Hoje, a figura do Moro está bastante esvaziada, disse Kim sobre seu ex-herói.
E foi mais longe: parece que nem ele mesmo comanda o próprio ministério.
Em outras palavras, Kim Kataguiri chama Moro de capanga de milícia.
Kim não tem importância política nenhuma, mas traz um termômetro eficiente sobre a imagem que Moro e a própria Lava Jato tem hoje no Brasil.
Uma imagem degradada no plano político e jurídico, caminhando rapidamente para o fim de carreira e a ruína pessoal.
Isso significa que Moro vai perdendo a própria blindagem e, por osmose, a de Bolsonaro.
Sem a Globo, Moro é um Sansão careca. A Globo e o restante da mídia industrial construiram uma narrativa quase bíblica de Moro.
A vaca sagrada de Curitiba, foi consagrada pelas manchetes garrafais nos jornalões e holofotes espetaculosos da Globo.
A história da ” salvação do Brasil” passava pela “grande causa de Moro a serviço de Deus”
Tudo isso virou pó depois que o Intercept, como hoje, vazou seus crimes tirando o herói dos imbecis, como Kim, do plano divino.
Agora, Kim representa o comportamento de muitos que idolatraram o juiz vigarista, pois dentro do governo Bolsonaro, Moro, sem a capa de super herói emprestada pelo departamento de indumentária da Globo, é um nulo, um inútil vivendo a vida de Bolsonaro, como disse com outras palavras o próprio Kim.
Carlos Henrique Machado Freitas