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Por culpa de Campos Neto, pedidos de recuperação judicial é o maior em três anos

Segundo o Globo, as dívidas das empresas passam de R$ 100 bilhõoes. Grupos como, Americanas, Oi e Grupo Petrópolis, pediram proteção contra credores no 1º semestre.

Detalhe, por conta dos juros pornográficos que Campos Neto mantém no Banco Central, as falências aumentaram 33%. Esta é a opinião de especialistas ouvidos pelo Globo.

Quanto à pesquisa feita pelo Serasa, Experian, os pedidos de falência saltaram de 593 ente janeiro e junho, mostrando uma alta de 52% em relação aos 390 requerimentos registrados no mesmo período de 2022.

Ou seja, inspirado em Bolsonaro e Paulo Guedes, Campos Neto, com a parcimônia do Senado, está conseguindo destruir parte da economia brasileira com a agiotagem do Banco Central e, junto, a total falta de preocupação com os brasileiros, produzindo uma massa de desempregados.

O fato é que essa política, que tem suas raízes no bolsonarismo, reflete-se num cenário de guerra em que os abutres da Febraban ganham, os rentistas idem, a sociedade paga e as empresas quebram com o aumento de inadimplência que amargam.

O que deixa evidente é que o impacto dos juros, segundo especialistas, a partir da taxa básica da economia, a Selic, que atualmente cobra 13,75% ao ano, faz com que os brasileiros paguem os juros mais altos do planeta, afetando o custo do crédito. O resultado é essa trágica massa de empresas de toda sorte quebrando no Brasil.

A verdade é que os juros altos criaram crise no varejo desde que o Banco Central se tornou independente.

Agentes do próprio mercado afirmam que a quantidade pedidos de recuperação já era esperada. Ou seja, uma tragédia anunciada que Campos Neto, por pura política ideológica bolsonarista, dobra a aposta para tirar o couro do governo Lula.

As empresas que resistem a esse açoite do Banco Central não sabem quanto tempo resistirão fora dessa explosão de pedidos de recuperação fiscal.

Por isso não há nonsense que justifique o grande poder de Campos Neto tem de implodir a economia do país com essa política bélica do Banco Central.

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Esquema Lava Jato: 75% do que fatura a Alvarez & Marsal vem de empresas quebradas pela operação

Informação foi divulgada pelo jurista Lenio Streck. “Contratação de Moro foi um golaço para A&M!”, afirmou.

A contratação do ex-juiz Sérgio Moro, declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos da Lava Jato contra o ex-presidente Lula, se mostrou um excelente negócio para a empresa norte-americana Alvarez & Marsal.

De todo o faturamento da empresa com administradora de processos de recuperação judicial, cerca de 75% advêm de empresas implicadas pela Lava Jato, da qual Moro era o juiz principal. A informação é do jurista Lenio Streck, professor de Direito e integrante do grupo Prerrogativas. Segundo Streck, a Alvarez & Marsal recebeu por mês R$ 2,2 milhões de honorários como administradora judicial. Deste montante, R$ 1,5 milhão seriam de empresas atingidas pela Lava Jato. “Contratação de Moro foi um golaço para A&M! Que faro”, afirmou Streck.

O grupo Odebrecht é o principal cliente, tendo a Alvarez como administradora judicial da Construtora Odebrecht, da empresa de energia Atvos e da Enseada Indústria Naval. Mas há também a Galvão Engenharia e a empreiteira OAS, todas elas impactadas pela Lava Jato.

Pelas contas de Streck, só a construtora Odebrecht pagou por mês a quantia de R$ 746 mil à Alvarez & Marsal, o que daria R$ 24 milhões entre junho de 2019, quando a empresa formalizou o processo de recuperação judicial, até janeiro deste ano. Entretanto, desde março de 2021 os pagamentos da Odebrecht para sua administradora estão suspensos, sendo realizados desde então em uma conta judicial.

A decisão foi do juiz João de Oliveira Rodrigues Filho, da 1ª vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, após considerar investigação aberta pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para apurar a suspeita de conflito de interesses na contratação de Sérgio Moro pela empresa estadunidense.

Segundo o Ministério Público junto ao TCU, Moro teria orientado procuradores da Lava Jato sobre informações constantes no sistema de pagamentos de propina da Odebrecht. O MP de Contas argumenta que durante a atuação de Moro como juiz, o acesso às informações privilegiadas pode ter contribuído para a situação de insolvência da empresa.

Em dezembro, o ministro Bruno Dantas, presidente do TCU, determinou que a Alvarez & Marsal apresente os documentos ligados à saída de Moro, inclusive informações sobre os valores pagos ao ex-juiz e hoje presidenciável pelo Podemos, com as datas dos pagamentos. Na quarta-feira (18), o ministro Bruno Dantas autorizou o Ministério Público a ter acesso a todos os documentos do processo da Odebrecht que envolve a Alvarez & Marsal, incluindo o que contratou Sergio Moro.

*Com informações do 247

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