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Marinha pagou R$ 533 em lata de chantilly e gastou R$ 128 mil em paçoca

Dados do Portal da Transparência mostram que Comando de Operações Navais adquiriu um spray do produto por valor 21 vezes maior que o de mercado. Há também R$ 128 mil em paçoquinhas, a R$ 5,45 a unidade. Elas custam menos de R$ 1.

Após o escândalo de gastos de R$ 1,8 bi em compras de mercado realizadas pelo Executivo federal, que só em leite condensado pagou mais de R$ 15 milhões, novas informações sobre a gastança no governo Bolsonaro têm vindo à tona.

Um levantamento realizado pela Fórum no Portal da Transparência, da Controladoria Geral da União, mostrou que o Comando de Operações Navais da Marinha do Brasil adquiriu, em 2019, uma lata de spray de chantilly de 250g por R$ 533.

A compra não tem data específica e aparece classificada como “Dispensa de Licitação”, uma modalidade de venda para governos de várias esferas em que o montante da transação não pode ultrapassar R$ 17.600. O chantilly foi listado junto a outros itens (pratos, facas e utensílios domésticos).

O valor total do negócio é de R$ 2.114,61 e a empresa fornecedora identificada no processo é a Principado de Astúrias Louças Ltda., que tem sede no Rio de Janeiro, segundo uma busca feita na internet. No site da loja há informação de que ela atua no ramo comercial desde 1.955 e que teria sido fundada por um espanhol (natural das Astúrias), Aníbal Gonzalez Garcia.

Numa outra pesquisa, desta vez de um Pregão Eletrônico, foi identificada uma venda de 505 itens para a Diretoria de Abastecimento da Marinha, realizada por dezenas de empresas diferentes em 21 de outubro de 2019, que totaliza R$ 557.322,22. Há os mais variados produtos na lista disponível no portal, mas um deles chama a atenção pelo preço praticado.

São 23.560 paçoquinhas de 20g, em embalagens individuais, do tipo “rolha”, vendidas por R$ 128.402,00 pela empresa CCS Valente Comércios de Gêneros Alimentícios. O valor total indica que cada doce custou R$ 5,45. Muito comum em todas as regiões do Brasil, e apreciada principalmente no período das festas juninas, uma paçoca custa entre R$ 0,50 e R$ 1 no varejo.

A CCS Valente, conforme apurado por meio do CNPJ constante no Pregão Eletrônico, está sediada no bairro de Bangu, também no Rio de Janeiro, e atuaria no ramo de alimentos desde 2007.

*Com informações da Forum

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Em ÁUDIO, empresa nega venda de leite condensado na proporção indicada pelo governo Bolsonaro

Um porta-voz da empresa “Saúde & Vida Comercial de Alimentos Eireli”, que tem contratos somados em R$ 37 milhões com o governo de Jair Bolsonaro, negou que tenha vendido R$ 15 milhões somente em leite condensado ao Palácio do Planalto.

Os dados da venda constam no Portal da Transparência.

A informação foi desmentida em nome da dona da empresa, Azenate Barreto Abreu, que disse é um valor relativo a 15 anos, mas a empresa foi criada em 2012.

Confira:

https://twitter.com/_danielaabade/status/1354396315153805314?s=20

https://twitter.com/_danielaabade/status/1354402984994680833?s=20

https://twitter.com/_danielaabade/status/1354404611373867008?s=20

*Com informações do DCM

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Siga a rota do leite condensado

Nesta sequência de tuítes abaixo, é possível seguir a trilha do dinheiro gasto pelo governo Bolsonaro tanto com leite condensado quanto com diversos outros produtos, a grande maioria de supérfluos, com valores absurdos que estão deixando os brasileiros estarrecidos com esse escândalo sem precedentes.

Após a grande repercussão da revelação, o Portal da Transparência do governo federal saiu do ar.

Confira:

https://twitter.com/Boscardin/status/1354228308339261443?s=20

https://twitter.com/Boscardin/status/1354228315687694337?s=20

https://twitter.com/Boscardin/status/1354228322373427201?s=20

https://twitter.com/Boscardin/status/1354228350089310222?s=20

https://twitter.com/Boscardin/status/1354228352543051777?s=20

*Da redação

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Bolsonaro se enrola e não consegue explicar R$ 3 milhões gastos com cartão corporativo

Os gastos sigilosos da Presidência com cartão corporativo, usado para bancar despesas de Bolsonaro, cresceram nos primeiros quatro meses do ano, mesmo quando descontado o valor da operação que resgatou brasileiros em Wuhan, na China, informa o Estadão.

Após a revelação de que a fatura de janeiro a abril havia dobrado, Bolsonaro justificou a alta com os custos da viagem, que utilizou aeronaves da FAB.

Nesta segunda-feira (11), Bolsonaro afirmou no Twitter que foram utilizados R$ 739.598, via cartão corporativo, com os três voos enviados ao país asiático para resgatar brasileiros do epicentro do novo coronavírus, em fevereiro.

Ao todo, as despesas sigilosas vinculadas ao presidente foram de R$ 3,76 milhões neste ano, conforme o Portal da Transparência.

Descontado o valor que Bolsonaro alega ter gasto com os voos, ainda sobram mais de R$ 3 milhões –o que representa alta de 59% em relação à média do que gastaram Dilma Rousseff e Michel Temer.

Cadê o extrato detalhado do cartão?

Bolsonaro vai agir como agiu no caso dos exames de coronavírus?

Agora tem Rachadinha do cartão corporativo também?

Combustível de avião da FAB sendo pago com o cartão corporativo do presidente? Que idiotice foi essa? Ele pensa que engana quem?

Mesmo essa história do voo é balela.

É dinheiro público. Tem obrigação de abrir a fatura.

Não é esse fascista que vive citando “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará?”

#mostraafaturabolsonaro.