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Após vandalismo e bomba, Polícia Civil mobiliza helicópteros e 450 policiais para posse de Lula

Segundo o delegado-geral, Robson Cândido, haverá esquema especial de segurança com apoio de aeronaves para a cerimônia no dia 1º de janeiro.

Para reforçar a segurança e evitar novas cenas de vandalismo no coração da capital brasileira, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) mobilizou 450 agentes e duas aeronaves para a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcada para 1º de janeiro de 2023.

“A PCDF vai montar um esquema especial para o dia da posse. A corporação vai mobilizar duas aeronaves e a Divisão de Operações Especiais [DOE]”, disse o delegado-geral da PCDF, Robson Cândido.

Robson Cândido afirmou que, no dia da posse, todas as delegacias estarão funcionando com o efetivo total e que policiais ficarão de sobreaviso. A PCDF abriu inquérito para encontrar os responsáveis pelos atos de vandalismo em Brasília.

PMDF

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) também escalou todo o efetivo da corporação para a posse do novo presidente. Em circular assinada pelo subcomandante-geral da corporação, Klepter Rosa Gonçalves, a corporação determinou que militares da ativa, prestadores de serviço e servidores civis comissionados que atuam no expediente administrativo deverão estar mobilizados no primeiro dia do ano.

Com isso, o período de descanso para quem atua nos setores burocráticos da instituição foi dividido em duas datas: de 19 a 23 de dezembro deste ano e de 9 a 13 de janeiro de 2023.

Em nota enviada ao Metrópoles, a PMDF confirmou a alteração “em função das posses” na capital do país.

Na terça-feira (20/12), o Ministério Público Federal (MPF) soltou alerta para todos os órgãos de segurança. Segundo a instituição de controle, há riscos de novos protestos violentos e, portanto, são necessárias medidas preventivas.

Depredação

A mobilização da PCDF e da PMDF é uma medida preventiva a fim de evitar que as cenas de terrorismo protagonizadas por radicais bolsonaristas no último dia 12/12 se repitam na posse presidencial. O evento deve contar com a participação de artistas e representantes de diversos país do mundo.

Para a posse, a atuação das forças de segurança, principalmente a PMDF, será observada de perto pelas autoridades, uma vez que nenhum criminoso foi preso durante as cerca de 5 horas de quebra-quebra em Brasília.

Como o Metrópoles revelou na quarta-feira (21/12), imagens registradas por câmeras controladas pela Secretaria de Segurança do DF (SSP-DF) captaram a facilidade com que os vândalos incendiaram ônibus e carros sem serem confrontados, mesmo com policiais militares estando bem perto dos atos de depredações.

A PMDF disse já ter aberto investigação interna para apurar tais condutas.

*Com Metrópoles

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Bolsonaro promoveu atos de violência e vandalismo em Brasília para não ser preso

Muitas versões chegaram ridiculamente a serem aventadas pela Jovem Pan de que aquela arruaça em Brasília, operada de modo sequencial, seria coisa de infiltrados e não acionada pelo botão seletor de baderna de dentro do Palácio do Planalto.

Na verdade, essas manifestações são espelho retrovisor da história do próprio Bolsonaro, quando, há 34 anos, foi expulso das Forças Armadas por ameaçar os quartéis com atos terroristas, o que lhe custou a carreira militar.

Na realidade, o pano de fundo de tudo isso é a tentativa de manipulação da justiça, através de um painel de violência, do instrumento da força dos fascistas de dentro do governo, para se adiantarem, com a sofisticação de um ataque profissional, alinhados com o próprio Bolsonaro, como algo preventivo para que o inferno, promovido pelas labaredas de fogo, de alguma maneira, intimidar a justiça para que o mandatário não sente no banco dos réus por inúmeras versões criminosas que certamente ele enfrentará.

Isso, somado às 700 mil mortes por covid, por ter cruzado os braços na hora da compra das vacinas e feito uma campanha de desinformação para que o vírus se abatesse sobre a sociedade brasileira num ambiente mais propício que trouxesse os efeitos trágicos que Bolsonaro promoveu com sua divisão.

É um alerta que se acende de onde Bolsonaro, em ato de desespero, poderá chegar se não for devidamente peitado, barrado até o dia da posse de Lula em 1º de janeiro.

É preciso proteger a democracia com ações judiciais de alta precisão para que Bolsonaro não promova um banho de sangue, através de gente do seu próprio governo, durante os 17 dias qua ainda faltam para sua saída.

Nada pode ser descartado, tal o desespero de Bolsonaro de ir para a prisão, o que certamente se estende aos filhos e às pessoas próximas a ele. E Bolsonaro, pelo que se vê, pretende resistir para se proteger e aos seus.

É necessário que as instituições ajam de forma rápida e precisa para que essa baderna seja imediatamente estancada, e que Bolsonaro seja impedido de utilizar os métodos fascistas para garantir a sua impunidade.

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Política

Daniel Silveira é versão anabolizada do ʽhomo bolsonarusʼ

A semana foi dura para três personagens da extrema direita que ascenderam na esteira do capitão. Em Brasília, o Supremo condenou o deputado Daniel Silveira por ameaças e incitação à violência contra ministros da Corte. Em São Paulo, o deputado estadual Arthur do Val renunciou para não ser cassado por quebra de decoro. No Rio, a Câmara Municipal anexou novas provas ao processo contra o vereador Gabriel Monteiro, investigado por assédio a assessores e menores de idade.

No caso de Silveira, a punição pode ser dupla. O brutamontes foi condenado a oito anos e nove meses de prisão, além da perda do mandato e dos direitos políticos. O Supremo concluiu que a imunidade parlamentar não pode servir de escudo para extremistas atentarem contra a democracia. Ontem Bolsonaro editou um decreto para perdoar o aliado, mas a palavra final ainda será dada pela Corte.

O ex-PM se projetou com um ato de vandalismo: a quebra da placa com o nome da vereadora Marielle Franco, fuzilada por milicianos em 2018. Eleito na onda bolsonarista, ele continuou a promover a intolerância e a violência política. Fez apologia da ditadura militar, pregou o fechamento do Supremo e incentivou sua tropa a agredir juízes do tribunal.

Silveira é uma versão anabolizada da espécie que o cientista político Renato Lessa batizou de homo bolsonarus. Trata-se de um tipo que despreza as instituições, abomina o debate civilizado e recorre à truculência para se afirmar na cena pública. “O homo bolsonarus é um fundamentalista em linha reta: quer logo abater o inimigo, sem tergiversar”, definiu Lessa, em ensaio publicado na revista Serrote.

Sem compromisso com a coerência, esses políticos invocam princípios democráticos, como a liberdade de expressão, para justificar sua pregação autoritária. “O homo bolsonarus quer fechar o Congresso, empastelar a imprensa, ocupar militarmente o Poder Executivo e criminalizar os adversários políticos. Tudo isso em nome da liberdade”, anotou o professor.

A condenação do deputado brucutu sugere que as instituições começaram, finalmente, a reagir aos ataques dos extremistas. O caso pode marcar o início do declínio do homo bolsonarus, mas ainda é cedo para celebrar a extinção da espécie. No ensaio publicado em 2020, Lessa alertou que o fenômeno deve sobreviver a uma eventual derrota do capitão. “Em alguma medida, ele permanecerá entre nós”, escreveu.

Bernardo Mello Franco/O Globo

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