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Bolsonaro x Marçal: De que lado o eleitor de direita está, do ladrão de joias ou do ladrão de bancos?

Está aí a fotografia despida de qualquer maquiagem verborrágica para explicar o que virou a direita no Brasil, depois das farsas do mensalão e da Lava Jato, do golpe em Dilma e da condenação e prisão de Lula por Moro, sem provas de crime.

É um feito notável dessa gente, reduzir a Bolsonaro e Pablo Marçal os destinos da direita nacional.

Por isso, os bolsonaristas, que personificam a direita nativa, vivem remoendo ódio para tentar coagir qualquer pensamento que não seja característico do fascismo, esculpido por Bolsonaro e lustrado por Marçal.

Eles são protagonistas de dois enormes roubos e, lógico, vivem produzindo rodamoinhos à cata de alguma desculpa esfarrapada para explicar o perispírito e o espírito de porco nos quais os dois ladrões estão amarrados.

Até o mais idiota dos idiotas adivinharia que um processo político dominado pela judicialização midiática daria nesse fenômeno de estupidez, banditismo. É a famosa massa de pão que cresce.

Isso é o núcleo central do inferno que a mídia produziu depois que o PSDB desabou e não soube andar descalço em terreno de terra batida.

Esse cheiro de enxofre que sentimos agora com essas duas figurações políticas com o que existe de mais diabólico na alma humana, é resultado de inúmeros roletes de fumo que a esquerda, mas sobretudo Lula, aplicou contra uma direita, que viveu, desde a redemocratização, na base da molecagem.

Na verdade, estamos falando de uma tragédia inteira que tem início com 21 anos de ditadura militar, passando pelo governo Sarney, eleito de forma indireta, Collor, Fernando Henrique, candidatos da Globo. Temer e Bolsonaro que, sem freio, desmancharam qualquer resquício de república nesse país, com o auxílio luxuoso de Aécio (PSDB) e Cunha (PTB), um marginal a quem a mídia tratou como o todo poderoso para destituir à marreta o mandato da primeira mulher presidenta do Brasil.

Hoje, a direita parece viver um processo pós grande enchente sem qualquer horizonte até para vender seus slogans neoliberais.

Pablo Marçal e Bolsonaro não são exceção, eles encabeçam o que há de mais estúpido nesse país. Por isso são admirados pelas antas que não conseguem um raciocínio com um mínimo de razoabilidade.

Para piorar, os dois, incapazes de realizar um bem sequer ao Brasil, aparecem como uma pintura translúcida sem biombos, de ladrão de joias e ladrão de bancos.

A alma pequena alheia a esse fato, hoje, encontra-se dependente de uma questão no neofaroeste a que assistimos entre Bolsonaro e Marçal pela hegemonia da direita e, lógico, a pergunta se impõe, porque ela é pré-estabelecida pelos fatos.

Em quem os ex-bolsonaristas penderão na eleição para prefeito de São Paulo que, certamente, contaminará todo o país, pelo lado da direita, o de Nunes escarrado pelo ladrão de joias, Bolsonaro, e o outro escarro de Bolsonaro, Pablo Marçal, o ladrão de bancos, porque foi isso que a direita produziu, a partir do golpe de 1964.

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Sentiu!

Ainda é cedo para afirmar que Pablo Marçal, comportando-se como uma caricatura de Bolsonaro, que foi, como candidato e presidente, uma caricatura de Trump, terminará como Russomano, muito menos estamos aqui destituindo o camarada se ele levar avante essa tática de uma anta raivosa, que nada sabe e se coloca como crítico de quem lhe faz as perguntas em sabatinas.

Sua maquete pública foi feita nesses moldes, nunca diz nada que preste. Nenhum sopro de genialidade ou mesmo de obviedade.

Pablo Marçal é visivelmente insignificante. É ele quem está provando nesse seu personagem de Rolando Lero que não há qualquer projeto para São Paulo ou mesmo para Getulândia. Seu caso é sério, é daqueles que despertam até os gansos, porque Pablo não debate, vive com o apito na boca para soprar contra quem lhe espreme, como se fosse um alto coturno da época da ditadura. Ele é simplesmente um idiota que se acha mais inteligente do que ele próprio, um Apolo do capitalismo moderno que pode fazer do tesouro paulista um cofre de Dubai insignificante.

O sujeito tem defeitos sérios de comunicação, ao contrário do que reza a lenda. Joga na base do lá lá lá e se convence ter na mão um royal street flush.

Ele esteve péssimo em vários momentos na sua sabatina na GloboNews. Conseguiu a célebre façanha de apanhar até de Gerson Camarotti, quando perguntado se não sabia quem era seu coach boryboard, Renato Cariani, que está empepinado na justiça com o suposto envolvimento na produção de cocaína.

Aliás, Pablo e cocaína parece que viraram uma coisa só. Por isso, os vídeos apresentados por Tabata, se não são uma obra prima, tornaram-se inimigos do esperto.

O fato é que, quando ele apelou para o “mas o Lula” roubou trilhões plagiando o Olavão, o grandioso coach mostrou-se um camundongo assustado, datado, vago, autossegregado, assinalando o rumo que seus toques de corneta devem seguir daqui por diante.

O pior obstáculo de Pablo Marçal ficou evidente nesta segunda, na GloboNews, é o próprio Pablo Marçal.

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Maquiagem de Pablo Marçal começa a borrar

De X9 a curandeiro charlatão, somado aos vídeos de Tabata, mostrando que Pablo Marçal e o pó são uma coisa só, no calor da disputa, a maquiagem do Midas tropical começou a fazer água, a mesma escorrendo pelo rosto e borrando toda a maquiagem que construiu durante anos nas redes que, lógico, não inclui o seu lado cangaceiro digital, onde aplicava golpes em velhinhos, o que lhe custou uma condenação à prisão, mas foi salvo pela morosidade judicial que, de tão lerda, deixou prescrever o crime do vigarista.

O fato é que não se sabe responder se há tempo hábil para a desconstrução dessa mentira chamada Pablo Marçal.

Em 2018, Bolsonaro e Moro armaram uma fraude, quando Bolsonaro era candidato e Moro juiz para chegar ao objetivo e chegaram.

Bolsonaro depois usou o artifício da facada comédia para não enfrentar Haddad nos debates, porque tanto ele quanto sua assessoria sabiam que, ao contrário de Vera Magalhães, do Estadão, vendo o debate de dois, escolheria Haddad pela distância intelectual abissal entre ele e o jumento Bolsonaro, que sempre foi um nada até para o nível do baixo clero como deputado.

Marçal conseguiu encaixar uma molecagem contra Boulos e Nunes que lhe rendeu uma transferência meteórica de votos, segundo pesquisas.

Dificilmente, com tantas acusações de crimes e deixando claro que não consegue responder uma única pergunta, ele se manterá numa trajetória de subida com tanta facilidade, mas é difícil prever, porque seu eleitorado era aquele bem bolsonarista, que rezava para pneu, acredita que a terra é plana e que as vacinas são fruto de uma conspiração globalista de um tal sistema que só existe na cabeça oca dessa gente lesada pela cegueira antipetista.

Seja como for, Marçal terá que utilizar outros truques de maquiagem para desfazer uma imagem que vai se transformando em um borralho diante da opinião pública.

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Pablo Marçal é fruto da política nefasta dos algoritmos

A ascensão do picareta, Pablo Marçal, mais do que indignação, causou espanto em muita gente.

Seria ele um agente do ódio 2.0? O próprio rebanho do ex-mito diz que sim. Tudo indica que aí há um amor avassalador à primeira vista. Sua beligerança nos debates deixou claro o ódio, mesmo tático para esconder o burro que é, o inculto que é, o bandido que é, o vigarista que é.

A coisa está longe de significar o retrato da sociedade brasileira, mesmo aquela bestializada durante anos pela mídia e seus interesses corporativos, mídia esta que hoje opera no sistema financeira como um banco e age como milícia, atacando quem ela julga atrapalhar seus negócios de lucro farto e fácil.

A Folha que o diga com seu banco que ganhou fortuna sob a batuta de Paulo Guedes. Aliás, em quatro anos de governo Bolsonaro, com aumento de  inflação, o Brasil operando com a maior taxa de juros do planeta e os combustíveis chegando a preços estratosféricos, tendo como resultado dessa política nefasta a devolução de 33 milhões de brasileiros ao mapa da fome.

Não se viu uma única linha, uma única fala da mídia corporativa que fosse minimamente crítica a uma das mais imorais práticas econômicas que um governo brasileiro já operou.

Mas, voltando ao Marçal, o que tem aí é uma sociedade lobotomizada, ou seja, estupidificada pela massificação dos algoritmos. Esse é o maior dos tentáculos da big techs, que garante seguidores fieis, muitos fanáticos a partir de engajamento multiplicado pelos famosos youtubers, influencers, coachs e outras figuras do mundo das celebridades virtuais.

Para essa gente, incluindo empresários, políticos, atletas e outros bichos soltos, que se mostram verdadeiros delinquentes virtuais, suas atitudes nas redes não têm nem o céu como limite.

Ou seja, é uma exposição massificadora da mais pura mediocridade intelectual de que se tem notícia na história da humanidade.

Os algoritmos fizeram da burrice, profissão.

Muitos que vieram da plebe raquítica, como é o caso de Pablo Marçal, forma salvos rumo a usufruir as benesses dos endinheirados, utilizando as chamadas “novas interações” que, na realidade, são caminhos controlados que dão lucros estratosféricos a donos de redes.

As pessoas interagem com aquilo ao qual têm acesso, acesso manipulado por quem paga as big techs para produzir uma equação que amplie e redobre sua expansão de acordo com a grana que casa.

Esse é o principal sistema que não tem qualquer controle, e é isso que Marçal usa para, aproveitando a vulnerabilidade intelectual de parcela emburrecida da sociedade, com pensamento crítico em frangalhos, produzir essa espécie de espanha-chumbo virtual contra seus alvos, prometendo fazer São Paulo dar uma cambalhota rumo ao que há de mais primitivo, medieval na praça da chamada extrema direita.

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Ação do PSB na Justiça Eleitoral tira do ar perfis de Pablo Marçal

A ação foi movida pela campanha de Tabata Amaral

O juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zorz, em acolhimento à referida ação, ordenou a suspensão dos perfis na internet de Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB.

Mas não é só isso, o juiz ordenou também que Marçal não remunere seus prestadores de serviços, cortadores de seus vídeos de campanha até o encerramento das eleições.

Disse o juiz:

“Destaco que não se está, nesta decisão, a se tolher a criação de perfis para propaganda eleitoral do candidato requerido, mas apenas suspender aqueles que buscaram a monetização dos ‘cortes’ por meio de terceiros interessados”.

O pedido de Tabata tem teor semelhante ao de uma ação movida pelo Ministério Público Eleitoral que pediu a suspensão do registro da candidatura de Marçal.

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O que fez Pablo Marçal desabrochar é o mesmo que fará murchar

O tirocínio de Pablo Marçal é falso, a começar pelo seu slogan, mostrando que teve que plagiar Lula “faz o L” com o “faz o M”.

Isso foi de uma ousadíssima burrice, já que o camarada se vendeu até então como alguém que troca pneu de carro em movimento, conserta turbina, no ar, de avião em queda, e por aí vai.

Lógico, o que ficou claro é que o sujeito não sabe nada de coisa nenhuma e, simplesmente nada responde a qualquer pergunta de outros candidatos.

Mas, para isso, há limites. Na verdade, ele está numa rua sem saída, utilizando truques baratos que lhe custarão a própria cabeça.

E aqui nem estamos falando na sua ficha corrida na bandidagem, que pode lhe custar a liberdade.

A ideia de ressurgimento de alguém da direita que possa rivalizar com Lula, é tudo o que sonha parcela da sociedade que, comandada pela oligarquia, mantém acesa uma chama de ódio racial e social, o que sustentou Bolsonaro até aqui.

De um lado, Marçal está tomando o lugar de Bolsonaro, que é, em última análise, um perdedor. Jamais seria presidente se não fosse a fraude montada por ele e Moro, para prender Lula sem prova e ele se torna presidente.

Tanto isso é verdade que, com a máquina nas mãos, utilizando as sujeiras mais vis e copiando até programas sociais de Lula, como o Bolsa Família, que ele tanto odiava, Bolsonaro perdeu para Lula, numa derrota acachapante, porque, como já disse, ele estava com a faca e o queijo nas mãos, ou seja, o cofre e as instituições, que davam a ele um sentimento infinito de poder .

Tudo baseado em atos artificiais que foi interpretado por ele como um poder supremo.

Por isso, é muito cedo para opinar sobre a apoteose falaciosa de Marçal, até porque todos sabem que, em matéria de sujeira, o coach de coisa nenhuma não colocará freios em suas práticas, o que certamente deixará os demais candidatos em posição de bate pronto para devolver-lhe uma fala na mesma moeda.

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Do picadeiro midiático de Joaquim Barbosa ao banditismo de Pablo Marçal

Pela ficha corrida do rapaz, não há qualquer “obra de arte” no mundo do crime que Pablo Marçal não possa arquitetar para ampliar suas chances como candidato a prefeito de São Paulo, o que, de cara, transforma Bolsonaro num finado vivo.

O estilo do sujeito é este, o de confronto com a realidade, com a racionalidade ou qualquer coisa perto do civilizatório.

A cena de sua exploração religiosa com uma mulher cadeirante, é de um filme de terror. Mas o camarada não se intimida, assim como ele, sabendo que toda aquela fala não passava de charlatanismo em estado puro, ele, de alguma forma, culpava a cadeirante por não acontecer a cura prometida.

O sujeito tem sangue frio e disposição de um cangaceiro novo aonde não há limite para a barbárie nas suas aventuras criminosas.

De pronto, o que se pode dizer, é que Bolsonaro já virou um ex-mito para aqueles que, agora, consideram Marçal o novo deus da estupidez nacional.

Se Bolsonaro ainda não virou um Aécio, ou seja, politicamente morto-vivo, certamente, está a passos bem mais largos para isso.

Mas é bom lembrar que tudo isso começou quando a direita, associada à mídia, produziu a farsa do mensalão, tendo Joaquim Barbosa como protagonista daquele festival de horrores, que tinha objetivo primeiro, tirar Zé Dirceu da sucessão natural de Lula e, junto, outro ícone do PT, José Genoíno, que precisou ir também para a fogueira do torquemada para ser filmado pelas lentes da Globo, por vários ângulo para causar maior impacto possível contra o Partido dos Trabalhadores.

A Globo, que é o maior partido da oligarquia nacional, que carrega o DNA escravocrata, tem ódio visceral de trabalhadores, de pobres e, sobretudo, de negros.

Seria preciso cortar o “mal pela raiz”, tudo sintonizado com o pensamento, o sentimento e as práticas da direita nacional.

O resultado dessa monumental estupidez, comandada à época pelos tucanos, foi a autodestruição, a chegada de Bolsonaro ao poder e, agora, alguém que dobra as fichas num tipo ainda mais marginal, porque acha friamente que é esse o melhor caminho para se chegar ao poder diante de uma parcela da sociedade que foi imbecilizada pela grande mídia.

Lógico, há um filão de aspectos que corroboraram com isso. Mas a essência do fascismo, cada dia mais delinquente no Brasil, tem como semente a mídia que se confunde com o que existe de pior na oligarquia nativa.

Ainda está muito longe de Pablo Marçal obter êxito na sua caminhada, sobretudo se ela não for decapitada pelo passado criminoso do coach dos idiotas.

A conferir.

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Os mistérios por trás da riqueza de Pablo Marçal, por Luís Nassif

Marçal alegou ter indicações de que entrou na mira do COAF, esbravejou contra as autoridades e abriu a possibilidade de sair do país.

Vamos a alguns dados biográficos de Pablo Marçal.

1 – Ele atua em um setor propício para lavagem de dinheiro.
Não estou afirmando que ele lava dinheiro, mas que o setor é propício.

A lavagem de dinheiro ocorre em setores onde não há referências maiores sobre os preços praticados. Nos setores tradicionais da economia, há uma relação entre o custo de produção e o preço de venda. Em mercados organizados, há as cotações em bolsa. Empresas do setor real têm balanço com registro de todos os dados de sua atividade.

A lavagem de dinheiro ocorre em setores onde é difícil mensurar preço ou faturamento. Por exemplo, leilões de artes, passes de jogador de futebol, moedas digitais e faturamento na Internet.

Não há nenhuma indicação mais precisa sobre a origem do faturamento de Pablo Marçal. Nas últimas eleições, a Polícia Federal foi atrás das empresas mencionadas na declaração de renda do candidato. Todas ocupavam a mesma sala em um escritório de Barueri, tinham o mesmo contador e nenhuma estrutura física.

2 – Ele está cercado de pessoas suspeitas de ligações com o tráfico.

A lavagem de dinheiro ocorre em setores onde não há referências maiores sobre os preços praticados. Nos setores tradicionais da economia, há uma relação entre o custo de produção e o preço de venda. Em mercados organizados, há as cotações em bolsa. Empresas do setor real têm balanço com registro de todos os dados de sua atividade.

A lavagem de dinheiro ocorre em setores onde é difícil mensurar preço ou faturamento. Por exemplo, leilões de artes, passes de jogador de futebol, moedas digitais e faturamento na Internet.

Não há nenhuma indicação mais precisa sobre a origem do faturamento de Pablo Marçal. Nas últimas eleições, a Polícia Federal foi atrás das empresas mencionadas na declaração de renda do candidato. Todas ocupavam a mesma sala em um escritório de Barueri, tinham o mesmo contador e nenhuma estrutura física.

“Polícia Civil investiga a participação de dois antigos homens de confiança do presidente nacional da legenda do ex-coach em operações da facção criminosa, como financiamento do tráfico, fraudes imobiliárias e até mesmo controle de uma casa de prostituição; acusados alegam inocência”

Em seu canal, Renato Cariani – fisiculturista acusado de ligações com o tráfico – anunciou uma sociedade com Pablo Marçal.

Mantém relações estreitas com Angola, que se tornou um centro de contrabando de diamantes e de lavar dinheiro através de redes internacionais, além de ser rota da cocaína da América do Sul destinada à Europa. Antes dele, esteve em Angola a Igreja Universal do Reino de Deus, sendo expulsa por acusações de irregularidades financeiras. Até agora, não há informação de que Marçal esteja envolvido em malfeitos por lá. Mas também mantém profunda admiração pela Universal.

Nas suas últimas lives, Marçal alegou estar recebendo indicações de que entrou na mira do COAF (Conselho para Controle de Atividades Financeiras), esbravejou contra as autoridades e abriu a possibilidade de sair do país.

Pode ser mais uma maneira de ganhar engajamento. Pode ser também que seus arroubos e suas proezas econômicas tenham, finalmente, chamado a atenção das autoridades.

*GGN

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Pablo Marçal e a cocaína: articuladores de sua campanha trocaram carros de luxo pela droga para o PCC

Informações constam de inquérito da Polícia Civil de São Paulo.

Integrantes do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), relacionados ao presidente nacional Leonardo Avalanche e ao influenciador digital Pablo Marçal, são investigados por supostamente trocar carros de luxo por cocaína, destinada ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A investigação, conduzida pela Polícia Civil, envolve Tarcísio Escobar de Almeida, ex-presidente estadual do PRTB, e Júlio César Pereira, conhecido como Gordão, segundo informa o jornal Estado de S. Paulo.

Os suspeitos, que negam envolvimento com o crime organizado, foram ligados a negociações que supostamente financiaram o tráfico de drogas, gerando lucros significativos. Os eventos desencadearam com a apreensão de armas e drogas em posse de Francisco Chagas de Sousa, apelidado de Coringa, em agosto de 2020. Os investigadores descobriram que Coringa agia no tráfico interestadual, usando veículos como pagamento de drogas.

Em 30 de julho de 2020, Gordão teria solicitado a Coringa auxílio para vender um veículo BMW X5, mencionando que Escobar explicaria o negócio. Essas transações são parte de um esquema que inclui a venda de drogas e a divisão de lucros entre os envolvidos, conforme relatórios da polícia.

Adicionalmente, foram encontradas evidências de atividades criminosas em um telefone celular de Gordão, com conversas que indicavam o controle de membros da facção e a coordenação de punições. A investigação continua em andamento, com novas descobertas sendo reveladas periodicamente.

Embora Marçal tenha levantado acusações sem provas contra o psolista Guilherme Boulos sobre uso de cocaína, é a sua campanha que se vê cada vez mais envolvida com o tráfico de drogas e com o crime organizado.

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Áudios obtidos pela PF mostram que Pablo Marçal participava de esquema de golpes bancários

O bolsonarista capturava e-mails para atrair as vítimas do esquema.

Áudios obtidos pela Polícia Federal mostram o bolsonarista Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura de São Paulo, conversando sobre a captura de endereços de e-mails que foram usados para atrair vítimas de um esquema de golpes bancários, informa o Globo. A conversa foi utilizada pela Justiça para fundamentar a condenação de Marçal por integrar o grupo criminoso. No entanto, a pena dele foi extinta por prescrição do processo.

A quadrilha disparava e-mails com assuntos chamativos, como avisos falsos de inadimplência e irregularidades no CPF, para atrair vítimas e ter acesso a senhas. Segundo a sentença, Marçal era o encarregado de capturar listas de e-mails para que o grupo que o contratou infectasse o computador das vítimas com programas invasores.

Em um dos áudios, o ex-coach conversa com acusado de liderar o grupo sobre a seleção dos e-mails. Um programa era usado para captar as contas que eram de fato acessadas pelos usuários, aumentando a chance de as vítimas clicarem nos links maliciosos. “Quero ver a produção de e-mail capturado. Aqueles e-mails que você capturou no primeiro dia não estavam bons”, disse o chefe do grupo.

Em resposta, Marçal perguntou se ele próprio não poderia disparar os e-mails. “Não tem jeito de eu enviar de lá (endereço onde o grupo se reunia)? Eu mesmo pôr para enviar os que eu estou pegando?”, questionou. O líder recusa a oferta e pede para Marçal apenas “capturar os e-mails”.

A sentença ainda cita outros seis áudios que comprovam a participação de Pablo Marçal no esquema. Em um deles, o ex-coach afirma que está compactando os e-mails capturados para enviá-los ao líder do grupo, e diz que dois computadores estão capturando os endereços eletrônicos e outros dois estão enviando as mensagens.

Outro diálogo mostra o comandante do esquema dando orientações a Marçal sobre como fazer a seleção dos e-mails para evitar endereços inativos. O ex-coach responde que “vai fazer isso”.