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Hugo Motta anuncia acordo para fim da greve de fome de Glauber Braga

Deputado federal Glauber Braga (PSol-RJ) está em greve de fome contra processo de cassação de seu mandato.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou nesta quinta-feira (17/4) um acordo para o fim da greve de fome do deputado federal Glauber Braga (PSol-RJ).

O parlamentar passou mais de uma semana em greve de fome no plenário onde o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar aprovou a cassação de seu mandato.

O acordo foi construído por meio do líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), e da esposa de Glauber, a deputada federal Sâmia Bomfim (PSol-SP), segundo o Metrópoles.

“Garanto que, após a deliberação da CCJ, qualquer que seja ela, não submeteremos o caso do deputado ao Plenário da Câmara antes de 60 dias para que ele possa exercer a defesa do seu mandato parlamentar. Após este período, as deputadas e os deputados poderão soberanamente decidir sobre o processo”, escreveu Motta.

Durante o período em que permaneceu nas dependências da Câmara dos Deputados, Glauber ingeria apenas água, soro e isotônicos. Teve acompanhamento médico diário para monitorar as condições de saúde.

O congressista recebeu a visita de diferentes ministros de Estado do governo Lula. São eles: Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social), Macaé Evaristo (Direitos Humanos), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência), Cida Gonçalves (Mulheres), Sonia Guajajara (Povos Originários) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário).

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Glauber Braga apresenta ‘sinais de fraqueza’ após 139 horas de greve de fome contra a cassação, diz equipe

Deputado do PSOL está acampado na Câmara sem comer em protesto pela aprovação de relatório que recomenda cassação do seu mandato.

O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) começou a apresentar sinais de fraqueza após completar 139 horas em jejum nesta segunda-feira (14), de acordo com sua assessoria.

O parlamentar não tem dado entrevistas para a imprensa. As informações são repassadas pela equipe que o acompanha dentro do Plenário 5 da Casa, onde está acampado.

O deputado está dormindo na Câmara desde quarta-feira (9), quando o Conselho de Ética da Casa aprovou um relatório que recomendou a cassação do seu mandato. A palavra final cabe ao plenário.

Em protesto, Glauber anunciou que faria uma greve de fome e não deixaria as dependências da Câmara até a votação final do seu processo.

Nesta segunda, o deputado recebeu a ministra Macaé Evaristo, dos Direitos Humanos, e a chefe de gabinete do Ministério, Lene Teixeira.

“A ministra prestou solidariedade, importante neste momento. Foi uma conversa amena e de pura solidariedade. O apoio de figuras públicas, de políticos e da militância é o que nos dá esperança em tentar reverter esse processo de cassação”, afirmou o deputado.

Samba em homenagem a Glauber Braga na Câmara — Foto: Nathalia Sarmento e Luiz Felipe Barbiéri/ g1

Músicos apoiadores de Glauber improvisaram uma roda de samba na Câmara em homenagem ao deputado, diz o g1.

De acordo com a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-RJ), mulher de Glauber, ele não compareceu ao evento para evitar complicações na saúde.

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À meia-noite deste sábado, Glauber Braga completa 72 horas de greve de fome

Desde o começo do protesto em jejum, na última quarta-feira (9), o parlamentar já perdeu mais de dois quilos.

Em comunicado à imprensa, o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) informou que completará 72 horas consecutivas de greve de fome à meia-noite deste sábado (12), em protesto contra o processo de cassação de seu mandato em tramitação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.

No começo da noite desta sexta-feira (11), Glauber realizou uma nova pesagem que apontou 89,4 quilos. Desde o começo da greve de fome, o parlamentar já perdeu mais de dois quilos. Nas últimas 24h, o deputado ingeriu um litro de soro por recomendação médica.

Pela manhã, Glauber realizou exames de sangue e de urina, por indicação dos médicos que o acompanham durante o protesto. O resultado das coletas de sangue apontaram que Glauber está bem de saúde. Já o resultado do exame de urina será divulgado na próxima semana.

Desde a última quarta-feira (9), Glauber Braga está no Plenário 5, onde foi realizada a reunião do Conselho de Ética. No mesmo local ele tem dormido e recebido seus apoiadores. O comunicado divulgado nesta sexta diz que Glauber vai passar todo o final de semana no mesmo local.

Os apoiadores e parlamentares da base estão se revezando para prestar apoio ao deputado. Centenas de pessoas já passaram pelo Plenário. Entre as visitas desta sexta-feira esteve a do filho Hugo, de 3 anos, que pulou e brincou no colchão levado pelos apoiadores.

“A presença do Hugo traz alegria e esperança. Ele é minha vida”, disse o deputado nesta noite.

Glauber Braga

Glauber Braga e o jejum prolongado
Durante a tarde, Glauber também recebeu a visita de representantes da Comissão Brasileira Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Para o secretário executivo da Comissão, Carlos Daniel Dell Santo Seidel, a tentativa de cassação do mandato de Glauber é um dos sinais do fascismo. Glauber recebeu ainda o poio do ator Marco Nanini que esteve presente na Comissão.

Marco Nanini acompanha sessão do Conselho de Ética da Câmara que discute  cassação de Glauber Braga | Jovem Pan

“Não se pode cassar um mandato desta forma, sem justificativa. Se Glauber for cassado por defender a democracia, outros também poderão ser”, disse.

Ele ainda declarou que o jejum do deputado é um “ato profético”, que simboliza fraternidade, compromisso e resistência, segundo o ICL.

A comunicação de Glauber com seus apoiadores tem sido feita por meio de redes sociais.

A equipe de Glauber informou que qualquer novidade sobre o estado de saúde ou o desenrolar da greve de fome será comunicada por meio de notas oficiais à imprensa. A próxima atualização está prevista para às 11h deste sábado (12).

 

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Glauber fica!: Glauber completa 60 horas sem comer. ‘Não vou voltar em minhas decisões’

“Meu ato de estar aqui, em greve de fome, é minha resposta”, disse Glauber

Glauber classifica a articulação para derrubar seu mandato como “golpista”.

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) completou, hoje (11), 60 horas em greve de fome como forma de protesto contra o processo de cassação de seu mandato. A medida política foi aprovada pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Glauber classifica a articulação como “golpista”. O parlamentar afirma que continuará o jejum e permanecerá dormindo no Plenário 5 da Casa até o fim do julgamento. Entenda na TVT News.

A fim de preservar sua saúde durante a greve, Glauber realizou exames de sangue e recebeu meio litro de soro nesta manhã. Segundo sua equipe, o deputado já perdeu quase dois quilos desde o início da manifestação.

“Não vou voltar atrás em nenhuma das minhas decisões. Meu ato de estar aqui, em greve de fome, é minha resposta. Sei que há muitas pessoas preocupadas com minha saúde, mas quero dizer que estou bem. Quando isso tudo vai parar? Quando parar a perseguição que estou sofrendo por dizer verdades que não queriam que fossem faladas”, afirmou em comunicado pelas redes sociais.

Atividades de Glauber
Glauber participou nesta sexta-feira de um ato em solidariedade à deputada Célia Xakriabá (PSOL-MG), que foi atingida por bombas de gás lacrimogêneo durante um protesto indígena na noite anterior, em Brasília. Após o evento, ele retornou ao Plenário 5, onde tem se concentrado desde quarta-feira (9) e onde, junto a apoiadores e colegas parlamentares, mantém a resistência.

Entre os nomes que aderiram à manifestação está a deputada Luiza Erundina (PSOL-SP), que também iniciou jejum em apoio ao colega. A comunicação com a imprensa tem sido feita exclusivamente por notas oficiais, com a próxima atualização prevista para as 19h desta sexta.

A decisão do Conselho de Ética, que aprovou a perda do mandato de Braga por 13 votos a 5, ainda cabe recurso à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O processo teve como origem uma denúncia do partido Novo, que acusa o deputado de agressão contra Gabriel Costenaro, integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), em abril do ano passado.

Segundo a Agência Câmara de Notícias, a sessão que decidiu pela cassação foi marcada por tumulto e forte presença de apoiadores do parlamentar. Braga, por sua vez, vê a cassação como uma retaliação política: “É fruto de uma decisão política: não serei derrotado por Arthur Lira e pelo orçamento secreto. Vou às últimas consequências”, afirmou.

A mobilização em torno do caso cresce nas redes sociais e entre movimentos sociais, enquanto Glauber mantém firme seu protesto, mesmo sob risco à própria saúde. TVTNews.

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Acompanhe: Glauber Braga anuncia greve de fome enquanto perdurar o processo de cassação de seu mandato

Parlamentar do PSOL diz que não sairá das dependências da Câmara até que sua situação esteja definida.

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) anunciou no final da tarde desta quarta que iniciou uma greve de fome até que o processo de cassação de seu mandato seja concluído. O parlamentar tornou pública sua decisão durante a tumultuada sessão no Conselho de Ética que analisa o pedido de cassação de seu mandato por ter agredido e expulsado da Câmara um militante do Movimento Brasil Livre (MBL). O relator do processo, Paulo Magalhães (PSD-BA), se manifestou a favor da perda do mandato.

“Não vou ser derrotado por Arthur Lira e pelo Orçamento Secreto”, afirmou Braga, que atribui a manobras do ex-presidente da Câmara o avanço do processo. Braga disse que não sairá das dependências da Câmara até que haja uma definição sobre o pedido de cassação. Em seguida a sua fala, a deputada Luiza Erundina (PSOL-SP) propôs que todos ao aliados de Braga também continuem no Congresso.

A sessão segue tumultuada, com os aliados de Braga pedindo a destituição do relator.

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Rodrigo Pilha entra em greve de fome contra torturas em cadeia de Brasília; leia a carta

Leia a carta de Rodrigo Pilha sobre sua prisão e a greve de fome que começou ontem (9/07).

Por Rodrigo Pilha

Queridos familiares e amigos,
Após refletir bastante na última madrugada de cárcere, decidi que inicio a partir de hoje uma greve de fome sem data para acabar.
Tendo em vista que o Judiciário segue me proibindo de falar ,conceder entrevistas, e agora me mantém preso , mesmo eu tendo conquistado o direito ao regime aberto, optei por usar meu corpo e a resistência pacífica para protestar contra estes e diversos outros absurdos que seguem ocorrendo no sistema penitenciário do DF,por conta do autoritarismo policial e judicial.
Bem mais que não desejar comer aquela lavagem que chamam de comida, entregue aos apenados, lá naquela espécie de campo de concentração contemporâneo chamado de “Galpão” , minha greve de fome tem o intuito de denunciar e chamar a atenção da sociedade para os maus-tratos, as péssimas condições de cumprimento de pena e toda a sorte de violações de direitos humanos que continuam a ocorrer dentro do sistema prisional do DF, sob a vista grossa de um Judiciário que muitas vezes lava as mãos, passa o pano e acaba sendo conivente com tais atrocidades.

Ameaças de castigo e agressão, xingamentos e maus tratos por parte de policiais penais, seguem ocorrendo, e inquirições de apenados SEM a presença da defesa (fato que só comigo , já ocorreu em três oportunidades),são práticas corriqueiras.
As celas e alas seguem hiper lotadas, com pessoas dormindo por cima das outras, e até no chão sujo em meio a baratas e escorpiões.
O banheiro mais parece uma pocilga e os banhos de sol são de meia hora apenas.
Castigos excessivos e por razões banais, com o mero intuito de causar a regressão penal dos presos, acabam por institucionalizar a tortura psicológica por parte do estado no cotidiano dos presídios.
A diretoria penitenciária de operações especiais (DPOE) é acusada de espancamentos gratuitos , mutilações e até de ser responsável pela morte de presos após a prática do procedimento chamado de “extração” ou “guindar” apenados.
Por fim, sei dos riscos que corro, mas estou convicto de que minha greve de fome é o mais acertado a se fazer neste momento, para trazer luz ao terror existente nos presídios do DF, e , lhes garanto que as mazelas do sistema prisional são bem mais radicais e maléficas à vida das pessoas do que a atitude que hoje adoto como forma de protesto.
Ante ao exposto e já que não me deixam falar, peço que FALEM POR MIM e divulguem ao máximo esta carta-denúncia,afim de que o maior número de pessoas saibam da barbárie que hoje impera no sistema prisional do DF.
“… podem me prender, podem me bater,podem até me deixar sem comer, que eu não mudo de opinião…”
Com os versos de protesto do sambista idealizador da “Voz do morro”, Zé Keti, me despeço agradecendo a todas e todos por todo apoio e carinho recebidos até aqui.
Um forte abraço e hasta la Victoria siempre!!!
Com carinho,
Rodrigo Pilha

*Com informações do Jornalistas Livres

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Glenn Greenwald coloca a lava jato na roda

Acho mesmo que Dallagnol terá que fazer uma greve de fome, pois Jejum com geladeira cheia, não vai prestar.

A rotina dessa gente da Lava Jato virou um inferno.

A hercúlea tarefa de se livrar das revelações do Intercept tem provocado atos cômicos, como na entrevista de hoje no Estadão em que o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima afirma que são falsas as mensagens e, nas linhas que seguem a matéria, ele passa a justificar o comportamento promíscuo de Moro com os procuradores da Lava Jato.

Lógico que vem a 1ª pergunta: se as mensagens são uma farsa feita por ratos como afirma Carlos Fernando, por que o mesmo justifica o comportamento criminoso de Moro e de seus subalternos?

A 2ª pergunta: como um sujeito pode cair em contradição na mesma entrevista? Simples, estão todos completamente nus, atordoados, batendo cabeça e trombando com as próprias declarações.

É, no mínimo, divertido este momento de balburdia judiciária no Brasil.

Todo mundo sabe que o “combate à corrupção” se transformou no grande refúgio dos corruptos. O que não imaginávamos é que assistiríamos a uma postura tão amadora e desesperada, como estamos assistindo com Moro, Dallagnol e Carlos Fernando.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas