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Depois de defender, na ONU, o motim no Ceará e ser criticada, Damares sente o tranco e criminaliza milicianos

É nítida a revolta da sociedade com os mais de 150 assassinatos ocorridos no Ceará  em consequência do motim miliciano da PM.

Mesmo com os bordados retóricos de Moro, a mulinha de carroça de Bolsonaro, tentando aliviar para os amotinados mascarados que ameaçaram comerciantes e estimularam assassinatos em massa no estado, o episódio desceu quadrado e passou a ser uma aflição para o governo, já que o tiro da milícia saiu pela culatra e acertou a testa do próprio Bolsonaro que, a essa altura do campeonato, já se sabe, está envolvido até o talo nessa armação grosseira.

O recuo do governo ficou a cargo de Jorge de Oliveira Francisco, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, que escreveu no twitter:

Logo em seguida, Damares Alves segue a trilha do boi e se curva à saraivada de críticas que tomou, possivelmente por imposição da estratégia do governo em tentar, agora, tirar o corpo fora, porque, certamente, lhe custou um desgaste de alta fatura e escreveu também em seu twitter:

Ministro Jorge fez sensata manifestação.Concordo com ele. Apoio toda oportunidade que possam surgir dos estados reverem o fortalecimento de suas polícias, defendo o diálogo, mas a paralisação total das forças de segurança não é permitido por lei e coloca em risco a sociedade.

O fato é que a especialidade do governo em produzir lambanças tem marcado negativamente a sua imagem, começando a se instalar no Palácio do Planalto um sentimento de carência de estratégia para sair das cordas por conta de uma economia em frangalhos com um PIB pífio, a disparada do dólar, a manutenção dos altíssimos índices de desemprego, mas sobretudo das revelações, dia após dia, do envolvimento de Bolsonaro e seus filhos com o mundo do crime, principalmente ligados à milícia de Rio das Pedras e à morte do miliciano Adriano da Nóbrega, o que mostra que a central de recados de Bolsonaro, também conhecida como escritório do ódio, tocada por Allan dos Santos, em parceria com os três filhos delinquentes, não dá conta de segurar o vendaval de denúncias que se formou em torno do Palácio do Planalto.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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CPI das Fake News faz sua 1ª vítima: Bolsonaro assina culpa demitindo assessora, rainha das Fake News

Para tentar conter a contaminação, Taíse de Almeida Feijó foi demitida do cargo de assessora na Secretaria-Geral da Presidência da República.

Rainha das fake news

É que, antes de assumir o cargo, ela trabalhou na comunicação da campanha de Bolsonaro e atuava na empresa de marketing digital AM4, que prestou serviço de fake news ao então candidato.

Taíse foi chamada na CPI das Fake News depois de ser citada como responsável pela contratação de empresas de disparos em massa no WhatsApp.

Está cada vez mais difícil procurar desculpas.

O Brasil está nas mãos de uma facção, isso é fato.

Queiroz, na gravação, mostrou que Bolsonaro tem muitas contas a prestar.

O fato é que, ao contrário do que imagina Bolsonaro, que parece estar mesmo com medo da CPMI das Fake News, exonerar a assessora não adianta de nada se tiver tido bandidagem digital na jogada.

É a casa 58 do condomínio Vivendas da Milícia caindo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas