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Parlamento do Irã aprova fechamento do Estreito de Ormuz; a decisão final é do Conselho Supremo do país

General Esmail Kosari confirma que medida recebeu apoio no Legislativo iraniano, mas só será executada após aval do alto comando nacional.

O Parlamento do Irã aprovou uma proposta para o fechamento do Estreito de Ormuz, mas a aplicação da medida depende ainda da deliberação do Conselho Supremo de Segurança Nacional do país.

A informação foi confirmada pelo general Esmail Kosari, membro da Comissão de Segurança Nacional do Parlamento iraniano (Majles), em declaração divulgada pela agência Sputnik e pela HispanTV, diz o 247.

A medida ainda não entrou efetivamente em vigor pois precisa passar pelo Conselho Supremo de Segurança Nacional. Após isso, o chefe de Estado do país, o aiatolá Khamenei é quem baterá o martelo sobre o tema.

A medida deve provocar um aumento imediato nos preços do petróleo, dado que cerca de 15 a 20 milhões de barris por dia deixarão de circular com a medida aprovada pelo parlamento iraniano.

Ou seja, haverá uma pressão nos custos de energia, transporte e inflação em escala global.

Em termos de geopolítica, a medida também deve provocar mudanças no tabuleiro, considerando que países importadores – como China, Índia, Japão e vários países da Europa – serão forçados a buscar rotas alternativas ou realizar novas negociações, de acordo com a Istoé..

Vale destacar que qualquer rota alternativa seria somente para minimizar os danos, dado que não existem rotas alternativas viáveis em volume compatível com o que passa pelo estreito.


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Irã prepara ’13 cenários de vingança’ aos EUA pelo assassinato de Soleimani

Secretário do Concelho Supremo da Segurança Nacional do Irã afirmou que Teerã tem 13 cenários de vingança aos EUA pelo assassinato de Qassem Soleimani.

Segundo informou a agência Fars, o secretário Ali Shamkhani declarou que o Irã tem 13 cenários de vingança, e até o “mais fraco” deles se tornaria “um pesadelo histórico para os EUA”.

“A missão de vingar o assassinato do nosso irmão não será limitada a uma só operação”, disse Shamkhani, citado pela agência.

As declarações do secretário do conselho de segurança iraniano aparecem em meio à escalada de tensões no Oriente Médio após o major-general iraniano Qassem Soleimani, chefe da Força Quds, ter sido assassinado em ataque aéreo dos EUA realizado por ordem do presidente norte-americano, Donald Trump.

Nesta terça-feira (7), o Parlamento do Irã aprovou em votação unânime um projeto de lei que considera o Pentágono, subsidiárias e quaisquer instituições ligadas ao Pentágono entidades terroristas.

 

 

*Com informações do Sputnik