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Polêmica ONG Internacional é usada pela Globo para atacar STF

Organização, que se beneficiaria de recursos da Petrobras na gestão da Lava Jato, tenta desqualificar decisão que expôs abusos da operação.

O jornal O Globo voltou a recorrer à polêmica ONG Transparência Internacional – Brasil para atacar o Supremo Tribunal Federal (STF) e defender a já desmoralizada Operação Lava Jato. A entidade, que chegou a ser cotada para receber recursos de uma fundação bilionária que seria criada pelo ex-procurador Deltan Dallagnol com dinheiro da Petrobras, apresentou à Organização dos Estados Americanos (OEA) um relatório em que acusa um suposto “desmonte do combate à corrupção” no Brasil.

A iniciativa, amplificada pelo Globo, omite um ponto central: o combate à corrupção foi transformado em um instrumento de guerra jurídica e política para desestabilizar a economia nacional e facilitar a venda de empresas estratégicas do país.

A crítica da Transparência Internacional se concentra na decisão do ministro Dias Toffoli, do STF, que, em setembro de 2023, anulou todas as provas do acordo de leniência da Odebrecht (atual Novonor), expondo a ilegalidade das investigações conduzidas pela Lava Jato. Para a ONG, essa decisão seria um golpe no “combate à corrupção”. No entanto, o que O Globo e seus aliados evitam mencionar é que esse “combate” foi conduzido de maneira seletiva, ilegal e com interesses externos, provocando o enfraquecimento da indústria nacional e a perda de milhares de empregos.

O escândalo dos recursos da Petrobras para a Lava Jato

A Transparência Internacional – Brasil, que hoje se coloca como uma defensora da integridade, foi diretamente ligada a um projeto altamente questionável da Lava Jato. O ex-procurador Deltan Dallagnol planejava a criação de uma fundação privada para administrar bilhões de reais desviados da Petrobras, obtidos por meio de acordos firmados com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Parte desses recursos poderia ser destinada à ONG, que, na época, mantinha relações próximas com os procuradores de Curitiba.

A iniciativa foi barrada pelo STF, que identificou a manobra como uma tentativa de privatizar a Justiça brasileira, desviando dinheiro público para uma entidade sem transparência e com claras ligações com interesses estrangeiros. Ainda assim, a ONG segue atuando como porta-voz de uma narrativa que busca deslegitimar o STF e manter viva a retórica da Lava Jato, ignorando o impacto devastador da operação na economia nacional.

A Lava Jato como instrumento de destruição econômica

A decisão de Toffoli que anulou as provas da Odebrecht foi baseada no fato de que elas foram obtidas de forma ilegal e sem garantias mínimas de devido processo legal. O STF, ao longo dos últimos anos, tem exposto como a Lava Jato utilizou delações forçadas e acordos suspeitos para perseguir alvos políticos e empresariais específicos, destruindo grandes empresas brasileiras e favorecendo concorrentes estrangeiros.

O saldo da Lava Jato para o Brasil foi catastrófico. Empresas estratégicas como a Odebrecht, a OAS e a Andrade Gutierrez foram devastadas, resultando na perda de milhares de empregos qualificados e na paralisação de projetos de infraestrutura fundamentais para o país. A Petrobras, alvo central da operação, viu seu valor de mercado despencar, enquanto seus ativos foram vendidos a preços baixos para grupos nacionais e estrangeiros, segundo o 247.

Apesar dessas consequências, O Globo continua a alimentar a falsa narrativa de que a Lava Jato foi um marco positivo para o Brasil e que qualquer correção de suas ilegalidades seria uma afronta ao “combate à corrupção”. Essa estratégia de distorção da realidade serve apenas para justificar os danos causados ao país e perpetuar a influência de organizações que atuaram em conluio com interesses externos para enfraquecer a economia nacional.

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Juiz de Garantias: O Globo acusa Bolsonaro de governar em causa própria

O jornal O Globo, da família Marinho, chegou à conclusão de que Jair Bolsonaro governa para atender prioritariamente aos interesses do seu clã familiar, envolvido em denúncias de corrupção. “O presidente Jair Bolsonaro governa dando atenção prioritária aos seus próprios interesses. Da família, de currais eleitorais e de corporações que o apoiam. Não mede os riscos de decisões que toma em favor do seu entorno. Chega a retirar radares de rodovias federais para agradar a caminhoneiros. Mesmo que cresça o número de acidentes graves. E vai na mesma direção ao permitir, por meio de portaria, a venda de bebidas alcoólicas em postos de descanso de caminhoneiros localizados em perímetro urbano”, aponta editorial desta sexta-feira.

“Seguiu o mesmo tipo de visão em sanções e vetos na promulgação do pacote anticrime encaminhado ao Congresso pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Vetou, por exemplo, a triplicação de penas para punir crimes contra a honra cometidos nas redes sociais. Sabe-se como Bolsonaro e filhos usam a internet como meio de comunicação”, aponta ainda o texto.

“Entre as sanções, a mais polêmica foi a aceitação da figura do juiz de garantias, incluída no projeto pelo Congresso — de forma legítima, por óbvio”, prossegue o editorial. “Outra sugestiva coincidência é que a sanção por Bolsonaro do juiz de garantias pode ajudar seu filho Flávio, enredado em evidências de lavagem de dinheiro, por provocar um provável atraso no andamento do inquérito.”

“É possível que aumente a percepção, detectada por pesquisa Datafolha, de que o presidente não combate a corrupção como prometera na campanha”, avisa ainda O Globo.

 

 

*Com informações do 247