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Racismo

Vídeo: Twitter corta conta de Michelle Bolsonaro por racismo e intolerância com religiões de matriz africana

Quem acha que a receptadora dos cheques de Queiroz terá vida fácil, depois de lançar mão da expressão mais racista que se pode ter contra religiões de matriz africana, a suspensão de sua conta no twitter é apenas a ponta de um iceberg que se agigantará sobre ela como uma tempestade de processos, porque, como todos sabem, racismo é crime.

Michelle achou por bem compartilhar um post cretino de racismo explícito em seu twitter e, não resta dúvida, pagará um preço amargo por essa volúpia fascista.

Muita gente anuncia que a denunciará à justiça, tal a revolta. Num país laico que oficialmente respeita e exige respeito com todas as religiões e raças. Por isso mesmo o Twitter se viu obrigado a banir sua conta, o que certamente será seguido por outras redes e alavancará um número sem fim de processos por racismo e intolerância dessa figura que, como se vê, não está casada com Bolsonaro por acaso.

Confira:

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Paulinho da Viola: “Nem na ditadura assistimos a um desmonte da cultura dessa magnitude

Em entrevista concedida ao Valor Econômico, o sambista Paulinho da Viola, 77 anos, criticou o governo Bolsonaro por seus ataques à cultura e à população negra. Perguntado sobre como o aumento da intolerância religiosa contra as religiões de matriz africana, o compositor respondeu que o país retrocedeu ao século passado.

“Vejo com muita tristeza. Converso bastante com amigos da Portela. Hoje para se fazer uma oferenda na rua é preciso criar todo um aparato, para tomar conta, para proteger. Retrocedemos ao começo do século passado, quando a polícia reprimia qualquer manifestação que remetesse à religião africana”.

Mas o artista não se limitou a isso. Criticou a direita golpista, afirmando também que “essa intolerância foi estimulada por certas autoridades. Essa violência contra as pessoas das comunidades mais pobres, contra os negros e os índios, de fazer o que eles bem entendem, passando por cima das leis, é algo inadmissível, comentado no mundo inteiro. Eu não concordo, claro, e acho que a maioria dos brasileiros também não”.

Além disso, também comentou sobre o desmonte da cultura feito pelo governo Bolsonaro: “também tem esse desmonte aberto da cultura brasileira, o ataque a artistas e educadores. A demonização das leis de incentivo. Eu nunca usei a Lei Rouanet, mas acho importantíssimo e fundamental a participação do Estado para estimular e patrocinar ações culturais. Acho que nem no regime militar assistimos a um desmonte dessa magnitude”.

 

 

*Com informações do 247