Moro, no Roda Viva, foi o Moro de sempre, cínico, mentiroso, vigarista e submisso a Bolsonaro
Celeste Silveira 21 de janeiro de 2020 0 COMMENTS
Moro, no Roda Viva, nada declarou sobre o discurso nazista de Roberto Alvim, sobre o atentado ao Porta dos Fundos, sobre o laranjal do ministro do Turismo, sobre os ataques à imprensa, a jornalistas e a parentes de jornalistas, nada falou a sobre a Vaza Jato.
O sujeito é 100% submisso a tudo que seu chefe diz e faz.
Mas o fato mais vigarista do ex-juiz corrupto e ladrão é o de simplesmente não responder nada que seja minimamente relevante.
Nas perguntas da proteção de Moro a FHC, a bancada do Roda Viva resolveu dar proteção a FHC e nada perguntou sobre os absurdos da Lava Jato vazados pelo Intercept.
Moro não foi perguntado sobre a parcialidade da Lava Jato que jamais incomodou os corruptos comprovados do PSDB.
A entrevista, na maior parte do tempo, não passou de uma tabelinha entre perguntas idiotas e respostas imbecis.
Lógico que, nesse quesito, Felipe Moura Brasil foi campeão. Só faltou perguntar a Moro se ele gosta mais de fanta laranja ou de uva.
Moro fecha os olhos quando mente e sorri quando lhe perguntam sobre sua candidatura à presidência. Isso é praticamente um tique.
Sobre os grampos criminosos, Moro respondeu a la Moro
Grampo criminoso contra o presidente Bolsonaro sobre um suposto hacker, se destrói.
Grampo criminoso praticado pelo próprio Moro contra a presidenta Dilma, se repassa para a Globo divulgar.
Em síntese, foi esse o pastelão a entrevista de Moro no Roda Viva.
*Carlos Henrique Machado Freitas
Celeste Silveira
Produtora cultural, parecerista de projetos culturais em âmbito nacional
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