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Alexandre de Moraes critica Carlos Bolsonaro e diz: “Lavagem cerebral via whasapp manipula eleições”

O ministro do STF Alexandre Moraes criticou as fake news, o uso da internet e usou o termo lavagem cerebral, citando grupos de WhatsApp, como instrumentos para manipulação de eleições e enfraquecimento das instituições democráticas. Ele ainda cutucou Carlos Bolsonaro, filho do presidente da República, que escreveu no Twitter que “por vias democráticas a transformação que o Brasil quer não acontecerá na velocidade que almejamos”.

“Democracia atrapalha a rapidez da solução dos problemas. Ouvimos recentemente. A crítica começou a ser exacerbada”, ironizou o Alexandre de Moraes, que é relator do inquérito que corre no STF para apurar fake news.

As declarações ocorreram em palestra que fechou o XXIII Congresso Ibero-Americano de Direito e Informática, em São Paulo. O ministro reclamou que algoritmos usados na publicidade caíram nas mãos de grupos interessados em promover lavagens cerebrais e obtenção votos. Alexandre de Moraes comentou que a legislação não está preparada para lidar com a situação.

Ao final da palestra, o ministro conversou com a imprensa e foi perguntado se era um recado ao presidente ou aos filhos dele. O ministro afirmou que não era mensagem individual a ninguém e que a questão de fake news é um problema global.

“O que que antes era fofoca de quarteirão passou a ser fake news em grupo com 3 milhões de seguidores. Os instrumentos e freios e contrapesos não estavam e não estão preparados para isto”.

Ele citou a manipulação dos dados por parte dos autores de fake news para transmitir a mensagem com um conteúdo empacotado com os gostos do receptor. O ministro do STF acrescentou que estas pessoas se valem de hábitos de brasileiros como religião, locais que frequentam, orientação sexual para elaborar fake news para determinados grupos de interesse. Reclamou que mais tarde estas mesmas pessoas se escondem com o argumento de liberdade de expressão.

“O que se tentava fazer individualmente ou em grupos pequenos hoje é passível de se fazer em massa obtendo dados (pessoais) e bombardeando as pessoas. É lavagem cerebral para o consumo, eleições e ataques às instituições”.

 

 

*Com informações do Uol

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Carlos Bolsonaro, o chucky, defende a ditadura: “por vias democráticas a transformação do Brasil não acontecerá”

O filho tuiteiro do presidente, mais conhecido com Chucky, deixou explícito que não acredita em mudanças por vias democráticas.

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), em uma sequência de tuítes postados nesta segunda-feira (9), sugeriu uma ruptura democrática para que “a transformação que o Brasil quer” aconteça. Em outras palavras, pregou a ditadura.

Pra o tuiteiro da família Bolsonaro, seu pai vem atuando para desfazer “absurdos” de governos anteriores, mas acredita que a mudança real não virá através da democracia.

No domingo (8), o ex-bolsonarista Alexandre Frota (PSDB-SP) compartilhou uma publicação nas redes sociais em que Carlos Bolsonaro cita Winston Churchill e Ronald Reagan como exemplos de “presidentes militares”. Na mesma publicação, Carlos tomou uma invertida de uma internauta, que o corrigiu dizendo que Churchill nunca foi presidente, mas sim primeiro-ministro do Reino Unido. Frota então ironizou o filho do presidente, dizendo que Carlos “colava na escola”.

“Gente o Analfabeto sou eu mas quem colava na escola era esse carequinha do Carlos . PQP podia dormir sem essa. Bom Domingo”, escreveu o novo tucano sobre o vereador.

 

 

*Com informações da Forum