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Zambelli pode ser incluída na lista da Interpol após pedido de prisão

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) poderá ser colocada na lista de foragidos da Interpol. Isso ocorrerá depois que seu pedido de prisão seja decretado.

Segundo o UOL apurou com fontes de alto escalão em Brasília, a inclusão na difusão vermelha da agência internacional depende de ordem de prisão prévia.

Ter o nome na lista da Interpol não significa que um país tenha a obrigação de prendê-la, principalmente diante da constatação de que ela tem um passaporte estrangeiro. Mas o alerta serve para informar às demais autoridades sobre a existência do caso e de que a pessoa está sendo procurada.

Todos os sistemas de aduanas pelo mundo, portanto, passam a receber o alerta. Caso ela deixe o país de onde seu segundo passaporte é registrado – no caso a Itália – estaria vulnerável a uma eventual deportação ao Brasil.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu sua prisão preventiva. No dia 14 de maio, Zambelli já foi condenada a dez anos de prisão. Ela é acusada de invadir os sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Agora, caberá ao STF (Supremo Tribunal Federal) decidir sobre a prisão.

“Estou fora do Brasil há alguns dias”, disse a deputada em entrevista para a rádio bolsonarista Auriverde, nesta manhã. Fontes indicaram que ela estaria em Miami e que, ainda nesta semana, deixaria os EUA e irá se estabelecer na Itália.

*Jamil Chade/Uol

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Política

Líder do PT, Lindbergh Farias, pede prisão de Eduardo Bolsonaro por atentado à soberania nacional e é ameaçado

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), entrou com representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), alegando que sua conduta nos Estados Unidos fere à soberania nacional e pedindo instauração de inquérito criminal.

Ao reagir ao pedido de prisão, Eduardo Bolsonaro ameaçou Lindbergh Farias e o PT, afirmando que o deputado e seu partido também são alvos das articulações por sanções que vem travando nos EUA.

“Eu já sabia que vocês iriam querer tentar me prender e, por isso mesmo, fiquei aqui nos EUA, para não estar refém dos chiliques do capachos do tirano da ocasião. Fique tranquilo, a contribuição do seu partido, e sua, também está sendo exposta internacionalmente. O tirano não irá ser sancionado sozinho”, escreveu Eduardo através das redes sociais.

No documento, o deputado sustenta que Eduardo, que se mudou para o país americano em março deste ano buscando sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), viola a soberania nacional por essa e outras condutas relacionadas descritas pelo petista.

Lindbergh alega que o objetivo de Eduardo é o de “constranger” a Corte, deslegitimar o relator e obter vantagens penais e políticas, tanto para ele próprio, como para aliados.

“Trata-se, portanto, de ofensiva sem precedentes, liderada por um parlamentar brasileiro licenciado, com o objetivo declarado de constranger um magistrado da Suprema Corte, influenciar processos judiciais em curso e sabotar a independência do Poder Judiciário brasileiro por meio de uma verdadeira coalizão internacional”, diz trecho do documento.

O deputado também sustenta que a conduta de Eduardo no país americano constitui tentativa de abolição do Estado democrático de Direito. Isso porque, ao tentar provocar sanções estrangeiras contra o ministro, tentando limitar o exercício de sua jurisdição, o ataque não seria apenas pessoal, mas uma grave ameaça institucional.

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Política

Moraes manda para a PGR novo pedido de prisão preventiva de Bolsonaro

Alexandre de Moraes encaminhou à PGR uma notícia-crime contra o ex-presidente apresentada pela vereadora Liana Cirne.

Prestes a virar réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro pode ser preso preventivamente antes mesmo de seu julgamento.

Isso porque um pedido de prisão preventiva do ex-mandatário apresentado pela vereadora Liana Cirne (PT-PE) foi recebido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e já encaminhado pelo magistrado à Procuradoria-Geral da República (PGR) para análise.

Liana protocolou a notícia-crime em que pede a prisão de Bolsonaro no último domingo (16), logo após a manifestação liderada pelo ex-presidente na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Segundo a vereadora, Bolsonaro, com o ato, tentou obstruir a Justiça ao promover incitação de crimes contra instituições democráticas.

“As convocações de Bolsonaro em seu Instagram, com mais de 26,3 milhões de seguidores, configuram tentativa inconteste de delito de obstrução da justiça e incitação a novos atos que comprometam a ordem pública e a estabilidade democrática, bem como coação no curso do processo”, escreveu a petista no pedido.

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Justiça

Amigos de Bolsonaro temem que tenha em breve um pedido de prisão para Carluxo

Pego de surpresa com a operação da Polícia Federal deflagrada nesta quarta-feira em sua residência, em Brasília, Jair Bolsonaro tem outra investigação que está tirando seu sono: o caso que envolve o filho Carlos Bolsonaro.

Segundo Bela Megale, O Globo, Já havia chegado ao ex-presidente e à cúpula do PL, seu partido, a informação de que “está se fechando o cerco” da investigação que o Ministério Público do Rio de Janeiro conduz sobre o vereador, que comprova que existiu a prática de ‘rachadinha’ no gabinete do filho 02 na Câmara do Rio. Um eventual pedido de prisão de Carlos, inclusive, não é descartado pelos correligionários da sigla.

Jair Bolsonaro vem confidenciando ao seu círculo mais próximo de aliados a preocupação com o tema. Segundo pessoas próximas ao ex-presidente, o fato de ter sido alvo de buscas ontem aumentou sua perturbação em relação ao filho.

Carlos Bolsonaro é suspeito de ser o chefe de um esquema de peculato na Câmara Municipal do Rio, por meio de ‘rachadinha’, ou seja, a retenção ilegal de parte do salário pago a funcionários públicos ligados a ele. Seu irmão, o senador Flávio Bolsonaro, já foi alvo de uma investigação sobre o mesmo crime quando foi deputado estadual fluminense, mas as provas acabaram sendo anuladas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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