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Raquel Dodge terceiriza sua decisão sobre Lula como prova de amor e lealdade ao Rei

O que estamos assistindo e achando pavoroso é a escancarada barganha política entre membros do aparelho judiciário do Estado brasileiro e políticos de direita.

Agora foi a vez de Dodge tentar calar Lula mantendo-o na prisão para que a direita não corra o risco de acender pavios explosivos.

Mas a manutenção do cárcere de Lula vai ficando cada vez mais insustentável, na medida em que o site The Intercept Brasil vai soltando à conta-gotas mensagens ácidas que vão corroendo toda a farsa da Lava Jato orquestrada e mantida sobre rédea curta por Moro.

Dodge opina contra o Habeas Corpus de Lula mirando um agrado a Bolsonaro para se manter como Procuradora Geral da República, porém, tudo indica que não vai colar.

Bolsonaro quer seu engavetador geral da república aos moldes de FHC, por isso tem que ser gente nova que obedeça apenas ao seu comando.

Dodge é do time de Temer e pode, por hesitação, não cumprir à risca as ordens do chefe.

Dodge, negando o Habeas Corpus a Lula, oferece um pacto de sangue a Bolsonaro. Ou seja, terceiriza sua decisão como prova de amor e lealdade ao rei.

O fato é que os escândalos revelados pelo Intercept ganham musculatura cada vez mais forte, apontando para um horizonte sombrio para Moro, tornando  indispensável a libertação de Lula.

Assim sendo, a bruxaria da PGR a contrapelo dos novos fatos, não somará na dinâmica que corre contra Moro e a favor de Lula.

Dodge teve um comportamento pedagógico.

Escancarando que o uso da máquina do judiciário para o benefício dos ocupantes de postos-chave, serve cada dia mais aos próprios interesses do que aos interesses da nação.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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