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Surge mais uma prova de que Bolsonaro fez a campanha mais suja da história

Não bastaram a distribuição de R$ 16 bilhões em emendas do orçamento secreto aos parlamentares que se tornaram cabos eleitorais, a liberação de R$ 41 bilhões em benefícios a três meses das eleições, a utilização de templos evangélicos como palanques, a ofensiva de uma das maiores máquinas de fake news do planeta ou o manejo das corporações de Estado, como a Polícia Rodoviária Federal, contra seu adversário político.

A campanha de reeleição de Jair Bolsonaro, a mais suja da história, teve outros golpes baixos além desses. A mais nova descoberta de trapaça foi publicada na Folha de S. Paulo. Consistiu em fazer sumir da fila de espera do Auxílio Brasil nada menos que 128 mil famílias.

Esse contingente reapareceu repentinamente após o fim do segundo turno da eleição.

Isso mesmo: para tentar se reeleger presidente, de agosto a novembro Bolsonaro apagou da fila de espera 128 mil famílias brasileiras que esperam para receber R$ 600. A ideia era mostrar que o governo conseguiu atender a todos os necessitados.

Era mentira.

De saída, a patranha tem o efeito de estender o sofrimento dessas pessoas, que precisam urgentemente conseguir recursos mínimos que garantam alguma comida na mesa ou remédios para seus problemas de saúde. Bolsonaro e sua equipe não deram a mínima para isso.

O sumiço desses desvalidos da fila do Auxílio Brasil dá a medida do desapreço que o atual ocupante do Palácio do Planalto tem pelos seus compatriotas. Não se importou que a espera deles fosse alongada por conta de uma maracutaia eleitoreira.

Além disso, essa nova baixaria mostra o tamanho da façanha de Luiz Inácio Lula da Silva, que, apesar de ter contra si um adversário que usou a máquina administrativa da forma mais abjeta possível, para produzir falcatruas inimagináveis, conseguiu mesmo assim sair vitorioso das urnas.

Sabe-se lá quantos golpes mais serão descobertos depois que o novo presidente tomar o lugar de Bolsonaro.

Esse certamente é um dos seus medos e um dos motivos para incentivar fanáticos de extrema direita a contestar o resultado da eleição, como se isso fosse ter consequência prática.

Não terá.

É melhor Bolsonaro se acostumar a conviver com revelações como essa publicada pela Folha de S. Paulo. Espera-se que a partir de agora tudo o que escondeu seja trazido à luz do dia.

A verdade, então, nos libertará dessa farsa que Bolsonaro encenou por quatro anos, ao fingir ser patriota.

*Chico Alves/Uol

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Numa manobra eleitoreira, Bolsonaro antecipa pagamentos do Auxílio Brasil

Bolsonaro antecipou o calendário de pagamentos do Auxílio Brasil para este mês de outubro. Originalmente, os repasses começariam no dia 18 e terminariam no dia 31, conforme o Número de Identificação Social (NIS) do beneficiários. Com a mudança, agora os pagamentos serão feitos a partir do dia 11, terminando em 25 de outubro, cinco dias antes do segundo turno das eleições gerais, marcado para ocorrer no último domingo do mês, dia 30.

De acordo com o Estadão, a alteração no cronograma está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 3, em instrução normativa do Ministério da Cidadania, que faz a gestão dos programas sociais do governo federal. As datas para novembro e dezembro não foram modificadas. Em agosto, o governo também antecipou o pagamentos do programa naquele mês.

Até dezembro deste ano, o valor a ser entregue aos beneficiários do Auxílio Brasil será de R$ 600. Em 2023, o programa volta a pagar R$ 400, de acordo com o Orçamento entregue pelo governo Bolsonaro ao Congresso. No envio da proposta, em mensagem, o presidente disse que vai trabalhar junto como os parlamentares para manter o mesmo valor no ano que vem.

Na semana passada, às vésperas do primeiro turno, o governo regulamentou o empréstimo consignado para beneficiários do programa. Pela portaria, os juros a serem cobrados nessas consignações não podem ultrapassar 3,5% ao mês e a quantidade de parcelas do valor contratado deve ser de no máximo 24 prestações (dois anos).

O teto é maior do que o imposto pelos bancos ao consignado do INSS: 2,14%. Além disso, segundo os dados do Banco Central, está acima do que é cobrado, em média, nos vários tipos de consignado: para trabalhadores do setor privado (2,61%), para trabalhadores do setor público (1,70%), para aposentados e pensionistas do INSS (1,97%) e consignado pessoal total (1,85%).

De acordo com simulações do diretor-executivo da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel Ribeiro de Oliveira, com uma parcela mensal de R$ 160 significa que a pessoa conseguiria levantar um empréstimo de R$ 2.569,34 a ser pago em 24 parcelas mensais de R$ 160,00 com uma taxa de juros de 3,50% ao mês (51,11% ao ano).

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Apoiador de Bolsonaro, Luciano Hang chama Auxílio Brasil de ‘bolsa miséria’ que vai acabar depois das eleições

Um dos principais apoiadores do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro, o empresário Luciano Hang chamou de “bolsa miséria” o Auxílio Brasil de R$ 600 concedido pelo governo aos brasileiros de baixa renda.

Em entrevista ao Valor Econômico, Hang defendeu o reajuste de R$ 400 para R$ 600 do auxílio, mas destacou que esse valor é “momentâneo”, e ressaltou que os beneficiários precisam trabalhar para serem autossustentáveis.

O pagamento de R$ 600 vai até dezembro e foi uma manobra eleitoreira de Bolsonaro para tentar angariar votos entre os eleitores mais pobres. “Os mais pobres não têm que viver a vida toda de bolsa miséria. Eles têm de ter a oportunidade de trabalhar e ganhar sustento”, declarou.

Essa não foi a primeira vez que Luciano Hang criticou o Auxílio Brasil. Na última terça-feira (13), durante ato de campanha do candidato ao Senado por Santa Catarina Jorge Seif (PL-SC), o empresário disse ser preciso “colocar na cabeça das pessoas que ganhar alguma coisa de graça não leva a nada”.

Segundo Hang, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) “ficava feliz” por ter aumentado o número de “dependentes do Bolsa Família”, programa que antecedeu o Auxílio Brasil. Porém, o bolsonarista salientou que é dever do governo “arranjar oportunidade para todo mundo para reduzir a quantidade de pobres ganhando o bolsa”.

Cai aprovação de Bolsonaro entre beneficiários do Auxílio Brasil

Apesar de o presidente Jair Bolsonaro ter sancionado a chamada PEC das Bondades às vésperas das eleições como medida para angariar votos entre os mais pobres, que historicamente têm preferência por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a medida ainda não surtiu o efeito esperado pelo governo, conforme mostrou novo levantamento do Datafolha, divulgado ontem.

Segundo o instituto, 57% dos eleitores que recebem o benefício dizem votar em Lula, ante 26% de Bolsonaro. O programa concede o pagamento de R$ 600 a 20 milhões de famílias até o mês de dezembro.

O Datafolha também mostrou que caiu a aprovação de Bolsonaro entre aqueles que recebem o benefício: na semana passada 29% dos beneficiários avaliaram a atual gestão como ótimo/bom. Agora, esse percentual caiu para 25%, uma variação acima da margem de erro, que é de três pontos percentuais.

Ainda de acordo com o Datafolha, 53% dos beneficiários acreditam que são maiores as chances de continuidade do Auxílio no valor de R$ 600 caso Lula vença o pleito. Apenas 37% dizem achar que o atual chefe do Executivo dará continuidade a esse pagamento.

A manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023 é uma das promessas de campanha de Jair Bolsonaro. Entretanto, o presidente não estipulou o pagamento desse valor na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) enviada ao Congresso no mês passado. Por esse motivo, ele foi chamado de “mentiroso” por Lula— o petista diz que pretende tornar o pagamento permanente, caso seja eleito.

*Com Uol

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Bolsonaro não consegue puxar votos com Auxílio Brasil, mostra FSB/BTG

Ao contrário do que esperava a campanha política de Bolsonaro, beneficiários do Auxílio Brasil dão vitória a Lula.

Ao contrário do que esperava a campanha política de Jair Bolsonaro, o Auxílio Brasil não está trazendo votos para o atual presidente que tenta a reeleição. É o que mostra a pesquisa FSB/BTG, divulgada nesta segunda-feira (12).

O Instituto FSB questionou os eleitores sobre o benefício social, que teve um aumento neste ano de eleições como uma das apostas políticas de Jair Bolsonaro. E 63% dos beneficiários do Auxílio Brasil afirmam que votarão em Lula no primeiro turno, não em Bolsonaro.

O presidente, por sua vez, tem somente 20% das intenções de votos desse eleitorado que recebe, diretamente, o Auxílio Brasil.

Um total de 12% dos entrevistados ou recebe diretamente o Auxílio ou tem algum familiar em sua casa que recebe.

O grupo de entrevistados que tem familiar que recebe o benefício também dá vitória a Lula, e não a Jair Bolsonaro: 51% destes dizem votar em Lula e 32% dizem votar em Bolsonaro.

O atual presidente somente se aproxima dos resultados de Lula entre aqueles que não são beneficiários do programa social: 36% para Jair Bolsonaro e 39% para Lula.

*Com GGN

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Pesquisa

Miriam Leitão: Benefício eleitoral vai mudar o voto?

Dados inéditos da pesquisa Genial/Quaest indicam que os ganhos eleitorais do Auxílio Brasil não devem ajudar Bolsonaro como pensa o governo.

Dados inéditos de uma pesquisa de opinião mostram que o efeito dos benefícios eleitoreiros ainda é pequeno para Jair Bolsonaro. A propensão de votar nele, por causa da elevação do valor do Auxílio Brasil, aumenta pouco entre os mais pobres e até diminui entre os que não querem nem Bolsonaro nem Lula. Já com a queda dos impostos sobre combustível, há um aumento da propensão de votar em Bolsonaro entre os mais ricos. “O que o governo queria, que era conquistar a renda baixa, não parece que vai conseguir o tanto que ele precisa. Mas com o ICMS ele consegue mobilizar uma turma que, mais ou menos, já é dele”, diz o cientista político Felipe Nunes.

Mesmo sendo residual, o que a pesquisa da Genial/Quaest mostra é que o pouco avanço que Bolsonaro consegue com essas medidas pode levar a disputa para o segundo turno.

— Hoje o que pode acontecer é o eleitor do Bolsonaro ficar mais feliz com o Bolsonaro, o eleitor do Lula ficar na mesma, e o eleitor dos outros ter menos chance de votar no governo. Ele não consegue mobilizar os pobres e não consegue mobilizar os nem-nem. Tem efeito, mas é, mas é pequeno, diz Nunes.

Entre os que ganham até dois salários mínimos, 25% dizem que as medidas aumentam a propensão de votar em Bolsonaro. Mas 29% dizem que não aumenta e 43% acham que nada muda.

Na pergunta sobre o efeito do ICMS, 33% dos pesquisados dizem que aumenta a chance de votar em Bolsonaro, 31% dizem que diminui, e, 31%, que não faz diferença. Entre os de renda de cinco salários mínimos ou mais, há um entusiasmo com essa medida da gasolina. Sai de 34% para 43% a chance de votar em Bolsonaro.

Outro dado importante: 57% acham que as medidas foram tomadas para ganhar a eleição e 38% acreditam que são uma tentativa de melhorar a vida das pessoas. No eleitorado de Lula, 78% acham que é para ganhar a eleição e 16% acreditam que é para melhorar a vida das pessoas. Veja os gráficos abaixo.

— O efeito pode levá-lo ao segundo turno, mas não é o suficiente para virar o jogo. Dez por cento dos eleitores que hoje estão com Lula dizem que aumenta a chance de votar em Bolsonaro. Isso é compatível com a queda de quatro pontos de Lula no geral, mas o que tem acontecido é que, ao mesmo tempo que Bolsonaro tira votos de Lula, Lula tem atraído votos dos outros candidatos — diz.

O nível de conhecimento sobre o aumento do auxílio e a redução do ICMS dos combustíveis é alto. Portanto, o efeito já deveria estar sendo sentido. No eleitorado que ambos querem conquistar, dos outros que ainda estão na disputa e dos que já estão desistindo, os dados não favorecem Bolsonaro. Com o aumento do Auxílio, 15% dos eleitores desses candidatos dizem que cresce a chance de votar em Bolsonaro, mas 30% dizem que diminui, e 54% afirmam que é indiferente. No ICMS, para 23% aumenta, 28%, diminui, e, para 46%, não faz diferença.

— Voto é um recurso escasso, não é ilimitado, tem que tirar de alguém. Com o Auxílio, a chance de votar em Bolsonaro para quem já é bolsonarista é grande, mas sempre foi. Do eleitor do Lula ele tira um pouco, e é isso que a gente está vendo na aproximação deles na margem de erro. Mas o dado importante é que entre os 10% dos demais candidatos Bolsonaro mais perde que ganha — diz Nunes.

Sempre com o alerta de que pesquisa é “diagnóstico e não prognóstico”, o retrato hoje é o de que o efeito é pequeno, ainda que possa ser decisivo para levar a disputa para o segundo turno.

Outra bomba foi jogada agora pela equipe econômica de Bolsonaro para tentar mudar o humor do eleitor de baixa renda. Será absolutamente nocivo, mas pode ter efeito eleitoral, que é o consignado do Auxílio. Um especialista em finanças conta que os grandes bancos não entrarão porque sabem que é inadmissível. Mas hoje os correspondentes bancários viraram empresas grandes e, junto com as financeiras, já estão assediando os muito pobres.

— Os juros são de 80% ao ano, e o risco para a financeira é zero, já que há desconto na fonte, garantido pelo Tesouro. É o crime perfeito. O dinheiro vai direto para a Faria Lima. É surreal. Esse governo já fez de tudo, mas essa passou de todos os limites morais — disse.

Isso porque os miseráveis serão achacados pelas financeiras e pelos correspondentes bancários, em dívidas a juros escorchantes. O governo fez isso para que os muito pobres tenham a sensação de bem-estar na hora do voto. É política econômica sem qualquer escrúpulo.

*Com O Globo

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Bancos privados rejeitam armadilha de Bolsonaro aos pobres e não aceitam fazer consignado com Auxílio Brasil

Bolsonaro e o Centrão criaram armadilha para multiplicar valor do Auxílio Brasil para os mais pobres iludindo-os com o crédito consignado. Juros poderiam chegar até a 98% ao ano. Os grandes bancos privados rejeitaram, com receio da repercussão negativa. Caixa e BB devem oferecer o crédito-arapuca.

Segundo a Forum, os grandes bancos privados do país não vão embarcar na proposta-armadilha aprovada pelo Centrão no Congresso e sancionada por Jair Bolsonaro de oferecer empréstimo consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil, multiplicando os recursos nas mãos das famílias às vésperas da eleição e esmagando-as a seguir com juros estratosféricos.

Em publicações e anúncios em redes sociais, financeiras e promotoras de crédito que estão recolhendo pré-cadastros para ofertar os empréstimos falam em taxas de 4,99% ao mês, o equivalente a 79% ao ano. Mas as taxas chegam até a 5,88% ao mês, equivalentes a 98% ao ano.

Bradesco, Itaú, Santander, Nubank e BMG são algumas das instituições que já decidiram não oferecer crédito consignado. A recusa do mercado vem após o governo lançar a iniciativa sem colocar um limite à taxa de juros a ser cobrada.

Especialistas ouvidos por O Globo dizem que a saída em série dos grandes bancos mostra que há uma preocupação sobre a efetividade da medida e seu impacto na própria imagem das instituições.

Lauro Gonzalez, coordenador do Centro de Estudos em Microfinanças e Inclusão Financeira da FGV, afirmou ao jornalista João Sorima Neto que os bancos não querem se associar à imagem de que estão usando como garantia para o empréstimo uma transferência de renda para uma população na pobreza ou na extrema pobreza.

Isso poderia, inclusive, ir de encontro às práticas ESG (meio ambiente, social e governança na sigla em inglês) adotadas pelas grandes instituições: “As instituições que de fato estejam investindo em políticas ESG vão se questionar muito se entram ou não nesse mercado e, provavelmente, não vão entrar porque parece que há quase um consenso sobre, digamos assim, a ruindade dessa medida”.

Apesar da recusa dos bancos privados, os bancos públicos federais, sob comando bolsonarista, deverão apresentar a armadilha às beneficiárias e beneficiários do Auxílio Brasil. Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal informaram à Folha de S.Paulo que estão analisando como ofertar o consignado. A assessoria da Caixa afirmou que as contratações do empréstimo consignado do Auxílio Brasil terão início após a regulamentação das condições da operação, mas recusou-se a informar quais serão as taxas de juros dos empréstimos.

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Crescem chances de autogolpe e atentados como Riocentro à medida que Bolsonaro “desaba”, diz analista

Auxílio Brasil não faz Bolsonaro crescer significativamente nas pesquisas e o bolsonarismo pode reagir com excessos.

O jornalista, escritor e pesquisador da extrema-direita Cesar Calejon, em entrevista ao GGN, disse que ainda não vê crescimento de Jair Bolsonaro nas pesquisas com a distribuição turbinada do Auxílio Brasil, a ser paga a partir de agosto para 20,2 milhões de brasileiros.

Segundo a nova pesquisa Genial/Quaest, o anúncio do benefício majorado reduziu a intenção de voto em Lula em 10 pontos percentuais entre os que recebem o Auxílio Brasil.

No placar geral, Lula segue liderando com 44% contra 32% de Bolsonaro e tem chances de vencer no primeiro turno. Ambos oscilaram dentro da margem de erro, mas a distância de 12 pontos percentuais é a menor da série histórica. Além disso, a rejeição ao governo Bolsonaro está caindo lentamente.

Na análise de Calejon, o aumento do Auxílio Brasil e a PEC Kamizake podem não ser suficientes para Bolsonaro conseguir virar o jogo sobre Lula. Desesperado, o bolsonarismo pode recorrer a estratégias desonestas e perigosas para tentar reverter a derrota iminente.
Novo Riocentro

Com eventual derrota nas urnas em outubro, Calejon acredita não ser provável que “o bolsonarismo passe a faixa presidencial”. Ainda, ele vê a possibilidade de um autogolpe nos próximos dois meses, à medida que a campanha de Bolsonaro “desaba”.

Envolve em algum nível as Forças Armadas brasileiras. Existe materialidade histórica. Desde Plano Cohen, tanto por 1964, passando pela própria Lava Jato, Riocentro, o caso do Abílio Diniz, que foi usado para minar a candidatura do Lula (em 1989).

Riocentro foi um atentado praticado pela Ditadura Militar em 1981, com objetivo de incriminar grupos de esquerda. Já o Plano Cohen foi um documento forjado por Getúlio Vargas para instaurar a Ditadura do Estado Novo, em 1937.

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Pesquisa

Datafolha: 61% dos eleitores dizem que objetivo do Auxílio Brasil é comprar votos para Bolsonaro

Mesmo entre os beneficiários dos auxílios, a percepção é semelhante: 59% veem motivação puramente eleitoral e 32% veem motivação de ajudar os pobres.

Apesar de Jair Bolsonaro (PL) confiar na estratégia de conceder auxílios financeiros às classes baixas a poucos meses das eleições de outubro, grande parte da população não embarcou na onda eleitoreira do chefe do Executivo. De acordo com a última pesquisa Datafolha, 61% dos eleitores afirmam que o objetivo da distribuição de benefícios por Bolsonaro é, principalmente, ganhar votos, e não ajudar quem está precisando.

Apenas 31% dos entrevistados pela pesquisa acreditam que o foco do presidente é ajudar os necessitados, ao passo que 6% entendem que há tanto uma motivação eleitoral quanto uma motivação genuína de assistência social. Mesmo entre os beneficiários dos auxílios, a percepção é semelhante: 59% veem motivação puramente eleitoral e 32% veem motivação de ajudar os pobres.

Além disso, 56% do eleitorado considera o valor de R$ 600 do Auxílio Brasil insuficiente para atender às necessidades do povo. Somente 36% consideram suficiente e 7% entendem que é mais do que suficiente.

Mesmo com o anúncio da distribuição eleitoreira de diversos benefícios, Bolsonaro segue atrás do ex-presidente Lula (PT) com larga distância nas pesquisas. Na última pesquisa Datafolha, o atual chefe do Executivo conta com 29% de intenções de voto contra 47% do petista.

O Datafolha ouviu 2.556 pessoas em 183 cidades do Brasil entre quarta (27) e quinta-feira (28). A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-01192/2022.

*Com 247

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Bolsonaro infla Auxílio Brasil e reduz outros programas sociais

Governo destina menos verba para ações de saúde, educação e moradia voltadas a mais pobres. Ou seja, solução de pouca inteligência, se ele ganha uma migalha de votos de um lado, do outro, ele perde muito.

De olho na campanha à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) turbina o Auxílio Brasil, mas o governo acumula resultados negativos em outros programas sociais e, assim, ele trabalha por sua derrota.

A verba para habitação, saúde e educação da população mais pobre tem passado por sucessivos cortes ao longo da gestão bolsonarista.

Programas, como o Farmácia Popular e o Fies, marcas positivas dos governo do PT, registram queda no orçamento desde que Bolsonaro assumiu o mandato. Até o programa Casa Verde e Amarela –vitrine criada por ele na construção de moradias– não foi poupado.

A redução nos recursos para esses projetos na área social tem consequências. O número de casas entregues nos anos Bolsonaro recua. A quantidade de farmácias credenciadas para atender a população de baixa renda também caiu.

A exceção é o programa de transferência de renda, o Auxílio Brasil, criado no ano passado para dar a Bolsonaro um legado social e substituir a forte marca petista do Bolsa Família.

Enquanto isso, a principal iniciativa nos últimos anos para tentar reduzir o déficit habitacional no país enfrenta um cenário bem diferente. O Casa Verde e Amarela tem um orçamento de R$ 1,2 bilhão neste ano –o menor da história.

De 2009 a 2018, a média destinada ao antecessor do programa habitacional (Minha Casa, Minha Vida) se aproximava de R$ 12 bilhões por ano.

No primeiro ano do governo Bolsonaro, o presidente recebeu um Orçamento prevendo R$ 5 bilhões para esses projetos voltados à moradia para população de baixa renda.

O que o governo Bolsonaro não entende é que, para todo remédio, há uma dosagem certa, em excesso, transforma-se em veneno. E o povo sabe que é um mero plano eleitoral, que finaliza junto sua gestão.

*Com informações da Folha

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Política

STF dá 48h para Pacheco e senador explicarem mudança no Auxílio Brasil

Parlamentares pediram a Corte que invalide votação da MP 1.016/21, que cria o benefício social que substituiu o Bolsa Família.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 48 horas para que o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o senador Roberto Rocha (PSDB-MA), relator da Medida Provisória (MP) n° 1.016/21, que cria o Auxilio Brasil, expliquem a aprovação da medida que permite a formação de filas dos beneficiários, informa o Metrópoles.

A ação é resultado do mandado de segurança apresentado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e pelos deputados Felipe Rigoni (PSB-ES) e Tabata Amaral (PSB-SP) na última terça-feira (7/12).

Os parlamentares pedem que sejam invalidadas mudanças no texto aprovado no último dia 2 de dezembro no Senado, que supostamente criariam brechas para a volta da fila de espera pelo benefício social.

Segundo eles, uma alteração feita pelo Congresso Nacional permite a formação de filas de espera para receber o programa, mesmo que as famílias apresentem os requisitos para receber o benefício. Isso porque os R$ 88 bilhões previstos para atender aos inscritos não seriam o suficiente e porque as concessões do auxílio foram atreladas à disponibilidade de recursos do Orçamento – assim como era com o Bolsa Família.

O Auxílio Brasil substituiu desde meados de novembro o programa social criado há 18 anos pelo governo do PT.

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

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