Vídeo: Moraes chama advogado de medíocre e patético: “Não analisou nada”

Ministros julgam segundo réu dos atos do 8/1. Relator, Moraes disse que advogado usa espaço para postar discurso nas redes sociais.

Durante o julgamento do segundo réu dos atos do 8 de janeiro, nesta quinta-feira (14/9), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes criticou o advogado do réu Thiago De Assis Mathar, Hery Kattwinkel, afirmando que o defensor não usou o seu espaço de fala para fazer uma defesa técnica do cliente.

Thiago é acusado por participação dos atos golpistas de 8 de janeiro. Para Moraes, o advogado, que é suplente de deputado estadual de São Paulo, usa o espaço apenas para fazer um discurso voltado a bolsonaristas e, assim, postar nas redes sociais.

“É patético e medíocre que um advogado suba a tribuna do Supremo Tribunal Federal com um discurso de ódio, um discurso para postar depois nas redes sociais. Talvez pretendendo ser vereador do seu município no ano que vem”, pontuou.

O ministro ainda frisou: “Eu digo com tristeza, porque o réu aguarda que seu advogado venha defender tecnicamente, venha analisar tipo por tipo. O advogado ignorou a defesa, não analisou absolutamente nada. O advogado preparou um discursinho para postar em redes sociais. Isso é muito triste”.

*Com Metrópoles

Tudo em Moro é pobre, triste e medíocre

Seu vocabulário é limitado, previsível e todo o seu discurso se resume ao enfadonho truque de fazer política fingindo que detesta a política.

Também assisti à apresentação de Sergio Moro e o que tenho para dizer é que o personagem está longe de poder ser incluído no gênero do realismo fantástico sul-americano. Nada ali existe de singular ou de imaginário ou de extraordinário. O estilo está mais próximo do vaudeville europeu ou norte-americano – tudo ali é pobre, triste e medíocre. Pura e simplesmente não sabe falar em público, não tem esse treino, nunca aprendeu a ler em voz alta, nunca se interessou pela declamação, nunca cultivou a elo­quência, não tem presença em palco e não sabe ler um discurso.

Para além disso, seu vocabulário é limitado, previsível e todo o seu discurso se resume ao enfadonho truque de fazer política fingindo que detesta a política – esse mundo desonesto de intriga ao qual foi poupado durante toda a sua vida, na qual só conheceu o universo judicial, marcado pelo mando e pela obediência. Em síntese, e para não vos tomar mais tempo com este assunto, tudo ali me pareceu aflitivo, falso e pechisbeque.

Para a direita, que sonha com a redenção depois do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, este é o pior caminho – nada de bom, de democrático, de inovador ou de construtivo virá desta candidatura. Poderão dizer, e com razão, que perderão de qualquer forma. Talvez, mas dessa forma perderão sem dignidade. A dignidade que o Partido dos Trabalhadores manteve quando perdeu as eleições em 2018 e que lhe permite agora, quatro anos depois, ter uma boa expectativa de vitória.

O homem não tem espírito, pronto. Aliás, correndo o risco de ser mal interpretado, na comparação com Bolsonaro acho que sai a perder. O atual presidente apresentou-se aos brasileiros em toda a sua gloriosa e desarmante ignorância e impreparação. Ao longo desses anos foi exatamente aquilo que disse que era, para desgosto de alguns que votaram nele achando que o cargo poderia mudar o personagem. Não mudou, mas ninguém pode queixar-se de que foi enganado.

Quanto ao antigo juiz, a palavra que nos ocorre imediatamente ao espírito é a hipocrisia. Dizem por aí que não é tão extremista ou desbragado como o atual presidente. Talvez, mas nada o salva da justa fama de impostor. A instrumentalização do cargo judicial em favor da sua ambição e carreira política foi um dos atos mais repugnantes da vida pública brasileira. Exposta a fraude judicial, o resultado foi catastrófico – conspurcou as duas, a política e a Justiça. E, por favor, não desvalorizemos a infâmia. A autoridade do juiz não se constrói apenas com o seu curso de Direito ou com o concurso público para o lugar. Ela conquista-se com a imparcialidade. Perdida esta, nada mais resta. Sergio Moro e o julgamento de Lula representaram um sério dano na legitimidade da Justiça brasileira.

Moro não é a salvação, mas a maldição da direita. Que tristeza!

Depois, há ainda outro aspecto que tem a ver, se assim lhe podemos chamar, com a sua mundividência. Na tese de doutoramento, o antigo juiz escreve, em jeito de agradecimento à sua mulher, que “se é verdade que atrás de cada grande homem existe uma grande mulher, acrescentaria que às vezes isso ocorre mesmo quando se trata de um homem comum”. Mulheres atrás, diz ele. De grandes homens ou de homens comuns. O que realmente impressiona é a mediocridade cultural do personagem. A imprensa, à falta de melhor, dedicou-se a elogiar a melhora do timbre de voz. O timbre de voz como qualidade política, imaginem. Na verdade, deixem-me dizer-vos, uma boa parte desse mal-estar geral que se sente com a política contemporânea tem a ver com isso – a ideia de que a política pode ser produzida em laboratório por uma indústria de assessores e de especialistas que analisam o “mercado eleitoral” por forma a criar o personagem perfeito e ao qual é pedido que nada mais faça do que seguir os seus conselhos.

O focus group e os inquéritos de opinião passam a determinar a palavra e a ação do político, que assim está seguro de dizer o que agradará ao auditório que o ouve. Tudo previsível, tudo falso, tudo igual ao que já vimos, e ainda a horrível sensação de que por detrás do pano não há plano, nem programa, nem uma ideia. Nada senão o vazio. Moro é um daqueles personagens fabricados pelas televisões e pelos vazamentos que lhes forneceu como contrapartida para a fama e glória pessoal. Ali não há trajeto político, nem provas dadas, nem nenhuma convicção que valha a pena assinalar. Ali nada há que seja autêntico, genuíno, humano e imperfeito. É uma candidatura à procura da carreira e da oportunidade, desprezando o que de mais belo tem a política – o risco e a contingência da ação. A tão procurada “terceira via” acaba, assim, como arte kitsch – “arte previsível, com efeitos previsíveis, com recompensas previsíveis”.

A política brasileira parece ter perdido qualquer sentido estético. Moro não é a salvação, mas a maldição da direita. Que tristeza!

*José Sócrates/Carta Capital

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Vídeo: Haddad sobre o procurador Carlos Fernando Boquinha: ‘bom ver esse medíocre morder a língua’

Para início de conversa, os nossos aplausos a Fernando Haddad.

Após a declaração de Bolsonaro de que acabou com a Lava Jato porque seu governo não tem mais corrupção, Fernando Haddad (PT) relembrou fala do procurador aposentado Carlos Fernando dos Santos Lima, de que o PT tinha intenções claras de acabar com a operação. “Bom ver esse medíocre, que me julgou sem conhecer, morder a língua”.

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), candidato à presidência pelo PT em 2018, rebateu fala do procurador aposentado Carlos Fernando dos Santos Lima, ex-coordenador da Operação Lava Jato, feita naquele ano, depois da declaração de Jair Bolsonaro de que acabou com a Lava Jato porque seu governo não tem mais corrupção.

“Bom ver esse medíocre, que me julgou sem conhecer, morder a língua. Graças ao @TheInterceptBr(VazaJato) sabemos bem o conceito de ética dessa gente. Colocaram uma família de corruptos no poder”, escreveu Haddad no Twitter.

Em sua postagem, Haddad reproduziu uma declaração do procurador no período da eleição presidencial. “É óbvio que o Fernando Haddad tinha total interesse em acabar com a Lava-Jato. Dentro da Lava-Jato muitos entenderam que um mal menor é óbvio que era Bolsonaro”, afirmou o ex-coordenador.

O ex-presidenciável também citou as revelações do Intercept Brasil em agosto de 2019, quando os diálogos publicados pelo site apontaram que procuradores da força-tarefa da Lava Jato queriam “controlar a mídia de perto”.

“Vamos controlar a mídia de perto. Tenho um espaço na FSP, quem sabe possamos usar se precisar”, escreveu Santos Lima, conforme relatos divulgados pela Vaza Jato.

O Intercept também divulgou várias outras irregularidades da Lava Jato apontando que Moro agia como uma espécie de assistente de acusação. Chegou até a questionar a competência de uma procuradora em interrogar Lula e sugeriu acréscimo de informação na denúncia contra Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro que tinha contratos com a Petrobrás.

 

*Com informações do 247

 

Weintraub se mantém no cargo porque a lógica bolsonarista é sabotar o futuro do Brasil

Medíocre, analfabeto funcional, “engraçadinho” e frustrado. Weintraub só se mantém no cargo porque Bolsonaro quer sabotar o Brasil em todas as atividades, mas sobretudo na educação onde está o futuro do país.

O tal “melhor Enem de todos os tempos” obriga qualquer governante, mesmo idiota, a demitir sumariamente o ministro da Educação pela tragédia que foi. Mas Bolsonaro acha que esse é o homem ideal para promover a destruição total das instituições de ensino no Brasil.

Na verdade, Weintraub ganhou ainda mais prestígio com Bolsonaro por cumprir a missão de ajudar a deteriorar o ensino no país.

A incumbência do desmonte da educação por ordem de Bolsonaro, outro frustrado pela ignorância tão lixo quanto a de seu ministro, ficou para a toupeira colocar sua patas sobre o horizonte da juventude e impedi-la de se instruir. pensar, criticar e transmitir competência.

Para Bolsonaro, Weintraub, é o homem certo na hora certa.

Um predestinado a cumprir a missão bolsonarista de não deixar pedra sobre pedra na educação brasileira.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas