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A Globo não tem autoridade moral para liderar campanha contra fake news

Só há efeito numa campanha quando existe autoridade de quem se propõe a sustentar uma liderança.

A autoridade é filha da verdade, por isso, a Globo querer ser uma autoridade contra mentiras jornalísticas ou fake news, é ridículo, sem falar que falta a ela isenção até mesmo para o silêncio quando usa refúgios baixos e absolutamente fracos para defender o indefensável.

Foi isso que ela fez com a Vaza Jato do Intercept, realçando sua parcialidade atacando a fonte para servir de biombo ao califado de Curitiba.

Para se ter alguma autoridade para pedir o fim da fake news é preciso distinguir-se dela, e a Globo não tem como fazer isso, porque ostenta uma fábrica criminosa de mentiras em suas redações.

Para aplicar a pena de morte a mentiras, a Globo, que tanto contribuiu com as manipulações de Moro e Dallagnol na Lava Jato contra Lula, tem que parar de matar a verdade, desafiando sua própria prática disfarçada de opinião.

Se a verdade é filha do tempo, com a revolução digital, o tempo apertou o passo contra mentirosos como os irmãos Marinho. Por isso, esse comportamento papal da emissora contra a fake news só é aceito por pessoas que acreditam em curupira ou terra plana.

Mestra na manipulação, a Globo, primeiro tem que fazer uma correção no seu caráter e ser séria ao dar uma notícia para, aí sim, liderar uma campanha de combate à fake news, liderança que hoje ela não tem. Autoridade pressupõe razão e não é razoável alguém bancar um órgão oficial para disciplinar as notícias sendo que é a própria Globo progenitora do caos da desinformação absoluta que tomou conta desse país.

Para se quebrar esse sistema e destronar uma espécie de ordem estabelecida, tendo a mentira como exercício de controle e influência sobre as massas, antes, é preciso dar ordens, limites e impor os mesmos castigos a quem produz mentiras em série.

Uma campanha contra fake news sem autoridade será sempre uma grande mentira, pois autoridade não se consegue massificando slogans e se distanciando, na prática, daquilo que prega.

Por fim, se a Globo pretende mesmo acabar com a fake news, então, que ela dê exemplo a partir do seu colunismo.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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