Página de ódio sai do ar após ser apontado vínculo com Eduardo Bolsonaro
Celeste Silveira 5 de março de 2020 0 COMMENTS
A conta de ataques virtuais Bolsofeios no Instagram (@bolso_feios) saiu do ar, nesta quarta-feira, 4, após a publicação de reportagem do UOL que revelou uma quebra de sigilo com vínculos do perfil com o gabinete do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
O documento sobre a conta, agora apagada, foi obtido pela CPMI das Fake News no Congresso, a partir de um requerimento feito pelo deputado Túlio Gadelha (PDT-PE), com base em denúncias da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP).
Ele mostra que a conta bolso_feios foi feita por um IP de um computador localizado dentro na Câmara dos Deputados. A página também foi registrada a partir de um telefone utilizado pelo secretário parlamentar do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Eduardo Guimarães.
O email do registro da página é “[email protected]”— endereço utilizado pela assessoria do filho do presidente para a compra de passagens e reserva de hotéis, através da cota parlamentar, como mostra a prestação de contas disponível no site da Câmara dos Deputados.
O Bolsofeios tinha ataques contra jornalistas, Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e pessoas consideradas adversárias da família.
Também exibia convocações para as manifestações de março a favor do presidente e contra o Congresso e o STF. Uma delas tem um vídeo com imagens de Maia, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), ministros do STF e diversos políticos sendo comparados com doenças contagiosas.
*Constança Rezende/Uol
Celeste Silveira
Produtora cultural, parecerista de projetos culturais em âmbito nacional
RELATED ARTICLES
Matérias Recentes
- Golpe do Golpe: Presidente da Eletrobras pagou R$ 2 milhões para que falassem mal da própria empresa
- Em uma semana, Dilma tratora os hipócritas Dória e Miriam Leitão e, de lambuja, detona a Globo
- Na tentativa de ficar de pé, Bolsonaro apela para a Globo
- A arapuca em que as Forças Armadas se meteram não é pequena não
- Reconhecimento de recusa de oferta da Pfizer amplia críticas à atuação de Bolsonaro na pandemia