Quito está em chamas, em uma guerra causada pela ditadura neoliberal de Lenin Moreno.
O que ocorre no Equador é de longe o mais grave e extenso levante popular registrado na AL em décadas. É também um dos casos de repressão mais sanguinolenta e alucinada. Na edição deste domingo, a Folha dá a isso um registro de minúsculas 10 linhas na 1ª pág. Suas garrafais tem lado. (Carta Maior)
Nos últimos dias, a violência tomou conta do Equador. Cenas inéditas chocaram a população e, segundo analistas locais, levaram expressivos setores da sociedade a evitar uma adesão incondicional aos manifestantes. Movimentos indígenas já provocaram a saída de três presidentes equatorianos nas últimas décadas, mas sem mortos nem banho de sangue, o que contrasta com as imagens que vemos hoje.
As imagens recentes, como apontou o consultor político Pipo Lasso, “representam um novo elemento ”, representam a barbaridade, a crueldade, o massacre do povo, assim como no Brasil, o massacre principalmente aos pobres e desvalidos e também a impossibilidade de Lenín Moreno continuar governando o Equador. Ele terá que responder por todas as mortes que provocou como responsável direto.
Assistam aos vídeos. Imagens fortes:
La #CIDH condena enérgicamente disparo en contra manifestante. La #CIDH insta #ecuador a respetar los derechos humanos de los manifestantes y asegurar su integridad. Además, urge a investigar el hecho y sancionar los responsables. (6/7) pic.twitter.com/4hAopWIZsH
— CIDH – IACHR (@CIDH) October 12, 2019
#MuerteCruzadaYa #YoTambienSoyZangano pic.twitter.com/glSgylnoV9
— Rafael Correa (@MashiRafael) October 13, 2019
Así se veía Quito la noche del 12 de octubre en medio de un #ToqueDeQueda y un #cacerolazoporlapaz y #ParoNacionalEC
— Orlando Pérez (@OrlandoPerezEC) October 13, 2019
*Da redação