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Líder do MBL assume irrelevância: nós somos inúteis

Assumindo o esvaziamento quase total do “movimento”, o líder do MBL, Renan Santos, em entrevista na Folha, soltou algumas pérolas para justificar o fracasso de um grupo de espertos que pegou carona em 2013, utilizando quase que a mesma sigla MPL (Movimento Passe Livre) para oferecer uma pauta fascista a empresários e banqueiros que queriam a derrubada de Dilma.

A tal relevância que ele diz que o MBL teve foi essa, tratar questões políticas como negócios no livre exercício de um balcão.

Quando perderam os grandes patrocinadores, assim como o Vem pra Rua, outro grupo artificial saído da escória golpista, viraram pó. Estiveram no auge quando conseguiram juntar os  frustrados eleitores de Aécio que não aceitaram a derrota.

Mas o MBL sempre se manteve afastado de qualquer ideia de valores, a não ser financeiros. Os eiros e vezeiros de fake news, assim como Carluxo, os prodígios do MBL se somaram a Bolsonaro nas últimas eleições, quando foi decretada a morte da política e, com isso, conseguiram eleger figuras como Fernando Hollyday, Kim Kataguiri, Arthur do Val e o ex-PM Gabriel Monteiro, todos cidadãos de bem, que queriam “reconstruir a nação”.

O tempo passou, e rápido, para essas centrais de mercenários e os atos para consumo eleitoral que substituíam o debate político, caíram em desgraça.

Hoje vivem de um passado inventado em que não conseguem espaço em nenhum partido político, já que, depois das declarações de Kataguiri e Mamãe Falei, os maiores queima filme do país, sem falar de Gabriel Monteiro, que está a dois passos da cadeia.

O que se vê na entrevista de Renan Santos, na Folha, é o aguçamento das contradições de um suposto movimento, hoje isolado, que, a pretexto de tratar as questões políticas por dislexo, o que se verifica é que o discurso de Renan é de um sujeito falido como, aliás, tem um enorme know how de empresas que estão no prego dos cadastros da bacia das almas.

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Deu tudo errado

Sergio Moro trabalhou de mula para Bolsonaro, e o cavalão, depois de usar o jumento, deu-lhe um coice ao vivo e a cores.

Na verdade, toda a fieira de vigaristas da pior espécie que se elegeu na calda de Bolsonaro, só foi possível porque a nave-mãe dessa tragédia chamada Lava Jato, nazificou ainda mais um país intoxicado de ódio de classe e de raça.

E é bom sublinhar que muito desse ódio foi disseminado pelos oligarcas da mídia paratatá. Oligarcas que inventaram a tal 3ª via e que tinham no bibelô de Curitiba sua maior aposta nas eleições presidenciais.

Moro não ajudou.

O candidato Moro conseguiu a façanha de ser mais desprezível que o juiz corrupto e ladrão, revelado pela série Vaza Jato do Intercept.

O sujeito lançou sua candidatura com todas as luzes e canhões da mídia, e, como resultado, só conseguiu um soluço.

Sua tribo encolhe a cada dia, até seus descendentes no mercado jurídico já tratam Moro como um bola fora, um estrangeiro na Sapucaí, desengonçado, marcando passo de marcha nazista, empencado de alegorias de diferentes castas que lhe carregaram no colo quando condenou e prendeu Lula sem provas de crime.

Mas como Moro é súdito da filosofia de que nada é tão ruim que não possa piorar, elegeu ninguém menos que o “Mamãe Falei” como patrono de sua campanha e fez questão de posar ao lado do padrinho pra tudo que é gosto de lente.

Para piorar, o ex-juiz marginal fez uma defesa enfática de Kim Kataguiri no episódio da legalização do nazismo, protagonizada por Kim no programa de Monark que também defendeu a ideia.

Moro não para de produzir buraco n’água, o sujeito é um portento nessa arte e por isso está prestes a anunciar sua batida em retirada da disputa eleitoral.

Mamãe Falei é apenas o prego no caixão do ex-juiz de milícia que já nasceu falecido para a política, mas que fez parte do fetiche da elite para fabricar um candidato que pudesse enfrentar Lula. Mas deu tudo errado.

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Vídeo: Mamãe Falei é a própria síntese da terceira via

Primeiro, temos que entender de onde vem essa história da terceira via, e não vem de longe, pois é uma segunda tentativa de emplacar a tal frente ampla. O mote é o “combate à corrupção”. O objetivo é reorganizar os interesses da burguesia nativa.

Segundo Diogo Mainardi, dono do blog Antagonista, Moro é a própria reencarnação da terceira via, estão aí incluídos o MBL, mas principalmente o deputado estadual pelo Podemos, Arthur do Val, mais conhecido como Mamãe Falei, que é o candidato de Moro ao governo de São Paulo. Ou seja, o estado mais rico do país.

Então, que fique claro que, para Moro, Mamãe Falei é peça chave para a sua ambiciosa e pouco provável eleição para a Presidência da República.

Somado a eles, tem um outro braço da chamada terceira via, que é o Vem pra Rua. Numa escala mais próxima da realidade, a terceira via não passa de uma segunda via do bolsonarismo.

Essa gente toda junta, de alguma forma, ajudou a levar Bolsonaro à presidência, aplaudindo todas as suas práticas, incluindo aí uma das facetas mais marcantes do fascismo do mito, a misoginia.

A agressividade com que Mamãe Falei se dirigiu ao padre Lancellotti, que não mereceu qualquer reprimenda de Moro, é das coisas mais repugnantes que já se viu.

A notinha de Moro no twitter, dizendo-se indignado com a atitude de Mamãe Falei na Ucrânia, é pura balela.

Moro sabe muito bem quem são os tontos do MBL. Foi ele que, dias atrás, disse que Kim Kataguiry cometeu uma gafe verbal quando, no programa de Monark, fez coro com o apresentador pela legalização do nazismo no Brasil.

O que precisa ser colocado de maneira bem clara é que este não é um fato isolado, muito menos surpreende a revelação do próprio Mamãe Falei, de que o dono do MBL, Renan dos Santos, tem por hábito viajar pela Europa para fazer turismo sexual.

O fato é que nada disso ocorreria nesse país se não fosse aquela torrente de ódio sedimentada durante anos pela mídia contra o PT, Lula e Dilma para devolver o poder à burguesia.

O vídeo abaixo, gravado pouco antes de vazar o áudio em que Mamãe Falei disse “que as mulheres ucranianas são fáceis por serem pobres”, mostra com bastante clareza de que tipo de podridão política essa gente se alimenta.

Neste vídeo aparece o turista sexual, Renan dos Santos e o Mamãe Falei contando as proezas da odisseia do dois fascistas na Ucrânia depois de arrecadarem no Brasil quase R$ 200 mil em doações para posar ao lado de coquetéis molotov.

Tanto Mamãe Falei quanto Renan dos Santos estão acabados politicamente. Mas não resta dúvida que também se transformaram na última pá de cal da moribunda campanha do candidato à presidência pela terceira via, Sergio Moro.

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Kim Kataguiri, do MBL, é das piores pessoas que já surgiram neste país

Dizer que Kim Kataguiri defendeu a legalização do nazismo, mas não suas práticas, já é um nonsense total. Mas esquecer que o MBL nasceu como um movimento abertamente racista, é imperdoável.

Como Fernando Holiday e Kim Kataguiri, as duas figuras mais destacadas desses fascistas ficaram conhecidos e passaram a ser admirados por uma parcela francamente fascista da sociedade?

Quando atacavam pesadamente o movimento negro, quando não só combatiam as cotas ou qualquer política de reparação, mas ridicularizavam os negros de forma absolutamente escancarada.

Esse recrudescimento autoritário de Bolsonaro sobre o qual a sociedade não tem controle, teve no MBL um dos pilares mais sólidos para chegarmos aonde chegamos.

Sergio Camargo, a quem Bolsonaro usa para vomitar seu racismo, nada mais é que uma imitação de Fernando Holiday que, no MBL, sempre cumpriu esse papel de Kim Kataguiri.

Kim, já como deputado, se fartou de negar os horrores da escravidão em um país de cinco séculos em que quatro deles teve escravidão.

A justificativa era a de sempre, combater as cotas raciais e nesse discurso estava embutido todo ódio e ressentimento contra os negros.

Kim, do MBL, é das piores pessoas que já surgiram neste país. Ele é daquele tipo de cínico que prega ódio dissimulado.

Não é sem motivos que o MBL foi um braço do golpe contra Dilma e abraçou a campanha de Moro por ter condenado Lula sem provas de crime.

O discurso do MBL de Kim contra os negros é o de que as cotas estimulam um comportamento mimado dos beneficiados. Isso sempre foi dito que sangue nos olhos por Fernando Holiday apoiado por Kim.

Agora, com medo de ser cassado e preso por defender a legalização do nazismo no Brasil, fala que sempre repudiou o racismo. Não cola.

Para piorar, Kim disse que defendeu a legalização do nazismo em defesa da “liberdade de expressão”, mas vai processar quem usar a liberdade de expressão para chamá-lo de nazista.

O fato é que a língua de Kim serviu como cama de gato contra ele, confessando sua defesa pela legalização do discurso nazista através da legalização de um partido nazista.

Já chega de aturar gente que faz discurso nazifascista dizendo que pensa o oposto, como é prática comum de Bolsonaro, o responsável pela morte de 640 mil brasileiros por covid, atacando as vacinas em nome da defesa da vida dos brasileiros, repetindo o mesmo discurso contra as crianças.

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Moro foi de “super juiz” a gandula

Que fique claro que o título é mera figura de linguagem. Há muito mais dignidade nas atitudes dos gandulas do que nas de um juiz corrupto, como foi Sergio Moro.

E é bom que se diga “foi”, pois hoje Moro se encontra num não lugar, isso, porque o corporativismo não o deixa, ao menos por enquanto, parar nas páginas policiais, mas, por ora, a questão aqui é falar sobre a decadência fulminante de alguém que se achava o novo imperador do Brasil.

O doutor, que até hoje ninguém sabe como conseguiu ser aprovado na prova para juiz, dada a limitação intelectual, para dizer o mínimo, acreditou na própria mentira. Ele criou uma fantasia que ganhou imagens e fotos angulosas da grande mídia para dominar a cena nacional, imagens tão efêmeras quanto o próprio reinado de quem botou a coroa na cabeça antes da hora.

É difícil dizer quem hoje está mais na sarjeta política, Moro, Aécio ou Dória. O fato de pedir para o deputado Mamãe Falei e o Kim Kataguiri para ajudar sua campanha a sair do atoleiro, carrega mais emblema de fracasso até mesmo se comparada à campanha de Dória que, apesar de estar com a máquina paulista nas mãos, caneta de governador do estado mais rico do Brasil e assessoria de marketing feita pela própria mídia, o pigmeu político não chega a 2%.

No caso de comparar Moro com o defunto político Aécio Neves, também não dá a ele um alívio qualquer, já que há muito Aécio se transformou em xepa nas redações dos jornalões, enquanto Moro teve lançamento de sua campanha estampado em garrafais em todos os grandes veículos de mídia do país.

Na verdade, como disse Mainardi, uma espécie de Alexandre Garcia de Moro, a terceira via era o próprio Moro. E hoje, o que se tem é a consciência de que a terceira não existe, com ou sem Moro.

O fato é aquele ditado de que “quem tudo quer, nada tem” cabe como uma luva nesse final trágico de uma farsa vendida de forma heroica que terminou de maneira tão humilhante, ainda mais se comparado à pontuação de Lula, sua principal vítima, quando Moro se achava o todo poderoso.

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Política

Apologia ao nazismo de Kataguiri abala candidatura de Sergio Moro

Deputado do MBL liderou a defesa midiática do ex-juiz no escândalo da Alvarez & Marsal, e iria se filiar ao Podemos para se tornar um dos chefes da campanha presidencial.

O episódio da última segunda-feira (7/2) do Flow Podcast, no qual o ex-apresentador Monark e o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) fazem apologia ao nazismo continua tendo repercussão, as quais também envolvem o mundo da política e especificamente as aspirações do parlamentar paulista para as eleições de 2022.

Antes da veiculação do programa, Kataguiri era tido como um dos principais articuladores da candidatura de Sergio Moro à Presidência da República, e seu movimento, o MBL (Movimento Brasil Livre), era um dos principais responsáveis pelo trabalho comunicacional da campanha do ex-juiz.

Uma prova disso é que o canal do YouTube do deputado foi a plataforma onde se realizou a live, no dia 28 de janeiro, na qual tentou-se justificar as dúvidas sobre o escândalo da contratação do ex-juiz e ex-ministro por parte da consultora Alvarez & Marsal, que atua para empresas prejudicadas pela Operação Lava-Jato.

Kataguiri é um dos maiores defensores do nome de Sergio Moro como, segundo ele, o mais forte para representar a chamada “terceira via” nas eleições presidenciais. O passo seguinte para essa aliança seria a filiação do deputado ao Podemos, como já aconteceu com o deputado estadual paulista Arthur do Val (conhecido como “Mamãe Falei”), outro político oriundo do MBL.

Por isso, a postura de Kataguiri justificando a declaração do youtuber Monark quando este defender a criação de um Partido Nazista no Brasil caiu como uma bomba na candidatura de Moro. Durante o programa, a também deputada federal Tábata Amaral (PSB-SP) chegou a perguntar ao colega se ele achava errado a Alemanha ter criminalizado o nazismo, e ele respondeu que sim.

Segundo a coluna de Guilherme Amado no Metrópoles (texto de Edoardo Ghirotto e Eduardo Barretto), já existe um acordo firmado para a filiação de Kataguiri ao Podemos, o mesmo partido de Sergio Moro, e o MBL considera que “não existe a possibilidade de o Podemos rever o acordo firmado com o grupo e revogar a filiação”.

À mesma coluna, o deputado estadual Arthur do Val, que já fez a sua transição ao Podemos, assegurou que “a chance de não filiar o Kim é zero. Está muito claro que o Kim não é nazista e que em nenhum momento ele defendeu o nazismo. Ele errou, mas entre esse erro e dizer que ele é nazista tem uma distância imensa”.

Essa versão, entretanto, se contradiz com o declarado por caciques do Podemos à coluna de Lauro Jardim, em O Globo (texto de Naira Trindade). O senador paranaense Álvaro Dias, que também foi o responsável por filiar Moro ao partido, disse que “não dá para saber se ele (Kataguiri) vai mesmo se filiar ao Podemos, diante da gravidade das declarações. É muito grave, tem de investigar, ouvir a posição dele. Não dá para aceitar esse tipo de comentário infeliz”.

A investigação mencionada por Dias será realizada pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Além dessa instância, o caso também está sendo analisado pela Procuradoria Geral da República – neste caso, investigando tanto Kim Kataguiri quando o youtuber Bruno Aiub (Monark), pelo possível crime de apologia ao nazismo.

*Por GGN

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Nazista, eu?

Em uma postagem de 2015, no Facebook, Kim Kataguiri posa com o que ele chamou de “brinquedo novo”, uma metralhadora, uma clara propaganda pró-armamentista.

A foto é emblemática porque carrega uma simbologia, pois ataca o estatuto do desarmamento para ser desfigurado na Câmara, o que, mais tarde, com Bolsonaro, facilitou o acesso a armas pela população em geral.

Na imagem abaixo, Kim porta uma escopeta, já como deputado. Tudo, lógico, em nome da liberdade de expressão.

E o que isso quer dizer?

Kim Kataguiri sabia exatamente o que estava defendendo quando disse que a Alemanha errou em criminalizar o nazismo.

Lógico que, depois da merda feita e da repercussão negativa, correu para gravar vídeo para afirmar que “Eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes” e, em menos de 24 horas, depois do que disse, agora, diz que não disse.

O fato é, enquanto em 2015 reinava o pensamento nazifascista nas ruas para dar o golpe em Dilma, muita gente não se deu conta da gravidade da imagem que o próprio postou no Facebook naquele mesmo ano, com uma legenda em que exigia que a população fosse toda armada, e com armas de guerra, em prol da defesa da intolerância pregada pelos extremistas de direita.

Esta foto em que ele segura uma escopeta, reforça o mesmo didatismo. Por isso é ingenuidade imaginar que Kim, mesmo usando adjetivos depreciativos, estaria fazendo campanha contra o nazismo, quando diz que o Brasil deveria permitir a legalização de um partido nazista.

É bom repetir, é ingenuidade imaginar que, tanto Kim Kataguiri quanto Monark, o apresentador do Flow Podcast, estavam ali em defesa tão somente da liberdade de expressão. Na verdade, defendiam a legalização do nazismo no Brasil.

E se Kim Kataguiri não for cassado, veremos uma multiplicação desse tipo de declaração pró-nazista, principalmente porque o governo Bolsonaro trabalhou três anos pela nazificação do Brasil.

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Kim Kataguiri será cassado

O ex-bolsonarista, hoje, morista, Kim Kataguiri, já subiu no cadafalso.

A própria direita, de olho em seus votos, está mais interessada em cassar o sujeito.

O PP do Arthur Lira já colocou a fila para andar na câmara porque em 2018 kataguiri teve 464 mil votos e os bolsonaristas estão de olho nesses votos.

A articulação nos bastidores pra sua cassação já colocou Katuguiri no telhado e tirou a escada.

O PT e o senador Renan Calheiros (MDB-AL) defenderam nesta quarta-feira que o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) tenha o mandato cassado após afirmar que o nazismo não deveria ter sido criminalizado na Alemanha após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Bolsonaristas pediram que o parlamentar, ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL), renuncie. A declaração dele foi dada durante participação no Flow Podcast exibida na última segunda.

De acordo com Renan Calheiros, Kataguiri desrespeitou vítimas do Holocausto, extermínio em massa de milhões de judeus em câmaras de gás realizado pelos nazistas, sob a liderança de Adolf Hitler. Nessa esteira, afirmou que o caso deve ser apurado pelas autoridades e que a apologia ao nazismo não é protegida pelas liberdades de opinião ou de expressão.

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Com o episódio do Monark, Kim e Adrilles, ficou claro que o nazifascismo sempre foi o projeto do bolsonarismo

Bolsonaro se fez como político com uma retórica nazifascista, disso todos sabem.

Não é sem motivos que há gente da cúpula militar que defende as ideias de Bolsonaro. Mourão mesmo, seu vice, que classificou os índios como preguiçosos, e os negros como malandros, mesmo sendo ele uma mistura clara dessas duas raças, reproduziu o que mais tarde Bolsonaro já avisaria que seria um dos seus principais projetos, senão o principal, exterminar índios e negros.

Daí as piadinhas que ele fez, ainda em campanha, dentro do clube da Hebraica, que mereceu sim repúdio de muitos judeus, mas que também foram vistas com naturalidade e até com gargalhadas pelo público que o assistia.

Pois bem, o que está acontecendo com os índios na Amazônia em prol de garimpeiros e grileiros é um verdadeiro morticínio, sem falar do uso da pandemia por Bolsonaro que levou à morte de mais de 630 mil brasileiros, entre estes, um número não contabilizado de índios.

Nunca se viu nesse país um número tão grande de chacinas e assassinatos de negros promovidos pelo Estado brasileiro. Isso deixa claro que não é por acaso, mas sim de caso pensado.

O comportamento de Bolsonaro que, por último, teve as crianças como vítimas,  nesse momento em que as estatísticas revelam que as mais de mil mortes diárias são, na grande maioria dos casos, de não vacinados, significa que a campanha negacionista de Bolsonaro teve sucesso em seu objetivo.

E mesmo com uma CPI escancarando a corrupção, por trás desse jogo macabro há uma mão invisível dentro do Estado brasileiro que impede que Bolsonaro pague por seus mais variados crimes contra a população.

Como deputado, Bolsonaro nunca aprovou qualquer projeto durante três décadas, assim como não produziu nada de bom para o país nos seus três anos na presidência. Seu objetivo e de seus filhos sempre foi o de disseminar o pensamento e práticas nazistas, sem citar o nazismo.

O que Monark, Kim Kataguiri e Adrilles Jorge fizeram foi reivindicar a oficialização do nazismo no Brasil, porque o discurso e a prática já tinham sido implantados e ganhado muitos corações.

Detalhe, tudo isso teve apoio estratégico da burguesia, sobretudo da oligarquia e da grande mídia brasileira que, agora, faz cara de espanto com a declaração dos bolsomoristas nazifascistas.

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Quando Eduardo Bolsonaro quer criminalizar nazismo e comunismo, ele quer relativizar o nazismo

Esse tal projeto de Eduardo Bolsonaro que diz criminalizar quem defende o nazismo e o comunismo, tem um forte cheiro de enxofre.

Na verdade, isso é um método prático de tratar o nazismo sem o seu teor totalitário, sem trazer à baila quais foram as práticas que levaram Hitler ao poder, porque, na realidade, foi dessa forma, vendendo intolerância, racismo, homofobia, xenofobia e tantas outras pragas, que o nazismo e o antissemitismo tiveram ascensão na Alemanha.

Isso foi rememorado pela campanha de Bolsonaro em 2018 e seguiu, no governo, construindo essa narrativa adaptada para o Brasil.

Um exemplo claro disso é a tentativa de reduzir os horrores de quatro séculos de escravidão que viveu um país que tem pouco mais de cinco séculos de existência, quando o governo Bolsonaro declara oficialmente, através de um de seus membros indicado pelo próprio presidente para assumir a Fundação Palmares e difundir as suas ideias, Sergio Camargo que disse que a escravidão foi boa para os negros no Brasil. Alguém ouviu de Bolsonaro ou do clã alguma declaração repudiando a fala de Camargo?

A intenção é suprimir qualquer objetivo que coloque a escravidão dos negros no Brasil na pauta do debate nacional.

Também por isso, essa usina de produção de factoides, como a de Eduardo Bolsonaro equiparando o nazismo e o comunismo, tem o mesmo objetivo de minimizar o mal produzido pelos nazistas e, de certa forma, admitindo ou ao menos baixando a temperatura das críticas que o nazismo sofre mundo afora.

Salvo as diferenças entre o nazismo na Alemanha e a escravidão dos negros no Brasil, a razão teórica que embasa essa besteira dita por Eduardo Bolsonaro, sublinhada por Rodrigo Constantino, tem como objetivo resultar no avanço da intolerância ou pelo menos limitar o debate sobre direitos humanos, democracia e a participação da sociedade nos debates políticos.

Isso não é por acaso, saiu do já famoso laboratório da janela aberta que a extrema direita está usando no mundo para construir novas porções de nazifascistas necessárias para legalizar o nazismo, como quer Monark, Kim Kataguiri e tantos outros do MBL que hoje apoiam Moro, principal responsável pela chegada de um fascista na Presidência da República.

Foi nessa fogueira planejada que Eduardo botou mais carvão e, por isso, o aferrado bolsonarista Adrilles Jorge fez aquela cena bizarra reproduzindo o gesto nazista. Usando a mesma esponja, poucos dias atrás, Monark comparou homofobia a beber refrigerante e questionou se opinião racista é crime.

O mesmo pode-se dizer da teria de Constantino quando minimiza a libertação dos judeus do campo de concentração pelos soviéticos, desclassificando assim o feito para, na verdade, naturalizar as atrocidades sofridas pelos judeus.

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