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Genial/Quaest: 65% aprovam Lula e 40% veem governo como ótimo ou bom

Pesquisa foi divulgada nesta terça-feira (14/2). Avaliação positiva nas primeiras semanas de governo é um ponto percentual acima da de Jair Bolsonaro, que teve 39%.

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta terça-feira (14/2) mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem, nas suas primeiras semanas de governo, 65% de aprovação e 40% de avaliação ótima ou boa. É a primeira rodada do levantamento divulgada em 2023. Já 24% dos participantes consideram o governo Lula como regular, e 20%, como negativo.Os participantes que não responderam ou não souberam responder correspondem a 16%.

A pesquisa mostra que 65% dos brasileiros aprovam como Lula se comporta desde que assumiu a presidência da República. O levantamento foi realizado entre 10 e 13 de fevereiro, com 2.016 entrevistas presenciais em todo o país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

O levantamento também compara a avaliação do atual presidente com a de outros mandatários da história brasileira. O índice de avaliação bom e ótimo de Lula superou em um ponto o de Jair Bolsonaro (PL) com o mesmo tempo de governo, mas fica atrás dos dois mandatos anteriores do petista: 43%, no primeiro mandato, e 48% no segundo.

Já Dilma Rousseff alcançou 47% de avaliação positiva no começo do primeiro mandato, mas apenas 12% no começo do segundo. Fernando Henrique Cardoso teve 41% no primeiro e 42% no segundo. Bolsonaro, por sua vez, teve 39% de avaliação positiva no começo de seu mandato. Questionados sobre a comparação entre o governo de Bolsonaro e de Lula, 60% dos entrevistados disseram esperar que o novo governo seja melhor; 8% dizem que será igual; e 17%, que será pior.

Lula alcançou a maior avaliação positiva no Nordeste (62%), com as mulheres (44%), e com os eleitores que recebem até dois salários mínimos (47%) e que estudaram só até o ensino fundamental (49%). A menor aprovação do presidente está no Centro-Oeste (34%) e entre as pessoas com renda familiar acima de cinco salários mínimos (35%).

94% repudiam ataques terroristas

A pesquisa Genial/Quaest traz ainda a opinião dos participantes sobre os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro, em Brasília. Reprovaram os atos 94% dos ouvidos, e apenas 4% aprovaram. Além disso, 51% acreditam que Bolsonaro influenciou de alguma forma os ataques, enquanto 38% acreditam que o ex-presidente não influenciou os manifestantes. Já 42% acreditam que os extremistas representam os apoiadores de Bolsonaro, enquanto 49% defendem que eles não representam os bolsonaristas.

Já sobre os atuais problemas do Brasil, a economia é apontada como o principal por 30% dos participantes do levantamento, e as questões sociais, por 29%. Dentro do tema social, as maiores preocupação dos entrevistados são a fome e a miséria. Além disso, 62% dos participantes acreditam que a economia vai melhorar nos próximos 12 meses.

*Com Correio Braziliense

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Pesquisa Genial/Quaest presidente: Lula tem vantagem de 12 pontos sobre Bolsonaro

Assim como Ipec, levantamento apresenta a mesma distância após duas semanas de campanha eleitoral.

A nova rodada da pesquisa Genial/Quaest mostra nesta quarta-feira que a distância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) se manteve estável em 12 pontos percentuais. Ambos oscilaram negativamente um ponto para baixo e agora Lula tem 44% contra 32% de Bolsonaro no levantamento que foi às ruas entre 25 e 28 de agosto e não reflete eventuais repercussões do debate de domingo.

Na última pesquisa, divulgada há duas semanas, a distância estava nos mesmos 12 pontos percentuais, com o petista marcando 45% e Bolsonaro, 33%. A sondagem é feita com entrevistas presenciais nas casas das pessoas, método próximo ao usado pelo Ipec, mas com diferenças nos cálculos das amostras de eleitores. Divulgada nesta segunda-feira, a pesquisa Ipec/TV Globo também estimou em 12 pontos percentuais a distância entre os dois. Os números são idênticos: 44% a 32%.

Ciro Gomes (PDT) tem 8%, uma oscilação positiva de dois pontos em relação à última pesquisa, e Simone Tebet (MDB) está estável em 3%. No segundo turno, cenário sem alterações, com Lula vencendo hoje com 51% e Bolsonaro marcando 37%.

Bolsonaro havia chegado ao seu melhor resultado na população com menor renda (até dois salários mínimos), quando marcou 27% na pesquisa divulgada no dia 17 de agosto. Duas semanas depois, o presidente teve oscilação negativa de dois pontos, demonstrando que não houve continuidade na trajetória de alta que vinha desde maio. Lula variou de 55% para 52% entre eleitores de baixa renda, com mais do que o dobro do adversário.

Do que você mais tem medo?

No recorte por religião, Bolsonaro mantém entre evangélicos sua larga vantagem para Lula (51% a 27%), mas, por enquanto, parou de crescer. Entre os católicos, a situação é inversa e Lula tem os mesmos 51% contra 27% de Bolsonaro, ambos estáveis há muitos meses nesse segmento. Lula manteve a larga vantagem no eleitorado feminino e vence Bolsonaro por 45% a 29%. Entre os homens, 42% a 35% para Lula.

A Quaest tem feito uma pergunta sobre o que mais provoca medo nos entrevistados, a continuidade de Bolsonaro ou a volta do PT. Houve uma inversão de tendência, e agora 47% temem o presidente contra 39% que têm medo da volta do PT.

Foram feitas entrevistas presenciais feitas de 25 a 28 de agosto com 2.000 eleitores. A margem de erro é estimada em dois pontos percentuais para mais ou menos, para um intervalo de confiança de 95%. O estudo foi registrado no TSE com o número BR-00585/2022.

*Com O Globo

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Genial/Quaest: Apesar do auxílio turbinado de Bolsonaro, Lula lidera com margem para ganhar no 1º turno

Mesmo com o início do pagamento da primeira parcela do Auxílio Brasil de R$ 600, no último dia 9, o impacto do novo benefício na intenção de voto do presidente Jair Bolsonaro (PL), não foi relevante, e, muito menos, ajudou a melhorar a avaliação do governo, de acordo com dados da 15ª rodada da Pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (17/8).

Conforme os dados do levantamento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve a vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) de 12 pontos percentuais registrada na pesquisa anterior. Se as eleições fossem hoje, o petista recebeu 45% das intenções de voto e o chefe do Executivo, 33%. Na edição anterior, de julho, os percentuais eram 44% contra 32%.

Enquanto isso, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), ficou com 6% dos votos e a senadora Simone Tebet (MDB), com 3% na pesquisa deste mês. Os demais candidatos não pontuaram. Brancos e nulos somaram 6% e indecisos, 6%. Logo, Lula venceria no primeiro turno com 51,1% dos votos válidos.

De acordo com o levantamento, o impacto do aumento do Auxílio Brasil — programa que substituiu o Bolsa Família — de R$ 400 para R$ 600 e da redução do preço dos combustíveis nas intenções de voto foi pequeno, apesar de 58% dos eleitores saberem que o autor da medida foi Bolsonaro. Em contrapartida, 62% consideram que os ajustes no benefício e no vale-gás têm como objetivo principal ajudar a eleição do presidente, enquanto 33% acreditam que são medidas destinadas a ajudar as pessoas.

Curiosamente, a intenção de votos em Lula entre os eleitores que recebem o Auxílio Brasil cresceu entre julho e agosto, passando de 52% para 57%. Já a preferência por Bolsonaro nesse grupo encolheu de 29% para 27%, na mesma base de comparação

O ex-presidente manteve o melhor desempenho entre os que ganham até dois salários mínimos, faixa em que tem o apoio de 55% dos eleitores, enquanto Bolsonaro tem 27%. Bolsonaro, por sua vez, registrou vantagem entre os eleitores com renda superior a cinco salários mínimos, com 41% das intenções de voto contra 33% de Lula.

Desempenho por região e religião

Por região, Lula mantém vantagem folgada no Nordeste, com 61% das intenções de voto contra 21% de Bolsonaro. O presidente lidera no Sul, com 41%. Nas demais regiões, os dois candidatos estão tecnicamente empatados, mas o petista apresentou melhora no Sudeste, passando de 37% para 39% enquanto Bolsonaro recuou de 37% para 35%, entre julho e agosto. Atualmente, 65% dos eleitores dizem que seu voto é definitivo, contra 33% que admitem a possibilidade de mudança.

O maior crescimento das intenções de voto em Bolsonaro ocorreu entre os evangélicos, segundo a pesquisa. Nesse grupo, o chefe do Executivo avançou 17 pontos percentuais desde março e teria hoje 52% dos votos, contra 28% de Lula. Entre os católicos, a vantagem é de Lula, com 51% das intenções de voto. Bolsonaro teve 27%.

Segundo turno e rejeição

Em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o petista venceria com 51% dos votos — mesmo percentual de julho –, contra 38% do chefe do Executivo. Pela primeira vez, o intervalo entre as duas sondagens, ambas feitas de forma presencial, foi de duas semanas.

Bolsonaro lidera o ranking de rejeição entre os candidatos, com 55%, mesma taxa de julho. Na sequência, Ciro teve 52%, abaixo dos 53% do mês anterior. Já a rejeição a Lula manteve-se estável em 44%.

A maioria dos entrevistados, 45%, tem medo da continuidade de Bolsonaro no governo enquanto a volta do PT é temida por 40% dos eleitores.

Rosana Hessel/Correio Braziliense

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Miriam Leitão: Benefício eleitoral vai mudar o voto?

Dados inéditos da pesquisa Genial/Quaest indicam que os ganhos eleitorais do Auxílio Brasil não devem ajudar Bolsonaro como pensa o governo.

Dados inéditos de uma pesquisa de opinião mostram que o efeito dos benefícios eleitoreiros ainda é pequeno para Jair Bolsonaro. A propensão de votar nele, por causa da elevação do valor do Auxílio Brasil, aumenta pouco entre os mais pobres e até diminui entre os que não querem nem Bolsonaro nem Lula. Já com a queda dos impostos sobre combustível, há um aumento da propensão de votar em Bolsonaro entre os mais ricos. “O que o governo queria, que era conquistar a renda baixa, não parece que vai conseguir o tanto que ele precisa. Mas com o ICMS ele consegue mobilizar uma turma que, mais ou menos, já é dele”, diz o cientista político Felipe Nunes.

Mesmo sendo residual, o que a pesquisa da Genial/Quaest mostra é que o pouco avanço que Bolsonaro consegue com essas medidas pode levar a disputa para o segundo turno.

— Hoje o que pode acontecer é o eleitor do Bolsonaro ficar mais feliz com o Bolsonaro, o eleitor do Lula ficar na mesma, e o eleitor dos outros ter menos chance de votar no governo. Ele não consegue mobilizar os pobres e não consegue mobilizar os nem-nem. Tem efeito, mas é, mas é pequeno, diz Nunes.

Entre os que ganham até dois salários mínimos, 25% dizem que as medidas aumentam a propensão de votar em Bolsonaro. Mas 29% dizem que não aumenta e 43% acham que nada muda.

Na pergunta sobre o efeito do ICMS, 33% dos pesquisados dizem que aumenta a chance de votar em Bolsonaro, 31% dizem que diminui, e, 31%, que não faz diferença. Entre os de renda de cinco salários mínimos ou mais, há um entusiasmo com essa medida da gasolina. Sai de 34% para 43% a chance de votar em Bolsonaro.

Outro dado importante: 57% acham que as medidas foram tomadas para ganhar a eleição e 38% acreditam que são uma tentativa de melhorar a vida das pessoas. No eleitorado de Lula, 78% acham que é para ganhar a eleição e 16% acreditam que é para melhorar a vida das pessoas. Veja os gráficos abaixo.

— O efeito pode levá-lo ao segundo turno, mas não é o suficiente para virar o jogo. Dez por cento dos eleitores que hoje estão com Lula dizem que aumenta a chance de votar em Bolsonaro. Isso é compatível com a queda de quatro pontos de Lula no geral, mas o que tem acontecido é que, ao mesmo tempo que Bolsonaro tira votos de Lula, Lula tem atraído votos dos outros candidatos — diz.

O nível de conhecimento sobre o aumento do auxílio e a redução do ICMS dos combustíveis é alto. Portanto, o efeito já deveria estar sendo sentido. No eleitorado que ambos querem conquistar, dos outros que ainda estão na disputa e dos que já estão desistindo, os dados não favorecem Bolsonaro. Com o aumento do Auxílio, 15% dos eleitores desses candidatos dizem que cresce a chance de votar em Bolsonaro, mas 30% dizem que diminui, e 54% afirmam que é indiferente. No ICMS, para 23% aumenta, 28%, diminui, e, para 46%, não faz diferença.

— Voto é um recurso escasso, não é ilimitado, tem que tirar de alguém. Com o Auxílio, a chance de votar em Bolsonaro para quem já é bolsonarista é grande, mas sempre foi. Do eleitor do Lula ele tira um pouco, e é isso que a gente está vendo na aproximação deles na margem de erro. Mas o dado importante é que entre os 10% dos demais candidatos Bolsonaro mais perde que ganha — diz Nunes.

Sempre com o alerta de que pesquisa é “diagnóstico e não prognóstico”, o retrato hoje é o de que o efeito é pequeno, ainda que possa ser decisivo para levar a disputa para o segundo turno.

Outra bomba foi jogada agora pela equipe econômica de Bolsonaro para tentar mudar o humor do eleitor de baixa renda. Será absolutamente nocivo, mas pode ter efeito eleitoral, que é o consignado do Auxílio. Um especialista em finanças conta que os grandes bancos não entrarão porque sabem que é inadmissível. Mas hoje os correspondentes bancários viraram empresas grandes e, junto com as financeiras, já estão assediando os muito pobres.

— Os juros são de 80% ao ano, e o risco para a financeira é zero, já que há desconto na fonte, garantido pelo Tesouro. É o crime perfeito. O dinheiro vai direto para a Faria Lima. É surreal. Esse governo já fez de tudo, mas essa passou de todos os limites morais — disse.

Isso porque os miseráveis serão achacados pelas financeiras e pelos correspondentes bancários, em dívidas a juros escorchantes. O governo fez isso para que os muito pobres tenham a sensação de bem-estar na hora do voto. É política econômica sem qualquer escrúpulo.

*Com O Globo

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