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A imunização voltará a ser prioridade no governo Lula e vacina Covid-19 será anual

Ministério da Saúde tornará a vacina contra a Covid-19 parte do calendário anual de vacinação e imunização será prioridade.

A nova ministra da Saúde, Nísia Trindade, que é também presidente da Fiocruz, delegou maior importância ao Programa Nacional de Imunização (PNI), tornando-o um departamento da Saúde, e a pasta irá tornar a vacina contra a Covid-19 parte do calendário anual de vacinação federal de grupos prioritários.

A vacina contra a Covid-19 não só não era parte do calendário anual de vacinação, durante o governo de Jair Bolsonaro, como o próprio presidente desestimulou a imunização, que sofreu quedas de imunizados em diversas doenças e proteções nos últimos anos.

O anúncio de que a vacina contra a Covid-19 será parte do calendário anual do governo federal foi feito pela nova secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente da pasta, Ethel Maciel.

A cientista é referência na pesquisa de doenças infecciosas e já concedeu entrevista ao GGN, em fevereiro de 2021, relatando o colapso do controle da pandemia pelo governo Bolsonaro. “A gente está vivendo a maior crise sanitária tendo alguém comandando a pasta que não sabia nem que o SUS existia”, disse a professora, à época.

A agora secretária do Ministério da Saúde anunciou que a vacina contra a Covid-19 continuará sendo prioridade e que as doses que a pasta recebeu já são suficientes para contemplar todos os grupos de risco e prioritários no calendário de 2023, como dose de reforço garantida.

*Com GGN

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Bolsonaro é eleito prioridade pelo governo Biden no quesito retaliação

‘Não há data para conversas com Brasil’, diz porta-voz de Biden.

Em entrevista coletiva, Jen Psaki sinaliza que relação com o governo brasileiro não será prioridade para Washington nesse início de mandato.

O novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem planos de ligar para vários aliados internacionais nos próximos dias, mas o Brasil não será uma prioridade, sinalizou a porta-voz do governo, Jen Psaki, nesta quarta-feira, em sua primeira entrevista coletiva na Casa Branca.

— Não há data para conversas com o Brasil — disse Psaki, em resposta à repórter Raquel Krähenbühl da Globo News, antes de observar, porém, que a agenda ambiental será uma das prioridades do novo governo. — Teremos mais o que falar sobre o Brasil nos próximos meses.

Em setembro, durante o primeiro debate entre os candidatos à Presidência dos EUA, Biden citou propostas para Amazônia e sugeriu “consequências econômicas” caso a devastação da floresta continuasse.

— A Floresta Amazônica no Brasil está sendo destruída, arrancada. Mais gás carbônico é absorvido ali do que todo carbono emitido pelos EUA. Eu tentarei ter a certeza de fazer com que os países ao redor do mundo levantem US$ 20 bilhões e digam (ao Brasil): “Aqui estão US$ 20 bilhões, pare de devastar a floresta. Se você não parar, vai enfrentar consequências econômicas significativas” — afirmou o então candidato democrata, sem entrar em detalhes sobre que consequências seriam essas.

Mais cedo nesta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro cumprimentou Biden por sua posse como novo presidente dos EUA em mensagem publicada no Twitter. Ele também informou que havia enviado uma carta ao líder americano na qual expôs sua “visão de um excelente futuro para a parceria Brasil-EUA”.

Aliado do agora ex-presidente Donald Trump, o presidente brasileiro demorou mais de um mês para reconhecer a vitória do democrata nas eleições de novembro passado, e durante esse tempo insistiu em dizer que houve fraude na disputa, alegação falsa que vinha sendo feita por Trump desde sua derrota.

A primeira reunião de Biden com um líder internacional acontecerá daqui a dois dias, na sexta-feira, com o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau. A ligação, segundo a porta-voz, terá como foco principal o relacionamento dos EUA com o Canadá, bem como a ordem executiva de Biden para revogar a licença de construção do oleoduto Keystone XL, que transportaria petróleo do Canadá até as refinarias nos EUA.

*Com informações de O Globo

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