Aras pede ao STF para investigar Bolsonaro por possíveis crimes delatados por Moro
Celeste Silveira 24 de abril de 2020 0 COMMENTS
O Procurador-Geral da República pediu que o STF abra inquérito para apurar crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação e obstrução de justiça possivelmente cometidos por Bolsonaro e delatados pelo ex-ministro Moro nesta sexta-feira.
Augusto Aras pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abra inquérito para investigar supostos crimes cometidos por Jair Bolsonaro e delatados pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro nesta sexta-feira (24).
A PGR aponta crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra.
A decisão de abertura do inquérito precisa de aval do Supremo, que é dado pelo ministro relator ainda não definido.
“A dimensão dos episódios narrados revela a declaração de Ministro de Estado de atos que revelariam a prática de ilícitos, imputando a sua prática ao Presidente da República, o que, de outra sorte, poderia caracterizar igualmente o crime de denunciação caluniosa”, alega Aras.
“Indica-se, como diligência inicial, a oitiva de Sergio Fernando Moro, a fim de que apresente manifestação detalhada sobre os termos do pronunciamento, com a exibição de documentação idônea que eventualmente possua acerca dos eventos em questão”, acrescenta.
*Com informações do 247
Celeste Silveira
Produtora cultural, parecerista de projetos culturais em âmbito nacional
RELATED ARTICLES
Matérias Recentes
- Coincidência?: Ex-dono da mansão de Flávio namora assessora de juiz do STJ que anulou provas da rachadinha
- Ontem Bolsonaro comemorou 1.726 mortes com leitão e gargalhadas. Qual será o cardápio macabro com quase 2 mil mortes?
- O preço do negacionismo: Brasil registra 1.910 mortes em 24 horas
- MPF queria dar imunidade a executivo e usar delação para investigar defesa de Lula
- CGU impõe 2 anos de ‘mordaça’ a professores em troca de suspensão de processo por críticas a Bolsonaro