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Política

Tal mãe, tal filho

Vendo Miriam Leitão, na GloboNews, defender os interesses dos acionistas da Petrobras, entende-se como foi moldado o caráter do filhão Vladimir Netto.

Este, mantinha com o pudico Deltan Dallagnol relações absolutamente obscenas, imorais, para não dizer coisa pior, tal a perversidade que os dois, juntos, produziram, como revelam os vazamentos das conversas entre os procuradores da Lava Jato.

A GloboNews veicula uma informação sobre o que está ocorrendo na Petrobras e o que de fato ocorreu no período Lula e Dilma a partir de uma interpretação que interessa ao mercado e não a realidade dos fatos, porque jamais ela cria uma interação entre os funcionários de carreira da empresa.

O que a emissora de fato transmite para o seu público é uma informação manipulada sobre a Petrobras, vinda dos representantes do mercado, mais precisamente dos acionistas da Petrobras, para, com isso, ao invés de esclarecer, confundir.

Miriam Leitão pertence ao pelotão de frente da GloboNews para esses assuntos. E a partir de sua má índole associada à falta de informação real, ela enaltece quem fortalecer e, por outro lado, marginaliza quem ela quer fragilizar.

Não há uma única fala de quem se opõe à informação manipulada que Miriam Leitão transmite, mesmo sabendo que é manipulada pelo mercado.

Vladimir Netto, como mostram mensagens vazadas, herdou os traços mais marcantes da mamãe Miriam Leitão, que são os de cumprir com determinação o papel despótico da informação.

Assim, Vladimir mantém a marca da família que utiliza a força da mídia para controlar a informação e impor os interesses das grandes corporações, de forma cruel ao extremo em detrimento do povo, sempre.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Juristas denunciam jornalista Vladimir Netto e pedem apuração sobre conduta com a Lava Jato

A Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e a Associação Advogadas e Advogados Públicos para a Democracia (APD) pedem que seja apurada a conduta ética e profissional do jornalista Vladimir Netto – filho de Míriam Leitão e repórter da Globo – no âmbito de sua participação na operação Lava Jato.

Leia a íntegra da nota:

A Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) em conjunto com a Associação Advogadas e Advogados Públicos para a Democracia (APD) protocolaram, nesta quinta-feira (18), na Comissão de Ética e de Conduta do Grupo Globo uma denúncia contra Vladimir Netto.

As entidades pedem que seja apurada a conduta ética e profissional do jornalista no âmbito de sua participação na operação Lava Jato e também sejam investigadas as possíveis vantagens pessoais e econômicas que possa ter obtido. Para os juristas, a atuação profissional de Vladimir viola diretamente o Código de Ética e de Conduta do Grupo Globo, além de deveres albergados em princípios constitucionais e no Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros.

As proponentes afirmam que, de acordo com as mensagens divulgadas e tornadas públicas, Vladimir Netto atuou premeditadamente e com evidente propósito conspiratório contra o Estado brasileiro e agiu de forma cooperada e com evidente desvio de finalidade da sua profissão.

Segundo os juristas, as conversas reveladas têm conteúdo severamente questionável, inclusive articulando estratégias conjugadas de divulgação de informações na imprensa, tratadas com o então coordenador da operação Lava Jato, Deltan Dallagnol.

Para a ABJD e a APD, o jornalista atuou em manobras editoriais questionáveis a partir de suas escolhas, deixando que convicções pessoais de ordem política ditassem sua atuação, desviando-se do dever de informar.

“A postura do profissional Vladimir Netto não se limitou a reproduzir eventual material jornalístico com o intuito de informar a população, ele atuou diretamente, definindo estratégias, alterando conteúdos e opinando diretamente sobre o modo e a forma de operação em alinhamento direto com o sucesso da divulgação relativa às informações oriundas dos procuradores e do então juiz Sérgio Moro”, diz trecho do documento.

As entidades destacam que a ação do jornalista fere o Código do Grupo de Telecomunicações, em que o profissional presta serviço, no que diz respeito a vantagem indevida.

“Tal vantagem não se limita a pagamentos em dinheiro, e pode vir a incluir, dependendo das circunstâncias, por exemplo, presentes, refeições, ofertas de emprego, entre outros.”

A ABJD e a APD ressaltam, ainda, que não se pode admitir que o jornalismo perca credibilidade com a atuação do Vladimir Netto e a sociedade não pode considerar normal que um profissional atue na produção de fatos, inclusive questionáveis do ponto de vista da legalidade.

“Mais do que antes, este é um momento histórico de assegurar e renovar compromissos com uma sociedade livre, plural, justa, solidária e democrática. É fundamental para o exercício do jornalismo e da liberdade de expressão o fiel respeito à ética e à dignidade da profissão. A sociedade exige informação de qualidade para o aprimoramento da democracia, e isso somente pode ocorrer em uma conduta ética cotidiana”, finaliza.

*Com informações do 247

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Os jornalistas que armaram matérias com a Lava Jato

Ao menos cinco repórteres “de confiança” combinaram matérias com a força-tarefa. Coincidência – ou não – cinco jornalistas celebraram a condenação do ex-presidente Lula com selfie após julgamento do TRF-4.

A nova reportagem da Vaza Jato, publicada nesta sexta-feira (20) pelo The Intercept e a Ilustríssima, da Folha de S.Paulo, revelou o conluio de jornalistas de diferentes veículos com procuradores da Lava Jato para favorecer a narrativa da força-tarefa através de matérias jornalísticas. Ao menos cinco repórteres “de confiança” combinaram matérias com os procuradores Deltan Dallagnol e Carlos Fernando dos Santos Lima, responsáveis pelo trato com a imprensa.

Coincidentemente – ou não -, cinco jornalistas celebraram a condenação do ex-presidente Lula após julgamento do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em uma selfie dentro do próprio tribunal.

A imagem foi publicada por Germano Oliveira, editor da revista IstoÉ, responsável por uma série de reportagens fantasiosas contra Lula. A principal delas, no entanto, foi a que deu início ao caso do Triplex do Guarujá, servindo como notícia-crime para abertura do processo e que resultou na prisão política do ex-presidente.

Ao lado de Germano na selfie do dia da condenação de Lula, estão outros jornalistas também reconhecidos como interlocutores da Lava Jato. São eles: Vladimir Netto, da TV Globo, Ricardo Brandt, do Estadão, André Guilherme, do Valor Econômico, e Flávio Ferreira, da Folha de S. Paulo.

Netto é filho da jornalista Miriam Leitão e autor da biografia do ex-juiz Sergio Moro, intitulada “Lava Jato – O juiz Sergio Moro e os bastidores da operação que abalou o Brasil”. A esposa do jornalista, Giselly Siqueira, foi uma das nomeadas por Moro para trabalhar em seu gabinete, assim que assumiu o ministério da Justiça. Ela, no entanto, pediu demissão em julho.

Ricardo Brandt é outro jornalista que também aparece na selfie e que atuou na articulação de matérias jornalísticas com procuradores da força-tarefa. Repórter do Estadão especializado na Lava Jato juntamente com Fausto Macedo, ele chega a ser citado por Santos Lima, no grupo “Filhos do Januário”, em uma das mensagens divulgadas pela Vaza Jato. Nas mensagens, o jornalista aconselha o procurador sobre como deve ser o tom de seu depoimento para uma das matérias sobre a Lava Jato.

A matéria da Vaza Jato desta sexta-feira confirma a ligação íntima dos procuradores com jornalistas, que submeteram ao coordenador da força-tarefa os textos de suas reportagens antes da publicação, para que apontasse erros ou imprecisões. Outros concordaram em publicar entrevistas que Deltan Dallagnol respondeu por escrito, inclusive com o acréscimo de questões que não tinham sido feitas.

A reportagem da Vaza Jato não revela quem são os jornalistas. Pelo histórico, no entanto, é possível identificar alguns daqueles que ajudaram a construir a narrativa da Lava Jato sobre o processo histórico que levou o Brasil ao triste quadro atual. Não necessariamente são os cinco da foto, mas certamente alguns desses não teriam coragem de dizer que não estão entre os que a reportagem da Vaza Jato citou como parte do conluio com o MP.

 

 

*Com informações da Forum