Mês: março 2020

Até quando mídia fará de conta que militares da ativa e reserva não fazem parte de um governo ligado à milícia?

Não existe meio miliciano e o governo Bolsonaro acabou de provar isso em sua participação no Ceará, apoiando o motim de PMs mascarados, armados, ameaçando a sociedade, policiais civis e produzindo um banho de sangue com mais de 200 mortos por desobedecerem à Constituição.

Lógico que isso está custando muito caro a Moro, muito mais do que ele imagina.

A mídia era sua segunda pele, e ele, não só acaba de perder, como agora ela se volta contra ele, tal o descarado apoio de Moro ao motim criminoso dos milicianos no Ceará.

São fatos muito explícitos com mais de 200 corpos e muito sangue espalhados pelo chão.

Não foi uma proteção a Flávio, uma pressão ao porteiro ou a um festival de Punk ou mesmo uma declaração de naturalização de um cheque de Queiroz que foi parar na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro.

O que se viu no Ceará com o apoio obsequioso de quem até ontem era herói absoluto na mídia, compara-se ao Talibã.

Isso, aos olhos de um sujeito como o deputado Major Olímpio. Imagina!

Assim, Moro não deu outra opção para a mídia amiga, senão dar a ela a própria cabeça para ser degolado em nome de uma causa pessoal que o liquidou.

Por outro lado, a mídia não tem como ficar no meio do caminho diante de um evento tão gritante como esse em que, não só Moro, mas Bolsonaro e filhos apoiaram explicitamente os milicianos do Ceará, como os mais de 100 militares do governo Bolsonaro se calaram diante de mais esse flagrante apoio ao crime organizado que age dentro do Estado brasileiro com a cobertura do Presidente e seu Ministro da Justiça e Segurança Pública.

A mídia vai fingir que não está vendo as Forças Armadas fazerem de conta que não veem muitos militares de alta patente da ativa e reserva participando de um governo com pacto com a milícia?

Todos esses fatos que envolvem a família Bolsonaro com Adriano da Nóbrega, Queiroz, Ronnie Lessa, vizinho do presidente e, agora, o apoio ao motim do Ceará, não são suficientes para a mídia cobrar das Forças Armadas um posicionamento sobre a participação de tantos militares nesse governo? Esta é uma pergunta que se impõe, sobretudo depois que a mídia chegou à conclusão de que Moro foi conivente com o motim, assim como o Presidente da República e seus filhos, principalmente Eduardo Bolsonaro.

Ou isso virou o novo normal que a mídia industrial tanto critica?

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Vídeo: Acabou a paciência: Morador joga lama em Crivella

Crivella é atingido por barro após dizer que população mora em área de risco para gastar menos com xixi e cocô.

No mesmo dia em que quatro pessoas morreram por conta das chuvas, prefeito disse neste domingo (1) que cariocas escolhem viver em áreas de risco.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), foi atingido por um pedaço de barro durante entrevista no Realengo, zona oeste do Rio, nesta segunda-feira (2). Ele foi ao local verificar os estragos provocados pelas fortes chuvas que atingiram a cidade neste domingo (1).

Ataque ao prefeito vem após o prefeito dizer que cariocas gostam de morar perto de áreas de risco para “se verem livres dos esgotos” e gastarem “menos tubos para colocar cocô e xixi’”.

A declaração de Crivella foi feita durante uma reunião no Centro de Operações Rio, transmitida ao vivo nas redes sociais. O prefeito também afirmou que os cariocas escolhem viver em áreas de talvegues, caminhos por onde passam as águas das chuvas, considerados de risco.

“Todas as encostas lá são perigosas, mas aonde descem as águas, predominantemente chamado talvegues, e as pessoas gostam de morar ali perto porque gastam menos tubo para colocar cocô e xixi e ficar livre daquilo, essas áreas são muito perigosas”, disse Crivella.

 

 

*Com informações da Forum

O preço da covardia: Moro perde a blindagem e passa a ser criticado pela mídia

Foi preciso Moro escancarar sua subserviência à milícia para que o verniz  de herói tomasse uma chuva ácida vinda da mídia que o inventou.

Moro, em última análise, foi reduzido a um covarde por ter miado como um gato, como bem disse Elio Gaspari, quando teve que enfrentar o motim da milícia do Ceará.

Na verdade, Moro apoiou os milicianos, seguindo como gado o caminho de boi feito por Bolsonaro e Eduardo, que declararam abertamente apoio à reivindicação e insubordinação de mascarados que aterrorizaram a população, atacando, inclusive, policiais civis e produzindo um saldo de mais de 200 mortes em decorrência do motim.

Basta aparecer a imagem de Moro em qualquer situação, seja nos jornais, TVs, seja em redes sociais, que a legenda já vem pronta, covarde, capanga da milícia, jagunço do clã Bolsonaro. É daí para baixo.

É uma coleção de adjetivos que, certamente, Moro nunca sonhou que receberia no lugar das glórias, antes, recebidas quando, à margem da lei, mas com proteção da Globo e de outras mídias, ele se lambuzava.

Lula definiu muito bem como Moro construiu seu castelo de areia que, agora, desaba de uma só vez.

Lula: ‘Moro visitou todas as redações para dizer que a Operação Mãos Limpas dele só ia dar certo se a imprensa condenasse as pessoas antes, porque depois que a imprensa condena fica muito fácil qualquer um dar a sentença (com base na pressão negativa da opinião pública)’

Pois bem, essa mesma imprensa a qual Lula se refere, volta-se contra a criatura criada por ela, mostrando a fragilidade de um sujeito inventado com o único propósito de derrubar Dilma e condenar e prender Lula para satisfazer o desejo da burguesia e eleger Bolsonaro e se autoeleger Ministro da Justiça e da Segurança Pública.

O refluxo demorou, mas veio amargo e queimando.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

Articulador do partido criado por Bolsonaro tem dívida de R$ 8 milhões em impostos com a União

Acabou a mamata!

Apontado como principal operador político da Aliança pelo Brasil de Jair Bolsonaro, o advogado Luís Felipe Belmonte dos Santos, possui débitos de impostos junto à União que somam R$ 8 milhões.

A maior parte da dívida (R$ 6,9 milhões) consta no nome do advogado que também é empresário – R$ 1 milhão está registrado como cobrança para o escritório.

Luís Felipe Belmonte dos Santos foi, até recentemente, filiado ao PSDB, atuou como advogado do empresário Luiz Estevão, que cumpre uma pena de 26 anos por fraudes na construção do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo.

Luís Felipe Belmonte é suplente do senador Izalci (PSDB-DF) e declarou à Justiça Eleitoral patrimônio superior a R$ 65 milhões nas últimas eleições, tendo injetado R$ 1,48 milhão na campanha do tucano. Ao todo, foi o segundo maior doador do pleito, tendo aplicado R$ 3,95 milhões.

A mulher do empresário, a deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF), também aparece como devedora de R$ 2,4 milhões em impostos não pagos à União. Esse é o mesmo valor que a parlamentar declarou ter investido em sua campanha para a Câmara em 2018. A defesa da deputada diz que é uma cobrança indevida e que não reconhece o débito.

 

*Da redação

Vídeo: Contra o ódio bolsonarista, O Brasil vai de Drauzio Varella

A televisão, de forma geral, há muito perdeu sua capacidade de cumprir uma programação que abarque o sentimento nacional. Com isso, o programa de Drauzio Varella, no Fantástico do último domingo, com a rotina de 700 mulheres trans presas em presídios masculinos, tocou profundamente as pessoas e as redes sociais refletiram isso.

A atitude humana de uma figura como Drauzio Varella, tratando com tanto afeto e respeito humano as entrevistadas, mostrando seus dramas sem apelos emocionais, trouxe dois dados fundamentais, a sociedade brasileira como um todo é muito maior do que o julgamento que fazem dela.

Mas algo nesse programa, que tanto emocionou as pessoas, diz muito mais.

A adesão ao discurso do ódio homofóbico disseminado por Bolsonaro e seus acéfalos profissionais não encontra verdadeiramente eco na sociedade.

E é nesse ponto que precisamos focar a nossa atenção e não confundir barulho preconceituoso com um sentimento coletivo.

A produção do discurso de ódio de Bolsonaro é uma coisa, passou a vida como um subpolítico que viveu de restos do baixo clero, adulando policiais, militares e milicianos, em muitos casos, como sabemos, isso acaba se confundindo pela própria relação estreita que sempre tiveram. No entanto, o Bolsonaro candidato e, agora, presidente, não atua mais como aquele idiota psicopata, movido por um caldo de rancor, complexo de inferioridade e muita frustração pessoal e não perguntem por que, mas isso está explícito na personalidade do ogro.

O Bolsonaro de agora nada tem a ver com aquele. Seu personagem atual é profissional, lógico, dentro do limite intelectual do sujeito que, como sabemos, tem a elasticidade de um concreto.

Mas ele segue à risca uma cartilha só que diz ser conservadora, mas de conservadora nada tem. É uma cartilha de oportunistas eleitorais que trabalha com o senso comum de uma parcela restrita e muito bem definida da sociedade, onde se misturam religiosos, homofóbicos, reacionários, misóginos e etc. Mas são pessoas que, normalmente, no cotidiano são malvistas, por serem incapacitadas de viver em civilização, pouco importando a sua condição social.

O ódio dessa gente é uma entidade psicológica, pois ela vive viu nesse discurso a oportunidade de por pra fora o orgulho de ser o que é, sobretudo quando se une ao bando ou ao gado, como queiram. Aí a histeria coletiva fala mais alto e ganha um diapasão para dar a impressão de grandeza.

Mas como se observa hoje nas redes sociais, os milhares de elogios que o programa do Fantástico com Drauzio Varella recebeu, percebemos que, no conjunto da obra, o Brasil, na verdade, defende-se do ódio bolsonarista com o coração de Drauzio Varella.

Vídeo: atriz explode nas redes com tutorial de make com críticas à política. Muita criatividade.

Atriz faz tutorial de make politizado e explode na web com tanta criatividade.

Um vídeo de tutorial de maquiagem, com dicas de produtos bem simples e com um jeito despretensioso, ganhou as redes sociais pelo tom político e irônico da atriz Maria Bopp que, no conteúdo, se apresenta como a “Blogueirinha do fim do mundo”.

Ensinando a usar corretivo espalhando no rosto “como se espalha fake news no WhatsApp da família” e fazendo referências a declarações e ações recentes do cenário político brasileiro, Maria já alcançou quase 190 mil visualizações no vídeo disponível no IGTV, do Instagram.

A primeira fase da “make rápida”, diz a “Blogueirinha”, começa com prender o cabelo. “Tem que prender bem assim, com convicção, mas sem provas, tá?”, ironiza a personagem.

A mensagem é em referência à frase que virou meme durante a denúncia contra Lula na Operação Lava Jato (que, na verdade, à época, não foi pronunciada por nenhum procurador sequencialmente, mas por dois agentes diferentes, que usaram “convicção” e “não ter provas cabais” em pronunciamentos sobre o tema).

Em outro momento, a “Blogueirinha” reclama de espinhas em sua pele do rosto e sugere o uso de corretivo para cobrir o que pode ser visto como indesejado. “Cobre espinha, cobre escândalo de corrupção, cobre a ligação com a milícia…”, sugere.

Já o blush usado por ela tem “a textura da impunidade dos crimes cometidos pela policia, como parte da política de genocídio do Estado”.

No texto para chamar para o tutorial, ela ainda propõe uma “polêmica”: “Vocês preferem quando eu ensino uma make rápida ou quando a Polícia Federal inocenta o filho do presidente de seus crimes? Uma escolha difícil, né?”.

Assista:

https://twitter.com/mariabopp/status/1224380884549275650?s=20

 

 

*Com informações do Uol

 

 

 

Moro comemora a morte de mais de 200 pessoas com o motim do Ceará: “Prevaleceu o bom senso sem radicalismos”

Logo após o anúncio do fim do motim miliciano do Ceará, que deixou um imenso rastro de sangue com mais de duzentos mortos no motim dos mascarados da PM, num crescimento de mais de 140%, Moro, Ministro da Justiça e Segurança Pública da milícia, escreveu no twitter:

“Recebo com satisfação a notícia sobre o fim da greve dos policiais no Ceará.O Gov Federal esteve presente, desde o início, e fez tudo o que era possível dentro dos limites legais e do respeito à autonomia do Estado.Prevaleceu o bom senso, sem radicalismos. Parabéns a todos”

Moro, já havia reclamado que o episódio foi marcado por uma suposta exploração política.

Certamente, para Moro, cobrar que se cumpra a constituição é explorar politicamente um caso, já que sabemos que, na Lava Jato, o ex juiz sambou na cara da carta magna o tempo todo, ancorado na imagem de herói miliciano, forjada pela Globo para fazer “justiça” com as próprias mãos.

O fato é que Moro se acovardou e passou mensagem de apoio aos milicianos amotinados quando seu papel seria obrigatoriamente de reprimi-los.

Vossa excelência, como capanga da milícia que é, prestou mais um desserviço à nação, pois agiu com subserviência aos milicianos. Simples assim.

Como bem definiu Elio Gaspari: Diante do motim, Sergio Moro, o ‘Tigre’ de Curitiba, miou em Fortaleza.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Vídeo: Milícia digital do clã Bolsonaro espalha fake news covarde à China, maior parceira comercial do Brasil

Allan dos Santos, que comanda o escritório do ódio, conhecido como um dos maiores vigaristas digitais do país, esteve, junto com Eduardo Bolsonaro, num evento de extrema direita nos EUA, umbilicalmente ligado a Steve Bannon e Trump.

Todos sabem da guerra comercial que se trava entre EUA e China, com toda a possibilidade da China sair vencedora desse ringue. A China, no entanto, já fez inúmeras acusações aos EUA de fazer uma guerra suja contra ela, espalhando fake news sobre o coronavírus para atingir a economia chinesa.

Não por acaso, Allan dos Santos acaba de soltar uma fake news contra a China, a maior parceira comercial do Brasil, de que ela está cremando pessoas vivas com o coronavírus, o que pode custar ao Brasil um prejuízo de muitos bilhões se a China resolver retaliar o governo que utiliza esse expediente, possivelmente em acordo com os EUA para bombardear a economia chinesa.

Há que se duvidar que Allan dos Santos tenha feito isso sem o consentimento ou com a orientação de Eduardo Bolsonaro que, certamente, recebeu sinal verde do Palácio Planalto para fazer esse jogo sujo contra a China em favor dos EUA.

O caso é muito sério e pode ter desdobramentos inimagináveis contra o Brasil, sem dúvida. Aguardemos o que vem por aí.

Numa postagem seguinte, Allan dos Santos posta em seu twitter um vídeo em que Trump beija a bandeira americana. Para quem sabe ler, pingo é letra.

Abaixo, um vídeo com montagem extremamente grosseira compartilhado por Allan dos Santos, comandante da milícia virtual, o escritório do ódio do clã Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Vídeo: Agressão dos bolsonaristas a Gleisi Hoffmann é sinal claro do desespero com o naufrágio do governo

O derretimento acelerado do governo Bolsonaro está em duas frentes, a da economia, que se mostra trágica, de forma explícita com o último resultado do PIB e a do dólar batendo recordes de alta, mesmo com três intervenções seguidas do Banco Central. A outra é o avanço das investigações sobre o envolvimento de Bolsonaro com a milícia e a pressão que a sociedade e a mídia vêm fazendo sobre esse segundo ponto.

Quando se une esses dois pontos, é curto circuito e incêndio sem que haja água na mangueira para debelar o fogo que a cada dia vai ganhando capítulos dramáticos para Bolsonaro, Moro, Guedes e cia.

A atitude da deputada do PSL, Carla Zambelli aplaudindo os agressores de Gleisi Hoffmann tem um motivo claro, sintetizado por Janaína Paschoal, colega de legenda de Carla:

“Bolsonaro está com “receita para cair”

E explica que Bolsonaro “não está tendo estabilidade emocional, mental, espiritual, para lidar com essas crises”.

Claro que essa é também a percepção de Carla Zambelli que, no desespero, aplaude aqueles animais que agiram por instinto contra Gleisi Hoffmann, justamente por sentirem que o governo Bolsonaro está com os dias contados. Como disse Janaína, está pronto para cair.

Por outro lado, temos que aplaudir a coragem de Gleisi que, como sempre, não corre da raia diante dos fascistas enfezados com a tragédia política que é o governo Bolsonaro.

https://www.facebook.com/gleisi.hoffmann/videos/519095672345799/?t=0

 

*Da redação

Lula é cidadão honorário de Paris e Sergio Moro capanga da milícia do Rio das Pedras

Quanto mais Lula e Moro se mostram diferentes, mais interpretações existem do modo de vida e da atitude política de cada um.

Certamente, Moro, que projetou, através de uma máquina de escândalos com a Globo, o aniquilamento total da imagem de Lula e a elevação de sua imagem a herói nacional, não imaginava um final tão glorioso para lula e um tão trágico para si próprio.

As críticas a Moro tornam-se mais francas a cada dia de tão numerosas as práticas em defesa cega do clã Bolsonaro. Isso é uma contradição, porque, afinal, Moro tinha em sua conta que a mídia lhe dera asas para voar quando, no máximo, consegue planar e, sem motor, vem perdendo altitude, sendo obrigado a fazer pouso no universo do crime, coisa que certamente, jamais imaginou para si.

A cada momento surge uma crítica, um fato que mostra a sua desonestidade, a sua mentira, mas sobretudo o seu mau-caratismo sublinhando ainda mais a estrela própria que Lula traz consigo que o trouxe de onde veio e o levou ao topo.

Moro tentou por duas vezes humilhar Lula, não conseguiu, ao contrário, Lula se agigantou, como é de sua natureza, pois passou a vida literalmente nadando contra a correnteza quando, fugindo da miséria e da fome, começou sua trajetória em São Paulo se transformando num patrimônio mundial para qualquer cidadão decente.

Moro não percebeu, estava pegando carona com uma elite que não tem qualquer grandeza social e que, depois de cumprir o serviço sujo, a mesma elite o isolaria a pretexto de que, sendo agora um político, ela não tomaria seu partido.

O fato é que a exploração política da Lava Jato foi gritante, no entanto, a operação hoje não tem mais força política alguma pela própria degradação da imagem de Moro, Dallagnol, Carlos Fernando, Januário Paludo, peças chave de um projeto arquitetado em Curitiba para derrubar Dilma, condenar e prender Lula, tirando-o da disputa eleitoral e, com isso, eleger Bolsonaro para se transformar em Ministro da Justiça e Segurança Pública.

Resultado, um ano depois de assumir a pasta, Moro, no mesmo dia em que vê nos jornais que Lula recebeu, na França, a honraria de Cidadão Honorário de Paris, enquanto Elio Gaspari, um dos colunistas mais lidos nos grandes jornais brasileiros, estampa na manchete que Moro, de Tigre de Curitiba, transformou-se num gatinho mansinho para a milícia amotinada do Ceará.

Isso dá a exata medida de quem, no final das contas, venceu, e de lavada, a disputa política imunda de Moro contra Lula.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas