Marcelo Bretas, o provável ministro evangélico do STF
Celeste Silveira 1 de junho de 2019 0 COMMENTS
Bolsonaro e Bretas, que é membro da Comunidade Evangélica Internacional da Zona Sul e originário da Assembleia de Deus, se tornaram próximos nos últimos tempos.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) criticou, em encontro da Convenção Nacional das Assembleias de Deus Madureira, nesta sexta-feira (31), em Goiânia, o Supremo Tribunal Federal (STF) – que estaria “legislando” ao tratar de temas como a criminalização da homofobia – e propôs um ministro evangélico para a corte. E, ao que tudo indica, Bolsonaro parece já ter um nome na manga.
"O Estado é laico, mas eu sou cristão. Não está na hora de o Supremo ter um ministro evangélico?" pic.twitter.com/XM7jTqyGCU
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) June 1, 2019
O juiz Marcelo Bretas, Membro da Comunidade Evangélica Internacional da Zona Sul, originário da Assembleia de Deus e que conduz a Operação Lava Jato no Rio de Janeiro. Bolsonaro e Bretas se tornaram próximos nos últimos tempos, com o juiz tendo participado de um coquetel a convite do presidente.
Não há vagas no Supremo neste momento, o que só deverá acontecer a partir do próximo ano, quando chegarão à idade de se aposentar os ministros Celso de Melo e Marco Aurélio Mello.
Como uma das vagas, “a primeira que aparecer”, nas palavras de Bolsonaro, já está prometida para o ministro da Justiça, Sergio Moro, Bretas fica, desde já, de olho na segunda.
*Com informações da Forum
Celeste Silveira
Produtora cultural, parecerista de projetos culturais em âmbito nacional
RELATED ARTICLES
Matérias Recentes
- Coincidência?: Ex-dono da mansão de Flávio namora assessora de juiz do STJ que anulou provas da rachadinha
- Ontem Bolsonaro comemorou 1.726 mortes com leitão e gargalhadas. Qual será o cardápio macabro com quase 2 mil mortes?
- O preço do negacionismo: Brasil registra 1.910 mortes em 24 horas
- MPF queria dar imunidade a executivo e usar delação para investigar defesa de Lula
- CGU impõe 2 anos de ‘mordaça’ a professores em troca de suspensão de processo por críticas a Bolsonaro