“Para os que dizem que a prova do Intercept é ilícita cabe lembrar que uma fonte independente, que confirma o que foi dito, torna válida a prova”, é o que diz o advogado e ex-deputado Wadih Damous a respeito das revelações sobre a testemunha indicada por Sérgio Moro a Deltan Dallagnol contra Lula.
“Para os que dizem que a prova do Intercept é ilícita cabe lembrar que uma fonte independente, que confirma o que foi dito, torna válida a prova. É o que acontece com essa pessoa que confirmou ter sido procurada por Dallagnol para testemunhar contra Lula”, afirma Damous.
m reportagem divulgada nesta sexta-feira, 18, a revista Veja procurou as duas pessoas citadas na conversa entre Sérgio Moro e Deltan Dallagnol, revelada pelo The Intercept. A testemunha era Nilton Aparecido Alves, de 57 anos, técnico em contabilidade que tem um escritório no centro de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.
O empresário também confirmou que passou ao MPF o endereço e o telefone de Alves, mas não entrou em detalhes sobre as possíveis transações imobiliárias do filho de Lula. “Eu soube que o Nilton foi chamado para prestar depoimento logo depois dessa ligação para mim”, disse.
Para juristas, a ação compromete a imparcialidade e configura o crime de fraude processual.
Para os que dizem que a prova do Intercept é ilícita cabe lembrar que uma fonte independente, que confirma o que foi dito, torna válida a prova. É o que acontece com essa pessoa que confirmou ter sido procurada por Dallagnol para testemunhar contra Lula.#vazaajato
— Wadih Damous (@wadih_damous) June 28, 2019
*Com informações do 247