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MPF pede apuração contra presidente da Fundação Palmares, que chamou Moïse de “vagabundo”

Após o presidente da Fundação Palmares chamar o congolês Moïse Kabamgale de “vagabundo” e afirmar que seu assassinato “nada teve a ver” com “a cor da pele”, o Ministério Público Federal (MPF) emitiu uma nota de repúdio e pediu a abertura de procedimentos contra ele, informa o GGN.

Sérgio Camargo fez declarações repudiantes, como descreveu o órgão do MPF, na semana passada. Em suas redes sociais, assim descreveu o espancamento do congolês Moïse Kabagambe, no Rio de Janeiro:

“Moïse andava e negociava com pessoas que não prestam. Em tese, foi um vagabundo morto por vagabundos mais fortes. A cor da pele nada teve a ver com o brutal assassinato. Foram determinantes o modo de vida indigno e o contexto de selvageria no qual vivia e transitava.”

 

Imediatamente após a publicação de Sergio Camargo, que já protagonizou outros episódios de racismo e foi nomeado para a Fundação Palmares por Jair Bolsonaro, a OAB iniciou uma análise para abrir processos contra ele.

Nesta terça (15), foi a vez da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (MPF) manifestar repúdio.

“Causa espécie o fato de que, antes mesmo de qualquer conclusão dos órgãos responsáveis a respeito da motivação que levou ao crime em questão, uma autoridade pública nacional afirme categoricamente, sem qualquer embasamento, que o racismo não teve qualquer relação com o fato.”

Na nota, o procurador federal Carlos Alberto Vilhena encaminha o ofício à Procuradoria do Distrito Federal, para possível abertura de procedimentos e apuração.

“As recentes declarações do Presidente da Fundação Cultural Palmares merecem exame mais acurado, especialmente por tratarem de fato amplamente conhecido e por terem sido as ofensas proferidas por meio que facilitou a divulgação dos gravames.”

Vilhena afirmou ser necessário adotar medidas nas esferas civil, criminal e administrativa pelas falas do presidente da Fundação Palmares, instituto do qual compete justamente a “preservação dos valores culturais, sociais e econômicos decorrentes da influência negra”, descreveu.

“Importante igualmente destacar que a conduta pública do Presidente da Fundação Palmares posiciona-se em frontal contrariedade com as finalidades específicas previstas em lei para essa entidade.”

Com base nisso, o procurador pede a abertura de investigação sobre possível crime de racismo e ofensa à Moïse Kabagambe.

“Todos esses dicursos odiosos e ressentidos fazem parecer que a última intenção do Presidente da Fundação Palmares seja concretizar os objetivos legalmente impostos à entidade, resultando na necessidade de apuração da questão também sob o ponto de vista administrativo”, conclui.

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Governo nazifascista de Bolsonaro culpa Moïse pela própria morte e o chama de vagabundo

Sergio Camargo, conhecido como Sergio Capacho, é o porta voz do próprio Bolsonaro.

Se ele disse que a culpa pela morte de Moïse é do próprio, e disse ainda que seus assassinos são “pretos e pardos selvagens, o racismo de Bolsonaro tem as impressões digitais representadas pelo fantochezinho de merda que aceita fazer esse papel deplorável e se apresenta como “presidente” da Fundação Palmares.

Não dá para entender como o Ministério Público não entra com uma ação contra um governo declaradamente racista de Bolsonaro. Dane-se se quem assina o que Bolsonaro fala é esse idiota, a Fundação Palmares é de responsabilidade do governo.

Se Bolsonaro não concordasse com o que ele diz, já teria demitido o escroque.

O pau mandado de Bolsonaro disse ainda que Moïse tinha “um modo de vida indigno” e que tudo não passou de uma “briga de quadrilhas”.

Essa parte é para aliviar a milícia que controla aquele ponto, e todos sabem da ligação do clã com Rio das Pedras.

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Guerra na terra plana: pau come entre Allan dos santos, Sergio Camargo e Olavo de Carvalho. É desespero que chama

Tem muita gente comendo pipoca assistindo aos ex-devotos de Bolsonaro se estapeando e torcendo pela briga entre os boquirrotos.

Sem ver qualquer horizonte para Bolsonaro, Olavo de Carvalho causou terremoto na terra plana quando sentenciou a derrota do genocida em 2022.

O lambe-botas de carreira, Sergio Camargo, sai de seu cafofo, Fundação Palmares, com a cara toda amarrotada e ataca Olavão.

Já o fugitivo da justiça, Allan dos Santos, que concorda que Bolsonaro está se desmanchando, ataca o lixo Sergio Camargo. Um chama o outro de analfabeto e todos têm razão, é assim que funciona o churrasco em família regado a ódio.

Camargo diz que Allan dos Santos é um interesseiro fracassado e Allan, por sua vez, diz que Sergio Camargo leva prostituta a churrasco de família e o chama de moleque de merda.

Camargo só ficou zangado com o termo “moleque de merda”, o resto ele assina embaixo e até aceita ser chamado de moleque ou de merda, só não pode unir os dois termos.

A questão central é que tudo isso não passa de desespero e de um estado de profundo desânimo de quem se sente incapaz de qualquer ação que não seja a de desalento, de desesperança de quem julga que a situação em que se encontra o governo Bolsonaro não tem saída e que, irremediavelmente, derrotado na eleição de 2022.

Isso é o que significa esse furdunço. É o medo que assombra não só os três, mas um pânico generalizado que saiu do controle no mundo oficial do bolsonarismo.

Mas isso ainda não é nada, o estado emocional provocado pela consciência de que Bolsonaro vai tomar uma goleada de Lula na eleição provoca um sentimento de ansiedade e sobressalta o bolsonarismo atormentado, estremecido de medo que empalideceu toda a ordem pela visão terrível que eles têm do resultado das urnas em 2022.

Na verdade, todo bolsonarista com pedigree sempre soube que Olavo de Carvalho tem razão.

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Justiça afasta Sergio Camargo da gestão de funcionários da Fundação Palmares

Justiça determinou que o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, seja afastado das atividades relacionadas à gestão de pessoas da instituição. Desta forma, ele fica proibido de nomear e exonerar servidores.

A decisão é do juiz do trabalho Gustavo Carvalho Chehab, da 21ª Vara do Trabalho de Brasília em ação do Ministério Público do Trabalho (MPT) que pede o afastamento de Camargo do cargo por denúncias de assédio moral, perseguição ideológica e discriminação contra funcionários da instituição.

O juiz impôs multa diária de R$ 5 mil caso sejam descumpridas as decisões.

“Concedo parcialmente a tutela de urgência requerida para afastar o 2º réu tão-somente das atividades relativas à gestão de pessoas da 1ª ré”, diz a decisão. Com isso, Camargo fica proibido de praticar atos como nomeação, cessão, transferência, remoção, afastamento, exoneração e aplicação de sanção disciplinar de servidores públicos.

Segundo o juiz, a decisão tem intuito de “coibir eventuais práticas tidas, a princípio, como abusivas” fundamentadas em “critérios ideológicos, partidários, raciais, discriminatórios ou motivados por perseguição ou por assédio moral.

O juiz ainda determinou a proibição, de caráter cautelar, de manifestações em redes sociais dos perfis da Fundação Palmares e do próprio Camargo em desfavor de trabalhadores, ex-trabalhadores, testemunhas da ação, de representantes da Justiça e da imprensa.

“Proibição de —direta,indiretamente ou por terceiros— manifestação, comentário ou prática vexatória, de assédio, de cyberbullying, de perseguição, de intimidação, de humilhação, de constrangimento, de insinuações, de deboches, de piadas, de ironias, de ataques, de ofensa ou de ameaça em desfavor de trabalhadores, ex-trabalhadores, testemunhas (…), sujeitos ou pessoas que atuem neste processo ou em desfavor da Justiça (de quaisquer órgãos, juízes e Tribunais), da Imprensa (quaisquer meios, periódicos e profissionais) ou de familiares pelo uso de redes sociais, de comunicação de massa ou de quaisquer meios eletrônicos, especialmente os de transmissão interpessoal”, diz a decisão.

O juiz também determinou que o Twitter seja oficiado e forneça mensagens postadas pelos perfis da Palmares e de Camargo (@sergiodireita1) desde novembro de 2019, “mesmo as que tiverem sido excluídas”.

E que a rede social avalie a necessidade de “marcar ou de excluir mensagens e manifestações de terceiros, anteriores, atuais ou futuras” das contas dos réus que violem direitos fundamentais da pessoa humana, ofendam a dignidade da Justiça, de profissionais da imprensa que “constituam, em tese, ilícito penal, assédio moral, cyberbullying, intimidação, ofensa ou ameaça ou quebrem as regras de uso da sua rede”.

O juiz também determinou que o Comitê de Ética da Presidência, a Controladoria Geral da União, o Tribunal de Contas da União, o Ministério Público Federal e o Ministério Público do DF e Territórios sejam oficiados para que “tomem ciência dos fatos narrados”.

*Com informações do DCM

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Sergio Camargo, da Fundação Palmares, é um mero boneco de ventríloquo de Bolsonaro

A especialidade do atual presidente da Fundação Palmares, Sergio Camargo, é emprestar sua corporalidade ao projeto racista de Bolsonaro para que, através de sua boca, Bolsonaro possa vomitar seu racismo sem ser importunado pela lei.

Ou seja, Sergio Camargo é um nulo, um inútil, alguém que, no livre exercício de buscar um lugar privilegiado, aceita cumprir um papel idêntico ao de Fernando Holyday, Hélio Negão e de Douglas Garcia, que são negros que todo branco racista adora, porque jamais vão querer discutir as questões do preconceito, do racismo e da discriminação secular que os negros sofrem no Brasil.

Esses acima citados dançam o minueto que está na vitrola da parcela mais racista da sociedade brasileira, porque se colocam alheios às questões que envolvem o preconceito contra os negros e toda a nossa formação socioeconômica que reflete essa segregação.

Mais uma vez hoje sendo utilizado por Bolsonaro, Sergio Camargo, que consegue ser mais pau mandado do que Pazuello, foi convocado para criar uma cizânia a partir de um cálculo político do patrão, já que suas ideias não fazem qualquer diferença para o chefe. Ele está lá apenas para cumprir ordens racistas e agravar ainda mais o racismo no Brasil.

Seu discurso, que privilegia sempre a parcela branca da sociedade, não pode ser considerado porque não serve para rigorosamente nada, até porque sua filosofia política é a da velha boquinha em que o escrúpulo e o caráter não lhe servem como obstáculo.

Ele está ali para atrofiar o máximo possível o direito à cidadania secularmente negado aos negros no Brasil.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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The Guardian diz que Governo Bolsonaro é formado por “desqualificados, lunáticos ou perigosos”

Reportagem do jornal inglês foca principalmente nos perfis de Filipe Martins, Roberto Alvim, Sérgio Camargo e Dante Mantovani. “Eles parecem ter sido escolhidos pelo seu QI: isto é, seu quociente de imbecilidade, incapacidade, idiotice, incompetência ou impiedade”.

Uma longa reportagem do jornal britânico The Guardian, publicada nesta quinta-feira (2), traz uma elaborada lista de figuras do seu governo consideradas inaptas para o cargo que ocupam e inclusive perigosas. “Diga o que quiser sobre Bolsonaro, mas é preciso reconhecer seu raro talento em escolher as pessoas mais desqualificadas, lunáticas e/ou perigosas para os empregos”, comentou um dos entrevistados, o jornalista Mauro Ventura.

A matéria é assinada pelos jornalistas Tom Phillips e Dom Phillips, e se foca principalmente em quatro nomeados por Bolsonaro: Filipe Martins (consultor de política externa), Roberto Alvim, (secretário especial de cultura), Sérgio Camargo (Fundação Palmares) e Dante Mantovani (Funarte).

O primeiro a ser analisado é Filipe Martins, um dos principais assessores de Bolsonaro para política externa e descrito pela matéria como um “discípulo do escritor e teórico da conspiração Olavo de Carvalho, assim como os filhos do presidente, que são seus amigos pessoais”. A matéria conta que Martins “se diverte nas redes sociais atacando esquerdistas, feministas e globalistas, e também é fã de Steve Bannon, razão pela qual ganhou o apelido de `Sorocabannon´, graças às suas origens na cidade brasileira de Sorocaba”. Também lembra que o consultor acusou meios estadunidenses como o canal de notícia CNN e o diário The New York Times de cumplicidade com uma campanha de engenharia social para promover a pedofilia.

No caso de Roberto Alvim, um dos principais responsáveis pela política cultural do governo de Bolsonaro, o The Guardian afirma que “apesar de já ter recebido um prêmio por uma produção de “O Quarto”, antes de ser nomeado secretário de cultura, ele era mais conhecido por insultar a grande dama do teatro brasileiro, a atriz indicada ao Oscar Fernanda Montenegro, como `esquerdista sórdida´”. Também fala sobre como a conversão de Alvim à religião evangélica o transformou em um bolsonarista incondicional. “Em postagens recentes no Facebook, ele critica os oponentes de seu líder, chamando-os de `baratas ordinárias´, ataca o `bastardos do Greenpeace´ e acusa o mundo artístico `podre e demoníaco´ do Brasil por `repudiar Bolsonaro injustamente´”.

No caso de Sérgio Camargo, nomeado para a administração da Fundação Palmares, a reportagem lembra que seu cargo tem como missão promover a cultura negra no Brasil, para mostrar que tal tarefa é incompatível com “uma figura que afirma que o Dia da Consciência Negra deve ser descartado, e considera que muitas das celebridades e artistas negras mais conhecidas do país são `parasitas da raça negra´”. Também mostra como, em suas redes sociais, Camargo se descreve como um “negro de direita” que se opõe à “vitimização e ao politicamente correto”, e considera que “a escravidão era terrível, mas terminou sendo benéfica para os descendentes”.

Finalmente, no caso de Dante Mantovani, nomeado para presidir a Funarte (Fundação Nacional das Artes), a reportagem conta que “o novo encarregado das políticas de artes visuais, música e dança alega que a União Soviética se infiltrou na CIA para distribuir LSD em Woodstock”, e lembra de suas declarações dizendo que “o rock promove as drogas que ativam o sexo, e assim alimenta a indústria do aborto”, e que “John Lennon havia dito que fez um pacto com o diabo”.

 

 

*Com informações da Forum