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Globo pede a cabeça de Guedes para Bolsonaro virar uma mula sem cabeça

Ontem, no twitter do site da Carta Maior, Saul Leblon, como sempre, foi direto ao ponto:

A Ditadura Militar no Brasil não foi apenas período de tortura e violência, mas também do boom da desigualdade social. O suposto crescimento do “milagre econômico” enriqueceu uma parcela de empresários em detrimento dos mais pobres, afundando os índices sociais. #DitaduraNuncaMais

O Brasil, há anos, vinha sendo comandado por uma junta neoliberal a partir do golpe militar que se manteve compacto de 1964 a 2002, passando pelos governos da ditadura que foram praticamente uma única maçaroca neoliberal, tendo uma diferença pontual, do ponto de vista desenvolvimentista, na gestão de Geisel, voltando ao neoliberalismo curto e grosso com Figueiredo que entregou para Sarney o país endividado com o FMI e com uma hiperinflação em espiral frenético que, por sua vez, repassou a lambança para Collor, e este para FHC que fez a mágica neoliberal de copiar o plano fracassado de Cavallo na Argentina de dolarizar a moeda brasileira.

Todos nós brasileiros comuns sentimos na pele o que foram os oito anos de chumbo neoliberal de FHC.

Esse ciclo foi interrompido por Lula e Dilma quando o Brasil ganhou musculatura com tônus capaz, como bem disse Dilma nesta quarta-feira, de virar um dos players mundiais, ou seja, enfim o Brasil deixaria de ser um país de vira-latas, que acrescentou, ainda mais sendo um dos protagonistas dos BRICS, em busca de soberania e, assim, foi galgando degrau por degrau e ficando cada dia mais forte com a base da economia se nutrindo, expandindo com o empresariado que de fato gera emprego e renda no país, os micro, pequenos e médios empresários.

Mas por ignorância ou leviandade, esses mesmos empresários da base, compram sempre o lado do chicote neoliberal que à frente vai lhes açoitar, que são os dos “donos da terra”, os barões da casa grande, a oligarquia que tem nome e endereço, sobretudo na avenida Paulista, Febraban e Fiesp, somado ao ruralismo que não saiu da mentalidade escravocrata de quatro séculos no Brasil.

Essa gente, se pudesse, exterminaria os índios, tocaria fogo na Amazônia e transformaria tudo num grande fazendão de soja e gado para exportação.

Sim, o que interessa, por exemplo, a Benjamin Steinbruch, que recebeu a CSN, Companhia Siderúrgica Nacional, de mão beijada na privataria criminosa de FHC e que é vice-presidente da Fiesp, foi bastante emblemático quando disse em entrevista no Uol, “o trabalhador brasileiro não tem que ter hora de almoço, tem que operar a máquina com uma das mãos e comer um sanduíche com a outra”.

Para esses tubarões, o importante é acumular, mesmo que o que consegue acumular, vire mato, o que importa é somar uma propriedade sobre a outra, assim como o Brasil com Bolsonaro vem fazendo com os cadáveres de trabalhadores obrigados a irem para o suicídio porque o Estado mínimo e o teto de gastos, exigência dos abutres que não querem pagar impostos, têm como regra de ouro, ou seja, ouro para eles e morte para os trabalhadores.

Por isso, pouco importa se temos um militar comandando o país em período de ditadura ou de democracia. Pouco importa se FHC, mídia e outros golpistas posam de democratas contra ditaduras, pelo neoliberalismo juntam-se a uma escória política, aos barões da casa grande e, se tiver que rolar qualquer cabeça, que role, contanto que joguem a culpa de mais um fracasso neoliberal, como foram fracassados todos os governos de militares, Sarney, Collor, FHC, Temer e, agora, Bolsonaro que, para encher a pança da oligarquia, levam o povo e o país à miséria.

E tudo indica que Guedes é a bola da vez, e será acusado de fracassado e incompetente pelos golpistas. E com a cabeça de Guedes degolada pelos espertos de sempre, que transferem para uma única pessoa os resultados nefastos que as reformas neoliberais produziram, Bolsonaro vira uma mula sem cabeça, facilitando seu esquartejamento no matadouro para que outro assuma seu lugar e siga a mesma cartilha que aumenta a riqueza dos ricos e a pobreza dos pobres.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Mídia segue criticando Bolsonaro e blindando Moro que o elegeu

É interessante como se movem as peças de um tabuleiro político dentro das redações.

Moro, o herói criado pela mídia, cumpriu seu papel determinado, principalmente pelos Marinho, tirar Lula do páreo para que a direita voltasse ao poder pelas urnas depois do golpe em Dilma orquestrado pela mesma mídia.

Aécio deveria ser o nome, mas acabou, por osmose, virando a bola da vez da Lava Jato, transformando-se numa mula manca.

Alckmin, naturalmente, virou um picolé derretido de chuchu. Sobrou o chorume mais tóxico do lixo da escória nacional, Bolsonaro, que nem vale a pena listar sua ficha corrida para não causar náuseas até no capeta. O cara vai da contravenção mais violenta à exaltação dos maiores monstros ditadores do Brasil e da América Latina.

Moro, por sua vez, é o Ministro da Justiça desse sujeito que, agora, a mídia, principalmente a Globo, trata como leproso, fazendo de conta que Moro não é o seu ministro mais importante, quando foi ele que barganhou o cargo com Bolsonaro pela cabeça de Lula, leia-se, pela cabeça dos pobres e pelo lucro dos ricos.

É patético ver a mídia reproduzir o apoio da insignificante Rosângela Moro a Mandetta contra Bolsonaro, este que governa o país em que o marido dela segue sendo Ministro da Justiça.

Mas essa parte a mídia pula como se brincasse de amarelinha, jamais ela dirá que Bolsonaro é consequência de Moro, porque a prisão de Lula sem crime e, consequentemente sem provas, só foi possível porque o Brasil tem uma justiça e Ministério Público a serviço das corporações e, portanto, ninguém olha os autos e sim o cálculo econômico para sustentar uma situação estrutural e cumulativa que revela a formação socioeconômica brasileira em que a carência dos pobres se amplia na medida em que também se amplia a riqueza dos mais ricos.

Como a grande mídia no Brasil não está a serviço da informação, mas da deformação em prol dos seus principais clientes, os milionários que nada produzem e vivem de especulação financeira e, sobretudo do patrimonialismo secular, o resultado é essa mula sem cabeça, chamada Bolsonaro, apresentada pela mídia, sem mostrar que a semente da degeneração política do país que levou um contraventor ao cargo máximo da República, é fruto de um mesmo saco da Lava Jato em que um juiz vigarista age, dentro do Estado, como uma milícia, pago a peso de ouro pelo contribuinte para que bandidos maquiados de mocinhos pelas telas da Globo se transformassem na própria lei do faroeste tropical.

Todos vigaristas, corruptos, pilantras, sendo comandados por um capanga de milicianos. Mas isso não é assunto que interessa à mídia. E o que ela faz? Produz um reagente químico que separa, na sua crítica, Moro de Bolsonaro na base da omissão da informação ou da retórica.

Assim, Bolsonaro caindo, não leva Moro com ele e o vigarista de Curitiba ainda pode se transformar na peça de reposição da direita em meio à pandemia de coronavírus.

Na verdade, nada do que estamos vivendo aconteceria se Moro não tivesse sequestrado Lula, assim como nada disso teria acontecido se a Globo não tivesse inventado Moro para prender Lula para que Bolsonaro e seus filhos delinquentes chegassem ao poder.

Que não percamos o fio da meada da tragédia brasileira que é a própria mídia, comandada pelas Organizações Globo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O Twitter é do filho do Lula e o Washington Post é do Petê

Pela 1ª vez na história um presidente teve as suas postagens apagadas pelo Twitter por atentado à saúde pública. É um mito mesmo!

Mas sabem como é, o twitter, assim como a Friboi e o Washington Post, que pediu o impeachment de Bolsonaro, são do Petê.

Para os que cultuam Olavo de Carvalho, que teve seu vídeo excluído do youtube, por dizer que ninguém no mundo morreu de coronavírus, tudo isso é bastante coerente. Lógico que, para os bolsonaristas, o mundo foi abduzido pelos marcianos vermelhos colonizados pela China comunista, num grande plano globalista, junto com os illuminatis, Saci Pererê e a mula sem cabeça.

O fato é que o bolsonarismo está sendo visto pelo planeta como algo mais tóxico que o coronavírus e as grandes redes mundiais estão excluindo postagens desses maníacos, como Bolsonaro e Olavo de Carvalho. A imprensa internacional já começa uma campanha pela derrubada desse monstro criado nos porões da ditadura.

 

*Carlos Henrique Machado freitas