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Pesquisa Genial/Quaest: se a eleição presidencial fosse hoje, Lula derrotaria Marçal e Tarcísio

Uma nova pesquisa da Genial/Quaest, divulgada pelo cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest, trouxe à tona um cenário político em que a direita está dividida. Se as eleições presidenciais fossem hoje, Lula teria 32% das intenções de voto, enquanto Marçal alcançaria 18% e Tarcísio, 15%.

Segundo Felipe Nunes, “essa fragmentação ocorre principalmente no eleitorado que votou em Bolsonaro em 2022”. Enquanto Lula mantém 71% de seus eleitores fiéis, Marçal e Tarcísio dividem o apoio entre aqueles que votaram no ex-presidente, com cada um capturando cerca de 30% desse grupo.

Lula continua com forte vantagem no Nordeste, sua base tradicional, mas o destaque da pesquisa foi o desempenho de Marçal, que apresenta o dobro de intenção de votos em relação a Tarcísio em várias regiões, como Sul, Centro-Oeste e Norte. “Tarcísio se destaca apenas no Sudeste, onde é mais conhecido”, observou Nunes, ressaltando que essa divisão no campo da direita favorece a manutenção da liderança de Lula.

Além disso, a pesquisa revela que Marçal conseguiu se projetar nacionalmente. “Com a campanha de São Paulo, Marçal nacionalizou seu nome e agora é visto como uma força importante no cenário político”, afirmou Nunes. No entanto, Tarcísio ainda não obteve o mesmo nível de reconhecimento em âmbito nacional, permanecendo mais restrito à sua base no Sudeste.

No campo da esquerda, a pesquisa também apontou uma tendência preocupante para Lula. O percentual de eleitores que acreditam que ele não deveria concorrer à reeleição aumentou entre julho e outubro, especialmente entre os mais pobres, historicamente uma base de apoio sólida do presidente. “Isso acende um alerta para o governo, pois a mudança de opinião ocorreu justamente entre um segmento crucial para Lula”, destacou o diretor da Quaest.

A pesquisa desenha um quadro político fragmentado para 2026, com a direita dividida e o apoio a Lula entre os mais pobres em queda. A disputa pelo poder, tanto entre os novos líderes da direita quanto no campo petista, promete ser intensa nos próximos anos.

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Apenas Michelle Obama venceria Donald Trump, diz pesquisa Reuters/Ipsos

Entretanto, autora do best-seller “Becoming” e esposa de Barack Obama afirmou que não pretende concorrer.

Apenas Michelle Obama, esposa do ex-presidente democrata Barack Obama, venceria de Donald Trump em um confronto hipotético nas eleições presidenciais de 2024, por 50% a 39%, segundo uma pesquisa Reuters/Ipsos.

Entretanto, Michelle, autora do best-seller de memórias “Becoming”, de 2018, disse repetidamente que não pretende concorrer à Presidência.

Ainda segundo a pesquisa, tanto Trump quanto Joe Biden mantêm 40% das intenções de voto entre os eleitores registrados.

Democratas aparecem atrás de Trump
A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, está atrás de Trump por um ponto percentual (42% a 43%), uma diferença dentro da margem de erro de 3,5 pontos percentuais da pesquisa Reuters/Ipsos.

Isso torna uma candidatura de Harris estatisticamente tão forte quanto a de Biden.

A vice-presidente saiu da sombra de Biden nos últimos meses, tornando-se uma voz-chave no governo pelos direitos ao aborto. A pesquisa Reuters/Ipsos descobriu que 81% dos eleitores democratas viam Harris de maneira favorável, em comparação com 78% que viam Biden da mesma forma.

A pesquisa perguntou também sobre possíveis confrontos de outros nomes do partido Democrata contra Donald Trump. Estes foram os resultados:

  • Donald Trump 42% x 39% Gavin Newsom, governador da
  • Califórnia
  • Donald Trump 40% x 36% Andy Beshear, governador de Kentucky
  • Donald Trump 41% x 36% Gretchen Whitmer, governadora de Michigan

Donald Trump 40% x 34% J.B. Pritzker, governador de Illinois
Nenhum dos democratas testados na pesquisa em confrontos diretos contra Trump declarou formalmente candidatura. Além disso, vários desses nomes não são conhecidos em nível nacional.

Cerca de 70% dos democratas na pesquisa disseram que nunca ouviram falar do governador de Kentucky, Andy Beshear. Ainda assim, alguns doadores democratas o veem como um bom candidato, após sua vitória para governador em um estado fortemente republicano.

Assim, Beshear estar atrás de Trump por uma margem estreita na pesquisa ilustrou o quão profundamente os democratas se opõem a Trump.

A pesquisa Reuters/Ipsos, que foi realizada online e entrevistou 1.070 adultos dos EUA em todo o país.

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Política

Pesquisa Ipespe: Lula venceria todos no 2° turno. Bolsonaro perderia

Líder nas simulações de 1° turno, o ex-presidente Lula (PT) venceria todos os pré-candidatos em um eventual 2° turno.

De acordo com pesquisa divulgada nesta segunda-feira (20/12) pelo Ipespe, o ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a corrida presidencial de 2022 com ampla vantagem.

Líder nos cenários de primeiro turno, o petista ganharia de todos os pré-candidatos em um eventual segundo turno. O levantamento foi realizado entre os dias 14 e 16 de dezembro, com 1.000 pessoas, por meio de ligações telefônicas. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

O ex-presidente venceria o atual chefe do Executivo federal, Jair Bolsonaro (PL), por 53% a 31%. Caso o segundo turno fosse entre Lula e Sérgio Moro (Podemos), o petista ganharia com 52% contra 33% para o ex-juiz.

Veja os outros cenários simulados pela pesquisa:

  • Lula 52% X 25% Ciro
  • Lula 53% X 22% Doria
  • Ciro 44% X 33% Bolsonaro
  • Doria 43% X 36% Bolsonaro

Governo Bolsonaro

A pesquisa também solicitou aos entrevistados que avaliassem o governo Bolsonaro. De acordo com o levantamento, 54% afirmaram que o governo é péssimo ou ruim, 24% classificaram a gestão federal como boa ou ótima e 22% acharam o governo regular.

Já o Congresso Nacional tem uma atuação péssima ou ruim para 46%, enquanto 39% avaliam o Legislativo como regular e 9% como bom ou ótimo.

*Com informações do Metrópoles

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