Ano: 2020

Chefes do Facebook, Twitter e Google são chamados pelo senado americano; por quê?

A pouco menos de uma semana para a eleição presidencial dos EUA, os executivos-chefe de três dos maiores nomes da tecnologia mundial —Mark Zuckerberg (Facebook); Sundar Pichai (Google); e Jack Dorsey (Twitter)— vão testemunhar perante o Comitê de Comércio, Ciência e Transporte do Senado do país nesta quarta-feira (28), a partir das 11h (horário de Brasília).

Os depoimentos serão feitos por videoconferência. O anúncio da Comissão de Comércio do Senado disse que a audiência “oferecerá uma oportunidade para se discutir as consequências imprevistas do escudo de responsabilidade da Seção 230 e a melhor forma de preservar a internet como fórum para o discurso aberto”.

A Seção 230 da Lei de Decência nas Comunicações de 1996 é uma imunidade legal das empresas de tecnologia sobre a responsabilidade sobre o conteúdo publicado por usuários em plataformas como Twitter, Facebook e YouTube (pertencente ao Google). Ela vem recebendo fortes críticas do presidente Donald Trump e de legisladores norte-americanos.

Os políticos republicanos afirmam que a seção foi usada pelas empresas de tecnologia para censurar opiniões conservadoras. Os democratas dizem que essas mesmas empresas fazem pouco para moderar conteúdo falso. Já as companhias dizem que tomam essas decisões sem levar em conta pontos de vista políticos.

O Wall Street Journal reportou, no mês passado, que o governo americano quer mexer na Seção 230 alegando que ela dá muita margem de manobra às empresas para policiarem elas mesmas seus sites e assim escapa de processos na Justiça.

A audiência é separada de uma outra, planejada pela Comissão de Justiça do Senado, que autorizou na última quinta-feira (22) uma intimação a Dorsey e Zuckerberg depois de as empresas terem limitado o compartilhamento de artigos do jornal “New York Post” relacionados ao filho do candidato democrata à presidência, Joe Biden, que poderiam comprometê-lo.

Outro lado

Em seus testemunhos, Mark Zuckerberg, do Facebook, Jack Dorsey, do Twitter, Sundar Pichai, do Google, dirão ao comitê presidido pelo senador republicano Roger Wicker que a Seção 230 é fundamental para a liberdade de expressão na internet.

Dorsey, do Twitter, alertará o comitê que erodir a base da Seção 230 pode prejudicar significativamente a forma como as pessoas se comunicam online, deixando “apenas um pequeno número de empresas de tecnologia gigantes e bem financiadas”.

Zuckerberg vai afirmar, em seu testemunho, que as plataformas de tecnologia provavelmente censurarão mais para evitar riscos legais se a Seção 230 for revogada. Segundo ele, sem a legislação, as plataformas poderiam “enfrentar a responsabilidade de fazer até moderação básica, como remover discurso de ódio e assédio que impacta a segurança e segurança de suas comunidades”.

 

*Com informações do Uol

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Vídeo: Depois do genocídio com a pandemia, Bolsonaro quer exterminar os pobres privatizando o SUS

A gravíssima denúncia de deputados e de várias entidades de que um decreto em que Paulo Guedes e Bolsonaro pretendem privatizar o SUS, ganhou grande  dimensão nas redes sociais contra mais esse absurdo  do governo Bolsonaro.

Bolsonaro parece não estar satisfeito com a crise social que assola o Brasil e com o genocídio de praticamente 160 mil brasileiros, perdendo apenas para os Estados Unidos, comandado por Trump, para quem Bolsonaro rasteja como um cão adestrado.

Um governo militar que cheira à morte, a partir do próprio presidente ligado à milícias, de um lado, comemora o recorde de vendas de armas de fogo, com a liberação indiscriminada e, de outro, busca, através da privatização do SUS, o extermínio da saúde pública garantida pela constituição e, consequentemente, um massacre generalizado da população mais pobre do país na pior das rapinagens neoliberais desse governo protofascista.

Tudo para atender à ganância sem limites de gente do mercado que vê na pilhagem do que foi construído pela sociedade durante anos, uma forma de enriquecimento instantâneo e faraônico.

Isso escancara que o neofascismo e o neoliberalismo partem do mesmo ponto e atuam juntos para produzirem tragédias coletivas numa nação para que poucos ganhem muito.

Não há qualquer escrúpulo, sequer por disfarce. Bolsonaro e Guedes, para atender aos interesses de grandes empresários, que agem como aves de rapina, não colocam freios na ganância, mas ao contrário, estimulam o vale tudo e a lei do mais forte dentro do pensamento de mercado.

Eles usam taticamente o momento de pandemia quando há uma grande dificuldade de mobilização da sociedade nas ruas, aproveitando o distanciamento social para organizar o assalto ao Estado brasileiro.

É sempre bom lembrar que Bolsonaro e Guedes são os mesmos que estiveram com Moro antes das eleições para tratar da prisão de Lula em troca de uma super pasta do Ministério da Justiça e segurança Pública.

Com isso, os dois, Bolsonaro e Paulo Guedes, tentam empurrar o Brasil para a boca do inferno.

Sim, porque a privatização do SUS é o mesmo que o incineramento de milhões de brasileiros jogados num inferno em que a saúde vai se transformar em um mero negócio.

Quem não tem dinheiro para pagar a saúde e dar grandes lucros aos mercadores da morte, então, que morra.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro legisla, o Brasil atira e a compra de armas triplica

Comércio de armas dispara em quase dois anos de Governo com as mudanças nas leis, seguindo o modelo dos Estados Unidos. Arsenal está em mão de radicais, alerta especialista.

O empresário Diego Brito, de 33 anos, sai satisfeito do estande de tiro depois de disparar 50 tiros com sua Glock. Ele vem praticar todas as semanas com alguma de suas 12 armas de fogo. Sua paixão e as compras aumentaram tanto ao longo dos anos que neste mês comprou mais três. “Mas não pense que saí da loja com elas. Tenho que esperar toda a burocracia. Vou recebê-las em pelo menos cinco meses, às vezes leva até um ano”, diz no clube de tiro Black Beard, um dos maiores do Estado de São Paulo. Fica em Salto de Pirapora, cidade que deu vitória avassaladora ao presidente Jair Bolsonaro.

As três compras “são armas longas, de calibre 22, o tiro mais agradável”, diz enquanto recria o gesto de apertar o gatilho como se saboreasse o momento. Brito ganha a vida fabricando punhais militares para unidades especiais das forças de segurança. Mas explica que, diante de um agressor, prefere as armas de fogo porque “se defender com faca ou um martelo é muito sujo”. As pistolas permitem manter distância. “Não preciso atirar, basta empunhá-la”, conclui.

Os fãs de armas brasileiros estão em alta —e o negócio em franca expansão— desde a chegada do militar aposentado ao poder em 2019. Bolsonaro já proclamou em reunião com seu gabinete. “Quero que o povo se arme! É a garantia de que não vai aparecer um filho da puta para impor uma ditadura aqui! Como é fácil impor uma ditadura!”, vociferou em uma intervenção que deixou o Brasil boquiaberto e horrorizados os que viram um chamamento para organizar milícias armadas diante de decisões impopulares de adversários.
Uma apaixonada por armas em clube de tiros a 100 km de São Paulo.

Com uma avalanche de mudanças legislativas, o ultradireitista cumpriu sua promessa eleitoral de facilitar o acesso às armas para seus compatriotas. O Brasil, que tinha uma lei considerada modelo no controle de armas, embora mal implementada, aprovado por Luiz Inácio Lula da Silva no início de seu mandato, se afasta do modelo europeu e se aproxima dos Estados Unidos.

As vendas de pistolas, fuzis etc. quase triplicaram nestes dois anos. Se no ano de sua vitória eleitoral 50.000 novas armas foram registradas, neste ano de 2020 foram 130.000 até outubro, segundo dados oficiais. Além disso, os portes de arma aumentaram, mais pessoas podem sair de casa com uma arma, podem possuir mais unidades, comprar calibres mais potentes, mais munição e agora devem renovar o porte em dez anos, não mais em cinco. Os promotores da febre de compras são os cidadãos que criam ou ampliam um arsenal.

Essa efervescência no setor é notada à primeira vista neste clube de tiro que Newton Ramos Publio, de 54 anos, abriu há seis anos. Ele está ampliando o estabelecimento, que também é uma escola de tiro, porque os negócios estão indo muito bem. Seus 16 funcionários atendem 3.000 sócios — incluindo os dedicados ao tiro esportivo— em instalações no meio do campo, a cem quilômetros da capital paulista. Um local com bar, loja e vários estandes de treinamento onde na última quinta-feira estavam atiradores sozinhos, amigos ou casais praticando, quase todos sem máscara.

O empresário, que se define como conservador, de direita moderada, armamentista e patriota, fez campanha para Bolsonaro e está fascinado com sua gestão em geral, não apenas com o capítulo armamentista. “Só sou radical com as leis e os bons costumes, não tolero que sejam violados”, diz este ex-chefe de segurança de uma multinacional alemã que considera o Código Penal demasiado brando. Seu discurso gira em torno do “cidadão de bem” em um ambiente hostil.

Publio atribui o espetacular aumento de armas nas mãos dos brasileiros ao impulso de Bolsonaro, mas o enquadra em um problema crônico. “Os altos índices de criminalidade” são, afirma, os que levam pessoas como sua clientela a se armar para defender suas famílias e seu patrimônio. Em nenhum outro país do mundo, guerras à parte, tantos cidadãos matam e morrem violentamente. O Brasil é um imenso mercado de armas ilegais com grandes territórios dominados pelo poderoso crime organizado e múltiplas rotas do narcotráfico.

*Com informações do El País

*Foto destaque: Lela Beltrão

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José Dirceu: A tempestade que se avizinha

A tendência é um agravamento do cenário político-institucional e das condições econômicas e sociais para o país que vai atingir a todos, indistintamente, o governo e seus apoiadores –a extrema direita, a direita liberal, as elites empresariais e financeiras e a mídia monopolista. Nem mesmo a esquerda, a única que faz o confronto frontal ao governo Bolsonaro, vai escapar. Só um programa de reformas profundas no sistema tributário e financeiro associado à uma revolução social pode salvar o país.

Com certeza, caminhamos em direção a um agravamento geral politico-institucional, social e econômico. Nada de crescimento nos próximos anos. Recessão neste ano, com o fim do auxilio emergencial e o crescente desemprego, que é desigual e atinge mais os jovens, as mulheres e os negros. A pandemia continua a ser tratada, na prática, como inexistente pelo governo, embora, como nos indica o que acontece na Europa e nos Estados Unidos, poderá se agravar levando de roldão a economia. Suas consequências, que não podemos prever hoje, certamente levarão a uma maior crise social com repercussões imediatas no ambiente político-institucional.

O desprezo absoluto ao meio ambiente, à educação e à cultura, o fundamentalismo religioso e o obscurantismo caminham de mãos dadas –e o mais grave– como política de Estado. Há uma rapinagem sobre os ativos acumulados por gerações com muito trabalho, perdas humanas, sofrimento, pobreza e miséria, agora vendidos na bacia das almas via negociatas que fazem da privataria da era FHC um pequeno negócio. Não há pudor e muito menos temor. O governo e as elites econômicas e financeiras expropriam a renda do trabalho sem sofisticação, simplesmente retiram direitos e cortam gastos públicos sociais como se não fosse já gravíssima a situação social da maioria do povo brasileiro.

Insistem e persistem numa política, dita de austeridade, para os trabalhadores e classes médias, que não deu certo em nenhum lugar do mundo e que hoje é contestada até pelo FMI. Enquanto a Europa e os Estados Unidos retomam a política de endividamento e emissão de moeda via dívida pública, e seus bancos centrais e os governos mantêm a renda e o emprego, investem e financiam as empresas, aqui só se fala em teto de gastos, em dívida pública, em juros mais altos. Chegamos ao absurdo de cortar salários e aumentar impostos, não sobre a renda, a riqueza e o patrimônio, sobre lucros e dividendos, lucro sobre o capital próprio, grandes fortunas, heranças e doações, mas sobre bens e serviços, agravando ainda mais nossa estrutura tributária injusta, indireta e regressiva.

REVOLUÇÃO SOCIAL

O momento atual exige exatamente o oposto do que faz o governo Bolsonaro. Requer uma revolução social, com uma ampla reforma tributária e do sistema financeiro bancário. Não há mais tempo a perder. O Brasil reclama um plano mínimo de emergência já. Renda básica mensal imediata de R$ 600 para os inscritos no Cadastro Único e aumento imediato do valor do Bolsa Família em pelo menos 50%.

O país não pode vacilar em sustentar o investimento público em infraestrutura, habitação, saneamento, saúde e educação e inovação. Os orçamentos de 2020 e 2021 devem ser revistos para ter mais créditos extraordinários para saúde, educação e ciência e tecnologia. Com o BNDES e os investimentos públicos, podemos sustentar um programa de socorro imediato às micro, pequenas e médias empresas e fazer os investimentos que a médio prazo garantam o crescimento econômico e evitem o desastre iminente no caminho seguido pelo governo.

É uma perigosa aventura o engodo de que a pandemia passou, com seus efeitos devastadores sobre a vida e a economia, ignorando a nova onda de contaminação, ainda vigorosa, pelo coronavírus em vários países. Tão perigosa quanto a insistência na crença de que a austeridade, as privatizações e a reforma administrativa trazem de volta o crescimento econômico mesmo sem distribuição de renda.

Os fatos desmentem o fervor messiânico no neoliberalismo, que perde força no mundo. Há um novo consenso mundial sobre o papel do Estado e do investimento público e, agora, a Europa e os próprios Estados Unidos estão trilhando esse caminho. Sem pôr um fim na atual estrutura tributária e ao cartel bancário, o Brasil continuará à margem do crescimento com bem-estar social. Pior, só vai reforçar a concentração de riqueza via a expropriação da renda e do salário por juros reais absurdos e impostos regressivos.

Não venham com a desculpa do deficit e da dívida pública ou com a propaganda que estamos emitindo dinheiro inflacionário para justificar o injustificável –mais concentração de riqueza. Além do papel do BNDES e da dívida pública, temos o superavit financeiro do BC via operações cambiais que pode sustentar o programa emergencial de renda mínimo e Bolsa Família. Fora o fato de que nosso endividamento é menor que o da maioria dos países desenvolvidos, incluindo aí os Estados Unidos.

A questão central é que, enquanto no mundo se paga juros mínimos ou mesmo negativos, aqui pagamos juros reais absurdos e gastamos 5%,6% do PIB com o serviço da dívida. Muito menos é preciso vender as reservas internacionais que acumulamos durante a era Lula para equilibrar as contas públicas. Ao contrário, elas devem garantir que nosso país suporte qualquer agravamento internacional do comércio e dos empréstimos e investimentos.

Já somos prisioneiros, aqui e no mundo, do sistema bancário e financeiro. Por isso mesmo, em hipótese alguma devemos aceitar a chamada independência do Banco Central com mandatos fixos, o que representa, na prática, tornar seus diretores inamovíveis, retirando do Executivo qualquer decisão sobre política monetária e, consequentemente no cenário atual, fiscal e econômico. Já basta o poder quase total da banca sobre as últimas diretorias do BC.

ELITES CONIVENTES

Por fim, uma palavra sobre a degradação política do governo Bolsonaro, sob o olhar conivente e conciliador da maioria da elite econômica e política do país, incluindo aí a mídia monopolista, na ilusão de que o capitão continuará popular e já se adapta aos bons modos do jogo político do Centrão e da oposição liberal de direita, do “Estado de Direito” regido pelo STF. Nem mesmo as evidentes e públicas provas dadas pelo presidente de uma incapacidade para o cargo, a perigosa e nefasta presença de sua família e os riscos da volta do militarismo fazem nossa elite política, judicial e empresarial acordar para os riscos que a democracia e a nação correm.

A tempestade que se avizinha, numa combinação de crise social, econômica e institucional, colocará todos à prova. Ninguém vai escapar, mesmo a esquerda, única que se mantém em oposição frontal a este desgoverno a que estamos sendo submetidos.

 

*Originalmente publicado no Poder 360

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Vídeo – Carlos Henrique Machado: Parabéns ao grande Lula!

Carlos Henrique Machado parabeniza o grande líder político, Luiz Inácio Lula da Silva pelos seus 75 anos e conta um pouco sobre como conheceu Lula e acompanhou toda a sua trajetória desde então.

Assista:

 

*Da redação

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New York Times? Trump e Bolsonaro destruíram as defesas da América Latina contra o coronavírus

Uma reportagem do jornal norte-americano The New York Times (NYT) publicada nesta terça-feira (27) aponta semelhanças entre Jair Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na condução do enfrentamento à pandemia e afirma que ambos compartilharam “uma campanha ideológica que minou a capacidade da América Latina de responder à Covid-19”.

O NYT avalia que Trump e Bolsonaro são líderes com visões nacionalistas que ignoraram o avanço da pandemia e priorizaram o crescimento econômico e as políticas de curto prazo, além de desacreditarem de evidências científicas.

Ainda conforme a reportagem, os sistemas de saúde da América Latina, que já sofriam com problemas estruturais antes da pandemia, ficaram ainda mais vulneráveis após milhares de médicos cubanos serem expulsos de diversos países da região, devido aos ataques feitos por Trump e Bolsonaro.

“Em seguida, os dois líderes atacaram a agência internacional mais capaz de combater o vírus – a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) – citando seu envolvimento com o programa médico cubano. Com a ajuda de Bolsonaro, Trump quase levou a agência à falência ao reter o financiamento prometido no auge do surto”, destaca a reportagem do NYT.

O texto também ressalta que eles defenderam o uso da hidroxicloroquina contra a doença, apesar da falta de evidências científicas que comprovem a eficácia do medicamento.

 

*Com informações do 247

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STJ retira de pauta recurso de Lula contra condenação no caso triplex

Defesa pedia para que ação não fosse analisada nesta terça, quando ex-presidente completa 75 anos.

Oito minutos antes do início da sessão de julgamentos da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça desta terça-feira, o recurso que trata da condenação do ex-presidente Lula no caso do triplex de Guarujá foi retirado de pauta.

No caso, seria apreciado um pedido de revisão da condenação estabelecida pela própria Quinta Turma em 2019, que fixou pena de 8 anos e 10 meses de prisão para o petista, que nesta terça faz 75 anos. O caso entrou na pauta de julgamentos após liberação do relator do processo, ministro Felix Fischer, na última sexta-feira.

A defesa do ex-presidente havia entrado com um recurso para que o julgamento do STJ fosse adiado até que haja ma definição sobre o acesso aos acordos firmados entre a Petrobras e as autoridades dos Estados Unidos. Também nesta terça, o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin deu 48 horas para que a Lava-Jato se manifeste sobre o acesso dos advogados de Lula a estes acordos.

 

*Radar/Veja

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Vídeos: O dia em que a ratoeira fez a festa abraçando dois ratos

Não é todo dia que uma ratoeira pega dois ratos no mesmo esgoto. Na verdade, Augusto Nunes e Mainardi sempre carregaram as características naturais da revista Veja.

Predominantemente de direita e, por isso mesmo, usou e abusou do ódio doméstico para intoxicar o meio ambiente político no Brasil.

Mainardi e Augusto Nunes eram o basicão de uma revista que reduziu seu conteúdo ao servilismo tucano e suas tubulações sempre foram ligadas ao comando do tucanistão paulista.

Assim, não havia tratamento no esgoto para que o grau de eficiência de uma revista violenta aplicasse todos os métodos com todos os defeitos de uma imprensa de esgoto.

Mainardi sempre foi o principal produto das águas imundas que vinham da Veja e abasteciam a Globo com seu antipetismo ensandecido, transformando-o no maior dos excrementos humanos de que se tem notícia na história do jornalismo brasileiro.

Nesse aspecto, o papel de Augusto de Nunes, se comparado ao de Mainardi, era de um camundongo na busca por coletar restos de esgoto produzidos por Mainardi, este que hoje se ocupa de dar algum oxigênio a um reduzido Moro que perdeu influência política pesada depois que se aventurou na vida política, abandonando sua armadura togada.

Já Augusto Nunes, agora bolsonarista desde criancinha, é, entre as opções da baixeza jornalística que defende Bolsonaro, o que tem a oxidação mais avançada. O sujeito é realmente podre.

Por isso é motivo de comemoração a publicação dos dois vídeos abaixo pela jornalista Mônica Bergamo desancando o racista Enio Mainardi e sua cria, Diogo Mainardi, mais proeminente do ponto de vista da falta caráter.

Lógico que os vídeos viralizaram imediatamente.

Augusto Nunes, por sua vez, tomou outra chinelada indigesta da justiça por caluniar Boulos, chamando-o de gigolô de sem-teto, para irrigar o ambiente de ódio do mundo animal dos bolsonaristas. A traulitada em seu bolso vai lhe custar mais R$ 12 mil, além dos R$ 19 mil que ainda deve ao candidato do Psol à prefeitura de São Paulo.

Augusto Nunes mereceu de Boulos o seguinte comentário:

Enio Mainardi, pai de Diogo Mainardi:

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Fachin dá 48 horas para Lava-Jato se manifestar sobre pedido de Lula

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, deu 48 horas para que a Lava-Jato de Curitiba e a PGR se manifestem sobre o pedido da defesa do ex-presidente Lula para acessar a investigação sobre a Petrobras nos Estados Unidos. O ministro deu o prazo para que ambos informem se tiveram acesso ao material.

No despacho, proferido na noite desta segunda-feira, o ministro diz que “carecem as manifestações de esclarecimentos indispensáveis à elucidação da controvérsia, em específico quanto ao suposto acesso por parte do Ministério Público dos documentos almejados pelo reclamante, mediante afronta à paridade de armas”.

Por isso, Fachin pediu com urgência para que a PGR e a Lava-Jato de Curitiba se manifestem “sobre a eventual obtenção de acesso aos documentos pretendidos” pela defesa de Lula, “devendo especificar, em caso afirmativo, de que modo foram compartilhados”.

O ministro também solicitou que a Petrobras “preste esclarecimentos complementares acerca do possível fornecimento de cópia da íntegra do processo em que foram firmados o Non-Prosecution Agreement (DoJ) e o Cease-And-Desist-Order (SEC) com autoridades estadunidenses a quaisquer dos órgãos do Ministério Público”.

A defesa do ex-presidente quer acessar mais de 7 milhões de páginas relativas às investigações da Comissão de Valores Mobiliários (SEC) e do Departamento de Justiça (DoJ) dos Estados Unidos sobre a Petrobras. Segundo os advogados de Lula, os documentos são essenciais para o caso do triplex do Guarujá e do suposto recebimento de propina da Odebrecht.

Nas petições apresentadas ao STF, os advogados do ex-presidente dizem que os procuradores da Lava-Jato tiveram acesso aos três acordos que a Petrobras fez nos EUA. Por isso, pedem que tenham a mesma oportunidade. Apesar do pedido de Fachin, a condenação de Lula no caso do triplex está na pauta de julgamentos da Quinta Turma do STJ nesta terça.

 

*Com informações da Veja

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“O Fachin é nosso” nega pedido de Lula para suspender julgamento

Não há qualquer surpresa na decisão do ministro vassalo, Luis Edson Fachin. Não existe sujeito mais acovardado num STF covarde do que Fachin.

Pouco se sabe e pouco se fala do que todos nós soubemos tempos atrás, de uma caixa preta de ferramentas de extorsão montada a partir de gravações clandestinas dos procuradores da Lava Jato. E se são clandestinas, não há limite para ilegalidades. Isso significa que, se eles tinham na mira determinado personagem, membros de sua família também eram parte do conjunto da obra.

A fala de Dallagnol, “aha uhu, o Fachin é nosso”, possivelmente vem dessa certeza de quem sabe que ele é obrigado a comer nas mãos dos canalhas comandados pelo canalha Moro, com a a ajuda luxuosa da grande mídia.

Aliás, essa foi uma das partes mais tensas da entrevista de João Santana no Roda Viva, nesta segunda-feira, quando afirmou que a Lava Jato foi tri-campeã de marketing em parceria com a mídia. Mas nada disso justifica o despudor histórico de um judiciário vassalo da burguesia. Esse pacto de sangue sempre existiu.

Toda aquela afetação “erudita” dos meritíssimos a que se assiste por aí em todas as instâncias é mera peça de uma retórica teatral que se opõe à realidade do que ali dentro é praticado.

No Brasil, a justiça sempre foi e continua sendo operada como principal braço dos magnatas e todos aqueles que se acham donos dos destinos do país, uma aristocracia inculta que vive pelo menos uns 200 anos de atraso em relação à sociedade.

Fachin é apenas um bolostrô que expressa isso em sua própria imagem, mas não é o único sabujo de um sistema de justiça totalmente contaminado em seu comando pelo ódio de classe.

Promovido pelo Estado, o banho de sangue impune que se vê nas favelas contra o povo negro está diretamente ligado ao pacto, ainda escravocrata, entre o judiciário e os “donos da terra”. Não é por acaso que o agronegócio dá as cartas políticas nesse país, sobretudo quando associado aos grandes rentistas e à grande mídia, “agro é pop”.

O Brasil é, certamente, o país que tem a elite econômica mais atrasada do planeta, tal a linha mestra que conduz a cabeça arrogante dessa gente que até hoje vive com a sesmaria debaixo do braço.

Fachin, que é um anão moral, com certeza, é chantageado pelo califado de Curitiba e não se oporia a quem o tem nas mãos.

Como disse ontem João Santana, para frustração dos jornalistas tucanos do Roda Viva, “Lula é um personagem único na história”. Não foi pra isso que o programa o levou lá, a intenção era levar alguém amargo, rancoroso que pudesse buscar uma suposta vingança diante dos holofotes da TV tucana, o que frustrou a turma da chaleira tucana.

Certamente, quando João Santana fez suas críticas à Lava Jato, como a criminalização apenas do caixa-2 do PT, aliviando os demais partidos, ele não se estendeu em sua avaliação ao próprio sistema de justiça que deu a Moro o caminho de boi, talhado há séculos, de servidão desse sistema à oligarquia, da mesma forma com que se vê nas decisões de Fachin contra Lula o mesmo propósito de criminalizar a maior liderança, o maior presidente e o governo mais bem avaliado da história do Brasil, na tentativa inútil de enterrar Lula e salgar sua biografia.

Na verdade, Fachin fala muito mais de si e do próprio judiciário do que de Lula, mostrando que a sociedade terá que, num momento que já parece próximo, discutir judiciário que funciona como o principal braço institucional de quem produziu tanta desigualdade e tanta miséria nesse país.

*Carlos Henrique Machado Freitas

*Foto destaque, arte: Brasil de Fato

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