
Acho mesmo que Dallagnol terá que fazer uma greve de fome, pois Jejum com geladeira cheia, não vai prestar.
A rotina dessa gente da Lava Jato virou um inferno.
A hercúlea tarefa de se livrar das revelações do Intercept tem provocado atos cômicos, como na entrevista de hoje no Estadão em que o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima afirma que são falsas as mensagens e, nas linhas que seguem a matéria, ele passa a justificar o comportamento promíscuo de Moro com os procuradores da Lava Jato.
Lógico que vem a 1ª pergunta: se as mensagens são uma farsa feita por ratos como afirma Carlos Fernando, por que o mesmo justifica o comportamento criminoso de Moro e de seus subalternos?
A 2ª pergunta: como um sujeito pode cair em contradição na mesma entrevista? Simples, estão todos completamente nus, atordoados, batendo cabeça e trombando com as próprias declarações.
É, no mínimo, divertido este momento de balburdia judiciária no Brasil.
Todo mundo sabe que o “combate à corrupção” se transformou no grande refúgio dos corruptos. O que não imaginávamos é que assistiríamos a uma postura tão amadora e desesperada, como estamos assistindo com Moro, Dallagnol e Carlos Fernando.
*Por Carlos Henrique Machado Freitas
Celeste Silveira
Produtora cultural, parecerista de projetos culturais em âmbito nacional
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