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Crescem chances de autogolpe e atentados como Riocentro à medida que Bolsonaro “desaba”, diz analista

Auxílio Brasil não faz Bolsonaro crescer significativamente nas pesquisas e o bolsonarismo pode reagir com excessos.

O jornalista, escritor e pesquisador da extrema-direita Cesar Calejon, em entrevista ao GGN, disse que ainda não vê crescimento de Jair Bolsonaro nas pesquisas com a distribuição turbinada do Auxílio Brasil, a ser paga a partir de agosto para 20,2 milhões de brasileiros.

Segundo a nova pesquisa Genial/Quaest, o anúncio do benefício majorado reduziu a intenção de voto em Lula em 10 pontos percentuais entre os que recebem o Auxílio Brasil.

No placar geral, Lula segue liderando com 44% contra 32% de Bolsonaro e tem chances de vencer no primeiro turno. Ambos oscilaram dentro da margem de erro, mas a distância de 12 pontos percentuais é a menor da série histórica. Além disso, a rejeição ao governo Bolsonaro está caindo lentamente.

Na análise de Calejon, o aumento do Auxílio Brasil e a PEC Kamizake podem não ser suficientes para Bolsonaro conseguir virar o jogo sobre Lula. Desesperado, o bolsonarismo pode recorrer a estratégias desonestas e perigosas para tentar reverter a derrota iminente.
Novo Riocentro

Com eventual derrota nas urnas em outubro, Calejon acredita não ser provável que “o bolsonarismo passe a faixa presidencial”. Ainda, ele vê a possibilidade de um autogolpe nos próximos dois meses, à medida que a campanha de Bolsonaro “desaba”.

Envolve em algum nível as Forças Armadas brasileiras. Existe materialidade histórica. Desde Plano Cohen, tanto por 1964, passando pela própria Lava Jato, Riocentro, o caso do Abílio Diniz, que foi usado para minar a candidatura do Lula (em 1989).

Riocentro foi um atentado praticado pela Ditadura Militar em 1981, com objetivo de incriminar grupos de esquerda. Já o Plano Cohen foi um documento forjado por Getúlio Vargas para instaurar a Ditadura do Estado Novo, em 1937.

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O novo prazo da campanha de Bolsonaro para ele decolar nas pesquisas; falta combinar com os russos

No início do ano, os líderes do Centrão previram que os índices de intenção de voto de Jair Bolsonaro, estacionados no patamar de 20%, superariam os de Lula em junho. Só que junho passou e, como Bolsonaro não decolou, a nova previsão passou a ser julho.

As últimas pesquisas, porém, indicam que o presidente até cresceu um pouco – hoje tem entre 25% e 30% –, mas continua em segundo lugar. Lula se aproxima dos 50% e pode até vencer no primeiro turno.

Agora, o núcleo político da campanha à reeleição diz que agosto é que será o mês decisivo, em que Bolsonaro poderá subir a ponto de incomodar Lula.

A aprovação da PEC Kamikaze, que permite ao governo aumentar o Auxílio Brasil e distribuir uma série de outros benefícios às vésperas da eleição, seria um dos motores dessa alta – mas não o único.

Há outros fatores em que os estrategistas de Bolsonaro se apegam para acreditar que “agora vai”.

Um deles é previsão de alguns economistas de que a queda nas tarifas de energia e no preço dos combustíveis causará deflação. Como a queda nos preços é resultado de cortes de impostos aprovados pelo governo, os marqueteiros acreditam que poderão faturar politicamente com isso na campanha.

Outro fator é a previsão de volta ao funcionamento do gasoduto NordStream 1, principal fonte de fornecimento do gás russo à União Europeia. Como o gasoduto está parado para manutenção, a Europa está consumindo mais diesel para movimentar suas usinas, o que diminui a oferta do combustível para os outros mercados e leva a um aumento dos preços.

O cálculo dos estrategistas do presidente pode até fazer sentido, mas é preciso que a realidade também colabore – ou, como diria Garrincha, “combinar com os russos”.

Segundo economistas-chefes de bancos com os quais eu conversei, a previsão de deflação só vale para julho (0,6%) e agosto (0.06%). Os efeitos da queda não devem ter impacto significativo sobre o preço dos alimentos. E, em setembro, às vésperas da eleição, a inflação volta.

Além disso, ainda não está garantido que o gasoduto voltará a funcionar, porque a turbina em manutenção está no Canadá, país que aplica sanções à Rússia em razão da guerra na Ucrânia.

Por fim, quanto aos benefícios criados pela PEC Kamikaze, as pesquisas por enquanto estão mostrando que o eleitor não tem atrelado seu voto ao pagamento do Auxílio Brasil pelo governo.

Além disso, parte dos benefícios ainda não serão pagos em agosto porque precisam de regulamentação para serem distribuídos.

*Malu Gaspar/O GLobo

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Política

Flávio Bolsonaro assina PEC Kamikaze, que terá impacto de mais de R$ 100 bi, e é chamada por Guedes de ‘bomba fiscal’

Texto cria ‘bolsa caminhoneiro’ e reduz impostos sobre combustíveis e energia . Apoio do senador pode ser sinal de suporte do presidente.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, assinou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permite uma ampla redução de impostos sobre os combustíveis. A proposta está sendo chamada na equipe econômica de “PEC Kamikaze” e de “PEC da Irresponsabilidade Fiscal”, porque pode ter um impacto de mais de R$ 100 bilhões para os cofres da União e vai contra a cartilha da equipe econômica, informa O Globo.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou em entrevista publicada nesta terça-feira que a proposta do Senado assinada pelo filho do presidente da República é “uma bomba fiscal”.

A PEC foi apresentada pelo senador Carlos Fávaro (PSD-MT) na semana passada e já conta com as assinaturas necessárias para tramitar no Senado.

Na segunda-feira, Flávio Bolsonaro enviou ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), um requerimento em que pede a adição da sua assinatura na proposta, classificada pela Casa como PEC 1/2022.

Para alguns integrantes do governo, isso seria o sinal de que o presidente pode apoiar a medida que, segundo políticos, teria a meta de gerar “bondades” a grupos de eleitores em um ano eleitoral, mas que pode representar um problema para as contas públicas.

A PEC permite que a União repasse até R$ 5 bilhões a estados e municípios, para projetos de mobilidade urbana que beneficiem idosos. Cria ainda um auxílio diesel de R$ 1,2 mil para caminhoneiros, eleva de 50% para 100% o subsídio ao gás de cozinha para famílias de baixa renda, e reduz impostos federais não só sobre os combustíveis, mas também sobre a energia elétrica.

Para auxiliares de Guedes, essa PEC tem potencial de “explodir tudo”, por conta do forte impacto sobre as contas públicas: aumentar o dólar, a inflação e os juros.

De acordo com integrantes da equipe econômica, o dólar estava dando sinais de arrefecimento — o que ajudaria uma queda nos preços, inclusive os de combustíveis. A negociação da PEC pode fazer esse cenário mudar, alertam auxiliares de Guedes.

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