando Vieira, que trabalha para o Podemos e já atendeu diversos partidos e campanhas regionais, mas nunca fez uma campanha presidencial.

A falta dessa experiência no currículo tem sido a justificativa dos aliados de Moro para a procura de um novo profissional.

Mas, se vigorar o estado de espírito dos primeiros consultados, o ex-juiz terá que se conformar com os marqueteiros mais jovens, sem experiência e também sem traumas da Lava Jato.

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Marqueteiro Markinhos Show é nomeado assessor especial do trapalhão Pazuello

Atuando na pasta desde dezembro, marqueteiro Marcos Eraldo foi oficializado no cargo na quarta-feira (20/1). Nos perfis das redes sociais, ele se define como master coach e hipnólogo.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, oficializou a nomeação de Marcos Eraldo Arnoud como assessor especial. Conhecido como Markinhos Show, o marqueteiro e hipnólogo, como se define nas redes sociais, já atuava desde dezembro de 2020 na chefia de comunicação da pasta e permanece no cargo a fim de auxiliar na imagem do ministro general.

Na descrição pessoal no site “venda para o cérebro”, Markinhos se auto denomina ‘Palestrante Motivacional, Master Coach, Analista em Neuromarketing, Especialista em Marketing, SEO, Hipnólogo, Mentalista, Practitioner em PNL, Músico, Empreendedor e Especialista em Marketing Político’.

No Ministério da Saúde, a função de Markinhos é reposicionar a figura de Pazuello, que sofre críticas desde que foi nomeado para o cargo de chefe da pasta, mesmo desconhecendo a engrenagem do Sistema Único de Saúde (SUS). Entre os episódios que enfraqueceram a imagem de Pazuello está, também, a contradição em publicizar a cloroquina e o “kit-covid”, mas dizer que não defende o uso de medicamentos no tratamento contra a doença. Outra polêmica recente foi a crise de oxigênio em Manaus, na qual Pazuello, apesar de prometer e trabalhar para assistir à capital amazonense, admitiu que a situação saiu do controle.

Repaginada

Em meio ao cenário marcado por contradições, a repaginada na imagem de Pazuello deve estar alinhada com os direcionamentos do presidente Jair Bolsonaro. Nas redes sociais, Markinhos posa ao lado do mandatário, reforçando que o objetivo não é entrar em conflito com os ideais de Bolsonaro e, sim, conectar a atuação do Ministério da Saúde mais diretamente ao governo federal.

Campanha frustrada

Markinhos prepara uma campanha publicitária em relação à vacinação contra a covid-19. Uma das primeiras ações seria o evento no Palácio do Planalto no último dia 19 que, simbolicamente, marcaria o início da imunização. No entanto, a cerimônia foi cancelada após o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), se antecipar em ação semelhante, logo após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberar o uso emergencial da Coronavac. Em resposta, o governo federal realizou uma coletiva que marcou o início da distribuição das doses aos estados, sem a presença de Dória.

*Correio Braziliense

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