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Espanha: Pedro Sánchez é reeleito premiê e forma segundo governo de coalizão progressista

Com 179 votos, líder do Partido Socialista Operário Espanhol conquistou ampla maioria do Congresso após acordo com independentistas catalães; gabinete também terá participação da coalizão Sumar.

Pedro Sánchez, atual líder do executivo em exercício da Espanha e secretário-geral do Partido Socialista do país (PSOE), foi reeleito primeiro-ministro, nesta quinta-feira (16/11), com o apoio da maioria no Congresso para um mandato de mais quatro anos. A candidatura do atual premiê obteve 179 votos a favor, acima dos 176 necessários para garantir o cargo. 171 votos foram contrários e não houve nenhuma abstenção, segundo o Opera Mundi.

Para a reeleição, foram determinantes os apoios de movimentos regionalistas do País Basco, da Galícia e das Ilhas Canárias, e principalmente dos independentistas catalães, aos quais o líder socialista decidiu conceder uma lei de anistia para permitir voltar a “fechar as feridas” abertas durante a crise de 2017, e garantir uma unidade na Espanha através do “diálogo e perdão”.

Entre os anistiados pelo acordo está Carles Puigdemont, líder do Juntos pela Catalunha, exilado na Bélgica desde o referendo separatista em 2017 em uma tentativa fracassada de uma declaração unilateral de independência.

A votação aconteceu quase dois dias depois do debate entre líderes partidários que justamente se aprofundaram na questão do pacto de anistia. As inconclusivas eleições nacionais espanholas de 23 de julho deixaram o parlamento muito dividido.

O Partido Popular (PP) recebeu o maior número de votos, mas não obteve apoio suficiente para formar o governo por conta de suas alianças com a extrema direita, o Vox.

Por outro lado, todos os deputados dos grupos socialistas (Somar, ERC, Junts, EH Bildu, PNV, BNG e Coligação Canária) apoiaram Sánchez. Com eles, o líder assinou acordos que incluem medidas que vão além da lei de anistia, pauta que pairou sobre o ambiente político nas últimas semanas e sobre o próprio debate na Câmara dos Deputados.

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Premiê espanhol dissolve parlamento e convoca novas eleições

Socialista Pedro Sánchez afirma que decisão vem após resultado de eleições regionais realizadas no domingo (28). Conservadores tiraram do partido do chefe de governo o controle de quase todas as regiões do país e de sete das dez principais cidades, segundo o G1.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, anunciou nesta segunda-feira (29) que vai dissolver o Parlamento do país e convocar novas eleições gerais.

A decisão, inesperada, veio após o resultado de eleições regionais realizadas no domingo (28) na Espanha, que indicaram uma dura derrota para a sigla de Sánchez, o Partido Socialista Obreiro Espanhol (PSOE).

Em alianças com a extrema direita espanhola, o Partido Popular (PP), principal rival político do PSOE, tirou dos socialistas o controle de quase todas as regiões do país, incluindo a Comunidade de Madri, além do governo de sete das dez maiores cidades.

Em discurso televisionado nesta manhã, o socialista Pedro Sánchez reconheceu responsabilidade na derrota de seu partido e disse ter decidido convocar novas eleições para que “o povo espanhol tome a palavra para decidir o rumo político do país”.

“Assumo em primeira pessoa esses resultados e acredito ser importante submeter nosso mandato democrático à vontade popular”, declarou.

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Alento: Em quarentena, Espanha registra diminuição de mortos, infectados e hospitalizados por coronavírus

O primeiro-ministro Pedro Sánchez ainda anunciou a extensão do Estado de Emergência no país, ampliando isolamento social.

País europeu com a curva de contágio mais íngreme para o novo coronavírus, a Espanha parece estar começando a controlar a pandemia. O país, que ultrapassou a Itália e é o segundo com maior infectados no mundo, apresentou números animadores neste sábado (4).

O escritor Henry Bugalho, que está vivendo na Espanha fez um relato nas redes com as “boas notícias”. “A quarentena tem surtido efeito. Os contágios estão diminuindo e as mortes também. Alguns hospitais já estão com leitos vagos e com mais recuperados que novas internações”, escreveu.

Segundo dados do Ministério da Saúde, nas últimas 24h o país registrou o menor número de mortos, infectados e hospitalizados desde o início da semana. Especialista avaliam que as medidas de confinamento surtiram efeito no país e a tendência de queda se aproxima.

No total, 124.736 infectados, 11.744 mortos e 34.219 recuperados segundo dados oficiais.

María José Sierra, do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências Sanitárias, disse ao El Pais que as autoridades seguem vigilantes. “Sim, há um raio de esperança, mas você precisa estar vigilante. Sabíamos que o efeito das medidas levaria semanas para chegar, e estamos vendo isso agora. Profissionais estão dando tudo de si, comprometidos e fazendo um esforço enorme que nos permitiu controlar o acúmulo de casos “, declarou.

Apesar dos número animadores, o primeiro-ministro, Pedro Sánchez, prorrogou por mais 15 dias (26 de abril) um decreto de “estado de alarme”, que determina o isolamento social.

“Acreditamos que é o momento que nosso sistema de saúde precisa se recuperar. Tomamos medidas muito duras, mas indispensáveis. Precisamos mantê-los”, afirmou.

No entanto, após consultar pesquisadores, Sánchez decidiu não ampliar drástica medida da “hibernação” da economia, prevista até 9 de abril.

 

 

*Com informações da Forum